Comparação da sobrevivência e dos fatores prognósticos em pacientes com adenocarcinoma gástrico T2 e T3

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2012-10-01
Autores
Jucá, Patrícia Campos
Lourenço, Laércio Gomes [UNIFESP]
Kesley, Rubens
Mello, Eduardo Linhares Riello de
Oliveira, Ivanir Martins de
Correa, José Humberto Simões
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
OBJECTIVE: To compare the survival and prognosis after surgical treatment of patients with gastric adenocarcinoma which extends to the muscular layer (T2), and patients whose tumor invades the subserosa (T3). METHODS: This was a retrospective study of 122 patients with gastric cancer invading the muscularis propria and subserosa, undergoing surgical treatment from January 1997 to December 2008 and followed-up until December 2010. We analyzed demographic, surgical and pathological variables. RESULTS: Of the 122 patients, 22 (18%) were excluded from the final analysis because they showed: positive margin or less than 15 lymph nodes in the surgical specimen, early postoperative mortality and second primary tumors. Among the 100 patients included, 75 had tumors inveding the muscularis propria (T2) and 25 with extension to the subserosa (T3). Overall survival was 83.8%, and 90.6% for T2 and 52.1% or T3. Univariate analysis showed statistical significance in: lymph node metastasis (p = 0.02), tumor size (p = 0.000), tumor pathological stage (p = 0.000), lymph node pathologic stage (p = 0.000) and staging by classification of groups TNM-UICC/AJCC, 2010 (p = 0.000). In multivariate analysis, independent prognostic factors were tumor size and lymph node pathological staging (pN). CONCLUSION: The lymph node status and tumor size are independent prognostic factors in tumors with invasion of the muscularis propria and in tumors with invasion of subserosa. T2 lesions have smaller size, lower rate of lymph node metastasis and therefore better prognosis than T3.
OBJETIVO: Comparar a sobrevivência e os fatores prognósticos, após o tratamento cirúrgico de pacientes com adenocarcinoma gástrico que compromete a camada muscular própria (T2), e de pacientes cujo tumor invade a subserosa (T3). MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 122 pacientes com câncer gástrico invadindo a muscular própria e subserosa, submetidos ao tratamento cirúrgico no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2008 e acompanhados até dezembro de 2010. Foram analisadas variáveis demográficas, cirúrgicas e anatomopatológicas. RESULTADOS: Dos 122 pacientes, 22 (18%) foram excluídos da análise final porque apresentaram: margem positiva, mortalidade pós-operatória, segundo tumor primário e menos de 15 linfonodos na peça cirúrgica. Entre os 100 pacientes incluídos, 75 apresentavam tumores com invasão da muscular própria (T2) e 25 com invasão da subserosa (T3). A sobrevivência global foi 83,8%, sendo 90,6% no T2 e 52,1% no T3. Na análise univariada apresentaram significância: metástase linfonodal (p=0,02), tamanho do tumor (p=0,000), estadiamento patológico do tumor (p=0,000), estadiamento patológico linfonodal (p=0,000) e estadiamento por grupos da classificação TNM-UICC/AJCC, 2010 (p=0,000) Na análise multivariada, os fatores prognósticos independentes foram o tamanho do tumor e o estadiamento patológico linfonodal (pN). CONCLUSÃO: O comprometimento linfonodal e o tamanho do tumor são fatores prognósticos independentes nos tumores com invasão da muscular própria e nos tumores com invasão da subserosa. O T2 apresenta menor tamanho, menor taxa de linfonodos metastáticos e consequentemente, melhor prognóstico que o T3.
Descrição
Citação
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 39, n. 5, p. 377-384, 2012.
Coleções