ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE REVESTIMENTO INTERNO DE ANASTOMOSES ESOFÁGICAS EM CÃES

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Data
1999-04-01
Autores
Prado Filho, Orlando Ribeiro
Nigro, Amaury José Teixeira [UNIFESP]
Bandeira, César Orlando Peralta
Juliano, Yara [UNIFESP]
Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]
Lima, Priscila Valério
Pimenta, Alex Moisés
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
The aim of this work was to compare, in a prospective and randomized way, the use of two suture techniques: one using a PENROSE drain as an internal lining and the other using submucosal-mucosal invagination in the esophagus-esophagical cervical anastomosis. Thirty-two male dogs with an average weight between 8 and 10 Kg were distributed in two groups of 16 animals. Each group was divided into 2 subgroups based on post-operative time periods: 7 and 14 days. In each group, the morbidity and macroscopic and microscopic alterations caused by anastomosis were evaluated. No fistula and no death were observed in the pos-operative period. All animals from PENROSE drain as an internal lining group presented dysphagia by at least 7 days, while 4 animals presented transitory dysphagia for only 2 days in the invagination suture group. Optical microscopic analysis revealed deficiency of regeneration in the submucous and mucous tunics in the anastomosis with prosthesis. The results permitted to conclude that the esophagus-esophageal cervical anastomosis using a PENROSE drain as an internal lining is less efficient that executed by submucosal-mucosal invagination.
O objetivo deste trabalho foi comparar, de modo prospectivo e casualizado, duas técnicas de sutura: uma com revestimento interno com dreno de PENROSE e outra utilizando a invaginação submucosa-mucosa nas anastomoses esôfago-esofágicas cervicais. Foram utilizados trinta e dois cães machos com pesos entre 8 e 10 Kg, distribuídos em dois grupos de dezesseis animais. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos baseado nos períodos observados até o 7o e 14o dias de pós-operatórios. Em cada grupo, as anastomoses foram avaliadas em seus aspectos clínicos, macroscópicos e microscópicos. Nenhuma fístula ou óbito foi observado no pós-operatório. Todos os animais do grupo com revestimento interno com dreno de PENROSE apresentaram disfagia por tempo mínimo de sete dias, enquanto apenas quatro animais do grupo sutura com invaginação apresentaram disfagia transitória com duração máxima de dois dias. À microscopia óptica, foi observada deficiência na regeneração das túnicas submucosa e mucosa nas anastomoses com prótese. Os resultados observados permitem concluir que a anastomose esôfago-esofágica cervical com revestimento interno com dreno de PENROSE apresentou piores resultados do que a por invaginação.
Descrição
Citação
Acta Cirurgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 14, n. 2, p. 00-00, 1999.
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