Perdas auditivas em paralisia facial periférica após cirurgia de descompressão

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Date
2012-06-01
Authors
Palombo, Alexandre Augusto Kroskinsque [UNIFESP]
Shibukawa, Andre Fernando [UNIFESP]
Barros, Flavia [UNIFESP]
Testa, Jose Ricardo Gurgel [UNIFESP]
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Abstract
Facial paralysis can result from a variety of etiologies; the most common is the idiopathic type. Evaluation and treatment are particularly complex. The treatment of acute facial paralysis may require facial nerve decompression surgery. Any structure near the path of the facial nerve is at risk during transmastoid decompression surgery. AIM: This is a retrospective study, carried out in order to evaluate hearing loss after transmastoid decompression and how idiopathic cases evolved in terms of their degree of paralysis in the last 15 years. MATERIALS AND METHODS: We selected the charts from 33 patients submitted to transmastoid facial nerve decompression in the past 15 years and we assessed their hearing loss and facial paralysis. RESULTS: There was a high percentage (61%) of patients with some degree of hearing loss after the procedure and in all cases there was improvement in the paralysis. DISCUSSION: The values obtained are similar to those reported in the literature. One possible explanation for this hearing loss is the vibration transmission by drilling near the ossicular chain. CONCLUSION: The surgical procedure is not risk free; indications, risks and benefits should be explained to patients through an informed consent form.
A paralisia facial pode resultar de uma variedade de etiologias, sendo a mais comum a idiopática. A avaliação e o tratamento são particularmente complexos. O tratamento da paralisia facial aguda pode envolver cirurgia de descompressão do nervo facial. Qualquer estrutura perto do trajeto do nervo facial está em risco durante a cirurgia de descompressão via transmastoidea. OBJETIVO: Estudo retrospectivo que irá avaliar a perda auditiva após descompressão via transmastoidea e a evolução do grau de paralisia nos casos idiopáticos dos últimos 15 anos. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados prontuários de 33 pacientes submetidos à descompressão do nervo facial via transmastoidea nos últimos 15 anos e avaliou-se a perda auditiva e a paralisia facial. RESULTADOS: Observou-se alta porcentagem (61%) dos pacientes com algum grau de perda auditiva após o procedimento e, em todos os casos, houve melhora da paralisia. CONCLUSÃO: O procedimento cirúrgico não é isento de riscos. Indicações, riscos e benefícios devem ser esclarecidos aos pacientes por meio de consentimento informado.
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Citation
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial, v. 78, n. 3, p. 21-26, 2012.