Navegando por Palavras-chave "tratamento de efluentes"
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- ItemEmbargoDesenvolvimento de membranas porosas de fibroína e aplicação como potencial adsorvente para a remoção de poluentes orgânicos e inorgânicos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-07) Ottaiano, Gabriel Yoshiaki [UNIFESP]; Moraes, Mariana Agostini de [UNIFESP]; Bertagnolli, Caroline; http://lattes.cnpq.br/8907220747594635; http://lattes.cnpq.br/0644374691728856; http://lattes.cnpq.br/9825769923503091A poluição ambiental preocupa todas as esferas da sociedade contemporânea, podendo atingir os solos, águas e ar, afetando a vida de todos os seres vivos em todos os ambientes. Os compostos poluentes podem ser divididos em duas categorias, os compostos orgânicos e os inorgânicos. A remoção destes poluentes reúne esforços de pesquisadores ao redor do mundo, com foco em processos de tratamento cada vez mais verdes e sustentáveis. A adsorção é uma técnica de tratamento onde os compostos poluentes ficam retidos na superfície do material adsorvente. Um dos materiais mais utilizados atualmente é o carvão ativado, porém a necessidade de tratamento para sua ativação o torna uma opção não tão atraente considerando as necessidades ambientais e ecológicas que estão sendo cada vez mais demandadas pela sociedade. Neste trabalho, objetivou-se o estudo da utilização de membranas de fibroína densas (MD) e porosas (MP) para adsorver compostos poluentes como corantes e metais tóxicos. Foram estudados os corantes azul de metileno e alaranjado de metila e diversos íons metálicos. A adsorção máxima para o azul de metileno foi de 64 mg.g-1 para MD (45 ºC) e 76 mg.g-1 para MP (45 ºC). A membrana porosa também foi capaz de suportar quatro ciclos de adsorção e dessorção mantendo a capacidade de remover até 80% do azul de metileno da solução. Em relação aos metais, as membranas de fibroína foram preferenciais para a adsorção de Cu (II), Pb (II) e Cr (III). A adsorção foi ajustada usando a isoterma de Sips e a capacidade máxima de adsorção para o Cu (II) foi de 25 mg.g-1 (25 ºC). Para a cinética, foram necessários mais de 300 minutos para atingir o equilíbrio de adsorção para a membrana densa e 90 minutos para a membrana porosa para o Cu (II) e Pb (II). As membranas porosas de fibroína tiveram a capacidade de remover os corantes e descolorir o efluente e além de adsorver tão bem como a membrana densa, tem menos etapas de produção e tem potencial para serem utilizadas em sistema contínuo para remoção de poluentes