Disposição e alternativas ao dirigir alcoolizado entre jovens paulistanos

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Data
2004-12-01
Autores
Pinsky, Ilana [UNIFESP]
Labouvie, Erich [UNIFESP]
Laranjeira, Ronaldo [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
The new Brazilian Traffic Code considers drinking and driving as a traffic crime. A health behavior model suggests that much of the young people's risky behavior is not planned and that questions measuring the willingness to drink and drive are useful. In face of the importance of drinking and driving as a national health problem, the objective of the present study was to analyze the behavior willingness among youngsters about to receive their driver's licenses. METHODS: The study was carried out at the São Paulo Department of Traffic (DETRAN-SP) in 1998. Data were obtained from a sample of 2,166 youths, 18 to 25 years old, who took the written drivers' license examination. Data about, among other things, alcohol consumption, willingness and alternatives to drinking and driving in the following year was examined. RESULTS: In general, individuals displayed willingness to both the risky behavior (drunk driving) and to the safe behavior (alternatives as taking a cab or getting a ride). Regression analyzes were done by dividing the sample in three groups. Several significant differences were found between the groups, suggesting that the attitudes and behaviors went on a direction from safer to riskier from groups 1 to 3. CONCLUSION: Findings suggest that prevention efforts preseting a spectrum of alternatives to drunk driving and the enforcement of drink and driving laws would be two useful addenda to the more severe laws created in the 1998 Traffic Code.
No novo código de trânsito brasileiro, a infração de dirigir sob efeito do álcool passou a ser considerada um crime de trânsito. Um modelo do comportamento de saúde dos jovens sugere que muito do seu comportamento arriscado não é planejado e que questões que examinam a disposição de dirigir alcoolizado são úteis em pesquisas sobre o assunto. Pela importância da questão do dirigir alcoolizado como assunto na saúde pública nacional, esse estudo utilizou-se do modelo de protótipo/disposição para analisar esse comportamento em jovens prestes a obter carteiras de habilitação em São Paulo. MÉTODOS: O estudo foi realizado no DETRAN-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), em 1998, entre 2.166 jovens de 18 a 25 anos de idade. Examinou-se desde medidas de consumo de bebidas alcoólicas a disposição e alternativas ao dirigir alcoolizado no ano seguinte. RESULTADOS: A maioria dos sujeitos admitia disposição tanto para o comportamento de risco (dirigir alcoolizado) quanto para o comportamento seguro (alternativas como pegar taxi e pedir carona). Foram efetuadas análises de regressão linear com a divisão da amostra em três grupos. De maneira geral, as várias diferenças com significado estatístico encontradas sugeriam que as atitudes e comportamentos seguem uma trajetória crescente de mais seguros a mais arriscados do grupo 1 ao grupo 3. CONCLUSÃO: Os achados sugerem, entre outras coisas, que campanhas de prevenção apresentando uma variedade de alternativas ao dirigir alcoolizado e o aumento da fiscalização desse comportamento seriam dois adendos básicos para a eficácia das leis mais severas do código de trânsito de 1998.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 26, n. 4, p. 234-241, 2004.
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