Estudo Morfologico da pele e das macroglandulas parotoides de Phyllomedusa distinta(Anura; Hylidae;Phyllomedusinae)

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Data
2003
Autores
Neves, Patricia Regina [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A pele dos anfibios distingue-se por apresentar glandulas; mucosas, associadas a respiracao cutanea, e granulosas, responsaveis pela producao de toxinas para a defesa. Nas filomedusas (pererecas do genero Phyllomedusa), ocorre ainda um terceiro tipo glandular, secretor de lipideos, associado a protecao contra a dessecacao. As glandulas granulosas podem, em alguns casos, aumentar de tamanho e formar acumulos em certas regioes do corpo. Dentre eles os mais conhecidos sao as macroglandulas parotoides, presentes na maioria dos sapos e nas filomedusas. As parotoides sao estrategicamente localizadas em posicao dorsal, proximas a cabeca dos anuros, possibilitando a defesa ao serem abocanhados por um potencial predador. Por existirem em diversas familias, as parotoides devem ter historias evolutivas distintas. Em filomedusas nao existiam dados morfologicos sobre estas estruturas. Este trabalho objetivou o estudo histologico, histoquimico e ultra-estrutural da pele e das glandulas parotoides de Phyllomedusa distincta comparados aos de sapos do genero Bufo. O tegumento de P. distincta segue o padrao dos anfibios anuros. No entanto, em relacao as outras pererecas, o tegumento e pouco vascularizado, o que pode indicar uma baixa atividade respiratoria tegumentar, que estaria relacionada a presenca das glandulas lipidicas, responsaveis pela impermeabilizacao cutanea. As glandulas mucosas sao de dois tipos distintos e produzem mucossubstancias neutras e acidas, alem de proteinas. As glandulas granulosas sao sinciciais e produzem principalmente material proteico. As parotoides em P. distincta, sao, de uma maneira geral, semelhantes as dos bufonideos. Apresentam, entretanto, detalhes morfologicos que as distinguem, tornando-as estruturas menos especializadas do que as dos bufonideos. As filomedusas apresentam outras estrategias de defesa, como a cor verde para camuflagem, as cores apossematicas nos flancos do corpo e a presenca de uma abundante secrecao venenosa em todo o corpo. As macroglandulas parotoides teriam, nesse caso, papel secundario na defesa desses animais
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 83 p.
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