Engenharia Química
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Navegando Engenharia Química por Palavras-chave "Ácido lático"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Obtenção do ácido lático a partir do glicerol: uma revisão(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-01) Oliveira, Viviane Gundes [UNIFESP]; Concha, Viktor Oswaldo Cárdenas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0661599261187131; http://lattes.cnpq.br/1139457439982588Visto que nos últimos anos houve um crescimento da produção de biodiesel devido a necessidade de substituição dos combustíveis fósseis não renováveis por combustíveis provenientes de fontes renováveis, surgiu um aumento do excedente de produção de glicerol na indústria. A partir desse acréscimo, começaram a ser estudadas formas de utilização industrial para aproveitamento desse subproduto, que pode ser a produção de ácidos orgânicos, seja por via química ou fermentativa. Um dos ácidos que podem ser obtidos através do glicerol é o ácido lático, o ácido carboxílico mais abundante da natureza e com diversas aplicações nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. Além disso, o ácido lático é precursor de uma nova geração de materiais plásticos biodegradáveis como o poli ácido lático (PLA). Este trabalho teve como objetivo explorar a produção de ácidos orgânicos, especialmente do ácido lático por síntese química (catálise heterogênea) a partir do glicerol, e ao mesmo tempo abordar os conceitos de processos químicos na produção do ácido lático através da montagem de diagrama de blocos e um balanço de massa preliminar do processo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Seleção de solventes para a extração do ácido lático em soluções aquosas por meio do modelo UNIFAC(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Cunha, Richard da Silva [UNIFESP]; Silva, Luciana Yumi Akisawa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6845759105423166O ácido lático é uma substância muito utilizada nos diversos setores da indústria mundial. De fato, sua importância é observada no âmbito alimentício, cosmético, farmacêutico, têxtil etc. A produção de ácido lático pode ser feita por via química (sintética) ou via fermentativa (através de microrganismos produtores da substância), sendo esta a mais utilizada mundialmente devido sua vantagem econômica e sua maior facilidade de aplicação. Entretanto, há a necessidade de separá-lo do mosto/meio fermentativo utilizando-se de métodos eficientes, viáveis economicamente, menos nocivos ao meio ambiente e de fácil aplicação. Um dos métodos de separação mais promissores é o de extração líquido-líquido, que envolve a adição de um solvente com características desejáveis, como elevada seletividade, maior afinidade com o soluto que se deseja extrair, menor custo, menor toxicidade aos microrganismos etc. Uma etapa muito importante no projeto da extração líquido-líquido é a seleção de solventes. No entanto, a seleção de solventes por meio da determinação experimental de dados de equilíbrio líquido-líquido, demanda tempo, envolve custos e gera resíduos. Assim, uma alternativa promissora, é realizar a seleção de solventes com auxílio dos modelos termodinâmicos, que permitem a estimativa dos coeficientes de atividade e por conseguinte a determinação do coeficiente de partição, seletividade e capacidade do solvente. De fato, neste presente trabalho fora realizada a seleção de solventes usando o modelo termodinâmico UNIFAC que é um modelo de contribuição de grupos. Foram coletados 51 solventes da literatura para o cálculo de seus parâmetros: coeficiente de atividade a diluição infinita, seletividade e potencial do solvente, estes parâmetros relacionam-se com o índice de desempenho do solvente (PI – “Performance Index”) em extrair o ácido lático; além disso, foram calculados os valores dos coeficientes de partição octanol-água (Kow) para cada um dos solventes, para averiguar a respectiva toxicidade às bactérias fermentadoras. Com os valores calculados, observou-se que os solventes: p-cimeno, pineno e Limoneno (hidrocarbonetos), pentilcicloexanol, 1-decanol e 2-etil-nonanol (álcoois) apresentam maiores valores de log (Kow) consequentemente, menores riscos de toxicidade para as bactérias fermentadoras, embora possuam (todos eles) baixos valores de PI.