Estudo comparativo cefalométrico dos padrões dentofaciais de indivíduos portadores de oclusão normal e de más oclusões de Angle
Data
2011-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To determine the dentofacial patterns in patients presenting normal occlusion and Angle malocclusions, evaluating the possible differences in the studied measurements, considering the gender, the differences within each group and the differences among the groups. METHODS: The sample comprised 200 lateral cephamometric radiographs of young Brazilian subjects, from both genders, with average age between 11 years and 2 months and 19 years and 10 months. The sample was classified according to the type of occlusion into five groups: one group with subjects presenting normal malocclusions, and four groups with subjects presenting Angle malocclusions. Each group was equally divided according to the gender of subjects. Angular and linear measurements were evaluated in this study. RESULTS: For most measurements, males and females did not differ; among the groups, the position of the maxilla did not show a significant difference, mandibular retrognathia was notable in the groups with Class II division 1 and 2, with a few vertical imbalances with significant differences were observed; the pattern was hypodivergent for the groups with normal occlusion and Class II division 1; and neutral for Class I, Class II division 1 and Class III groups; dentoalveolar compensation was evident in Class III and Class II division 2 groups; the normal occlusion group had a more convex profile than American standards. CONCLUSION: It was possible to generally construct a few characteristics of facial morphology for some types of malocclusion. However, there is the need to individually evaluate each face, as some characteristics prevail among the different occlusion types.
OBJETIVO: avaliar os padrões dentofaciais de pacientes portadores de oclusão normal e más oclusões de Angle quanto a possíveis diferenças entre as grandezas estudadas, em relação ao sexo, dentro de cada grupo e entre os grupos. MÉTODOS: a amostra constou de 200 telerradiografias cefalométricas laterais obtidas de jovens brasileiros, de ambos os sexos, na faixa etária de 11 anos e 2 meses a 19 anos e 10 meses, apresentando dentição permanente. O material foi dividido, quanto ao tipo de oclusão, em cinco grupos: um de pacientes portadores de oclusão normal, e quatro de pacientes portadores de más oclusões de Angle, sendo cada grupo dividido igualmente quanto ao sexo. Foram avaliadas grandezas cefalométricas angulares e lineares. RESULTADOS: na grande maioria das grandezas, os sexos masculino e feminino não diferiram; entre os grupos, a posição da maxila não mostrou diferença significativa, o retrognatismo mandibular foi marcante nos grupos de Classe II divisões 1ª e 2ª e foram observados alguns desequilíbrios verticais com diferenças significativas; o padrão foi hipodivergente para os grupos de oclusão normal e Classe II, divisão 2ª, e neutro para os grupos de Classe I; Classe II, divisão 1ª; e Classe III; a compensação dentoalveolar foi evidente nos grupos de Classe III e de Classe II, divisão 2ª; o grupo de oclusão normal apresentou perfil mais convexo que os padrões americanos. CONCLUSÃO: foi possível configurar, de forma geral, algumas características da morfologia facial para alguns tipos de más oclusões. Entretanto, existe a necessidade de avaliar a face individualmente, pois algumas características permeiam entre os diferentes tipos de oclusão.
OBJETIVO: avaliar os padrões dentofaciais de pacientes portadores de oclusão normal e más oclusões de Angle quanto a possíveis diferenças entre as grandezas estudadas, em relação ao sexo, dentro de cada grupo e entre os grupos. MÉTODOS: a amostra constou de 200 telerradiografias cefalométricas laterais obtidas de jovens brasileiros, de ambos os sexos, na faixa etária de 11 anos e 2 meses a 19 anos e 10 meses, apresentando dentição permanente. O material foi dividido, quanto ao tipo de oclusão, em cinco grupos: um de pacientes portadores de oclusão normal, e quatro de pacientes portadores de más oclusões de Angle, sendo cada grupo dividido igualmente quanto ao sexo. Foram avaliadas grandezas cefalométricas angulares e lineares. RESULTADOS: na grande maioria das grandezas, os sexos masculino e feminino não diferiram; entre os grupos, a posição da maxila não mostrou diferença significativa, o retrognatismo mandibular foi marcante nos grupos de Classe II divisões 1ª e 2ª e foram observados alguns desequilíbrios verticais com diferenças significativas; o padrão foi hipodivergente para os grupos de oclusão normal e Classe II, divisão 2ª, e neutro para os grupos de Classe I; Classe II, divisão 1ª; e Classe III; a compensação dentoalveolar foi evidente nos grupos de Classe III e de Classe II, divisão 2ª; o grupo de oclusão normal apresentou perfil mais convexo que os padrões americanos. CONCLUSÃO: foi possível configurar, de forma geral, algumas características da morfologia facial para alguns tipos de más oclusões. Entretanto, existe a necessidade de avaliar a face individualmente, pois algumas características permeiam entre os diferentes tipos de oclusão.
Descrição
Citação
Dental Press Journal of Orthodontics. Dental Press International, v. 16, n. 5, p. 62-73, 2011.