Qualidade de vida e desesperança em familiares de dependentes químicos

Data
2009-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
To measure the quality of life and hopelessness of a group of women living in the outskirts of São Paulo attended at a center for assistance and support living with a drugs addicts in their homes. Participated in this sample, 56 women. They were individually interviewed in beginning of the treatment to investigate psychiatric disorders in the sample, according to diagnoses criteria of CID-10. The scales used on this study were interviews in order to gather demographical data; the CCEB survey; the WHOQOL-bref that measures life quality, the BHS (Beck Hopelessness Scale), that measures the level of hopelessness and a psychiatric assessment. It was noted that 39% of women presented minimal hopelessness, 44% light and 16% moderate / severe hopelessness. In Life Quality the physical domain was outstanding (x=14,45), followed by the social domain (x=13,26), the psychological domain (x=12,57) and the environmental domain (x=10,68). Concerning the psychiatric diagnosis, 23% (n=13) showed depression and 5% (n=3) showed anxiety. The majority of relatives presented satisfactory level of hopelessness. Nonetheless, the group with moderate/severe hopelessness demands attention and shows intervention need, especially when data is analyzed considerating the psychiatric diagnosis.
Medir o nível de Qualidade de Vida e Desesperança em um grupo de mulheres residentes na periferia de São Paulo atendidas em um centro de intervenção e apoio que convivem com um dependente químico em seus lares. Participaram desta amostra 56 mulheres. A entrevista foi realizada individualmente no início do tratamento no serviço, sendo investigados os transtornos psiquiátricos na amostra, segundo critérios diagnósticos do CID-10. Os instrumentos de avaliação aplicados foram: entrevista para obtenção de dados demográficos; o levantamento do CCEB; WHOQOL-bref que mede Qualidade de Vida e BHS (Beck Hopelessness Scale) que mede nível de desesperança, acrescido de avaliação psiquiátrica. Foi constatado que 39% das mulheres apresentam desesperança mínima; 44% leve; 16% moderada/grave. Na Qualidade de Vida destacou-se o domínio Físico (x=14,45), seguido pelo domínio Social (x=13,26), Psicológico (x=12,57) e Meio Ambiente (x=10,68). No tocante aos transtornos psiquiátricos, 23% (n=13) apresentaram depressão e 5%(n=3) apresentaram transtorno de ansiedade. A maioria dos familiares possui nível de desesperança satisfatório, porém o grupo com desesperança moderada/grave desperta preocupações e demonstra a necessidade de intervenção, principalmente quando os dados são analisados com a presença de transtornos psiquiátricos.
Descrição
Citação
Psico-USF. Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, v. 14, n. 1, p. 117-123, 2009.
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