Estudo da acao da indometancia sobre o desenvolvimento do modelo experimental de epilepsia, induzido por pilocarpina, em ratos

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Date
1998
Authors
Sambe, Nicolau Agostinho [UNIFESP]
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Dissertação de mestrado
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Abstract
A administracao sistemica da pilocarpina (PILO), um agonista colinergico muscarinico, numa dose de 380 mg/kg, rm ratos e camundongos, desencadeia seletivamente uma sequencia de disturbios covulsivos e alteracoes eletroencefalograficas, que podem ser divididas em tres diferentes periodos: (a) o periodo agudo, em que os animais apresentam crises generalizadas e evoluem para o estado do mal epiletico, perdurando em media 10 horas, (b) o periodo silencioso, em que os animais recuperam gradativamente suas condicoes pre-droga, sem alteracoes comportamentais aparentes, o quqaql varia de 4 a 44 dias e ¸ periodo cronico em que os animais passam a exibir crises epileticas espontaneas e recorrentes, que tem sido considerado um bom modelo de epilepsia do lobo temporal. Estados neuroquimicos previamente realizados neste laboratorio por CAVALHEIRO et. al. (l994), mostram que ocorre importante modificacao no sistema de neurotransmissao apos a aplicacao da PILO. Essa modificacao na neurotransmissao poderia ser responsavel para as mudancas na producao de segundos mensageiros e atividade de inumeras enzimas. A presenca da enzima monamina-oxidase, no tecido nervoso, poderia estimular a atividade da ciclo-oxigenase aumentando a producao de prostaglandinas. Esta tese relata os estudos sobre a inibicao de sintese das prostaglandina (PGs)no modelo da pilocarpina (PILO), presumivelmente consideradas agentes anticonvulsivantes (Tursi et. al. 1988) e primeiramente detectadas (PGD2, PGF2a e PGE2) aumentadas em todas as fases deo modelo da PILO (Naffah-Mazzacoratti et. al; 1995). A administracao da indometacina duas horas antes da PILO, revelou que este inibidor da ciclo-oxigenase aumenta significativamente o numero de animais que entram em crises e consequentemente desenvolvem status epilepticus, alem de aumentar de maneira dramatica o numero de crises tonicas e a mortalidade dos ratos. zzestes resultados sugerem que as prostaglandinas devem ter efeitos anticonvulsivos. O estudo na fase cronica do efeito da inibicao de sintese das prostaglandinas sobre frequencia de crises espontaneas e recorrentes e o padrao do rebrotamento das fibras musgosas do giro denteado nao mostrou diferencas aparentes entre os animais tratados com salina ou com indometancia, sugerindo portanto que os eventos basicos para o estabelecimento do processo epileptogenico ocorrem nas primeiras 24 horas que antecedem o tratamento com indometacina. epm-015348.pdf
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São Paulo: [s.n.], 1998. 112 p.
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