Sinusite aguda em crianças: estudo retrospectivo de complicações orbitárias

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2007-02-01
Autores
Mekhitarian Neto, Levon
Pignatari, Shirley Shizue Nagata [UNIFESP]
Mitsuda, Sérgio
Fava, Antonio Sérgio
Stamm, Aldo Eden Cassol [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Among the complications of sinusitis, those that involve the orbital region are the most frequent. AIM: the objective of this paper is to show an incidence of orbital cellulites (OC) secondary to acute sinusitis in children. Study design: retrospective. METHODS: After board approval, the charts of all pediatric patients diagnosed with orbital complications secondary to sinusitis, seen at the Pediatric and at the ENT clinics of the HPEV, between 1985 and 2004, were evaluated. The data was analyzed considering gender, age, clinical presentation, period of hospitalization, image study, and treatment. RESULTS: from 1985 to 2004, 25 patients were diagnosed with OC secondary to sinusitis, presenting an incidence of 6% . Males predominated, the median age was 6.5 years, and the maxillary was the most frequently involved sinus. Twenty-four patients presented mild peri-orbital swallowing. All 25 patients presented X-Ray alterations. One patient with proptosis had a subperiosteal abcess seen on the CT-scan. The average time of hospitalization was 4 days. All 25 patients received IV antibiotics, 2 required surgery. CONCLUSION: The incidence of orbital complications secondary to sinusitis is low, and although the majority of cases are early diagnosed and respond well to medication treatment, a surgical intervention may be required.
Das complicações da sinusite, as que envolvem a região orbitária são mais freqüentes. OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo mostrar a incidência de celulite orbitária (CO) como complicação de sinusite aguda em crianças. Forma de Estudo: Retrospectivo. MÉTODO: Após autorização específica, foram avaliados todos os prontuários de pacientes pediátricos, com idade até 12 anos, com diagnóstico de complicação orbitária por sinusite, admitidos na Clínica de ORL e Pediátrica do HPEV no período de 1985 a 2004. Os casos foram analisados segundo o sexo, idade, quadro clínico, seio paranasal acometido, período médio de internação, exames de imagem realizados e tratamento instituído. RESULTADO: No período de 1985 a 2004, foram diagnosticados 25 pacientes portadores de CO, apresentando uma incidência de 6%, predomínio do sexo masculino, com média de idade de 6,5 anos. O seio paranasal mais acometido foi o maxilar. 24 pacientes apresentavam edema periorbitário. Todos os 25 pacientes apresentavam velamento sinusal ao Rx. Um paciente apresentava deslocamento do globo ocular e proptose e a TC mostrava abscesso subperiosteal. O período médio de internação foi de 4 dias. 25 pacientes receberam tratamento antibiótico endovenoso e 2 foram submetidos a tratamento cirúrgico associado. CONCLUSÃO: A incidência de complicações orbitárias pós-sinusite são infreqüentes, com diagnóstico precoce evoluem bem com tratamento clínico. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 73, n. 1, p. 81-85, 2007.