Navegando por Palavras-chave "transtornos da alimentação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efetividade das intervenções psicossociais no tratamento dos transtornos alimentares: overview das revisões sistemáticas Cochrane(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-09-25) Costa, Marcelle Barrueco [UNIFESP]; Melnik, Tamara [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background:.The Overviews of Systematic Reviews (SRs) are devoloped by The Cochrane Collaboration in order to compile the results of multiple SRs for specific clinical condition. There are 5 SRs of psychosocial interventions for one or more Eating Disorders (EDs) published in The Cochrane Library up to now. Due to the high rate of relapse, chronicity and the possibility of migration of a type of Eating Disorder to another, a single document that presents the scientific evidence on psychosocial interventions can facilitate the decision making in health. Objective: To conduct an Overview of Cochrane Systematic Reviews on the effectiveness of psychosocial interventions in treatment of EDs. Methods: We performed a critical evaluation of all Cochrane Systematic Reviews (CSRs) published in The Cochrane Library about psychosocial interventions for EDs. The AMSTAR instrument with 11 items was used for evaluate the quality of included SRs. Results: Five CSRs were included (90 studies, 5487 participants), as shown in the Table 1. The main outcome analyzed was symptomatic remission. The categories of EDs were analyzed separately (Anorexia Nervosa (AN); Bulimia Nervosa (BN); Binge Eating (BED); (EDs). All 5 CSRs were assessed as high quality according to the AMSTAR. Conclusions: Current evidences suggest that for AN, Family Therapy may be effective for younger patients; For BN and BED, Cognitive Behavior Therapy is effective and your combination with antidepressants too, despite likely side effects; For BED, self-help may be effective as first step and less for BN also. However, are required further studies with larger samples, which analyses treatments according to ages, chronicity of disease, psychiatric comorbidities (especially anxiety and depression) and subtypes of EDs. Furthermore, preventive and promotional strategies are needed as well as the dissemination of knowledge on EDs for health professionals in general.
- ItemSomente MetadadadosRevisão sistemática sobre a categoria diagnóstica dismorfia muscular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-07-30) Santos Filho, Celso Alves dos [UNIFESP]; Claudino, Angelica de Medeiros Claudino [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: 1. Coletar, analisar e sintetizar as evidências da literatura científica acerca do constructo dismorfia muscular segundo definição de Pope et al. (1997); 2. discutir, com base nos achados, a classificação nosológica adequada para este quadro considerando-se seu perfil psicopatológico e, 3. contribuir para a discussão sobre sua potencial inclusão enquanto categoria específica em futuras classificações de transtornos mentais com base nos critérios de Blashfield et al. (1990). Métodos: Realizou-se uma busca sistemática por artigos publicados entre Janeiro/1997 a Dezembro/2011 nas bases eletrônicas MEDLINE, PsycNET, LILACS, SciELO e EMBASE e no periódico International Journal of Eating Disorders utilizando os termos: muscle dysmorphia, bigorexia, reverse anorexia, drive for muscularity, bodybuilding dependence e body image disorder. Uma atualização da busca foi posteriormente realizada na base MEDLINE (até Agosto/2013). Os tipos de estudos que preenchiam critérios de inclusão foram estudos epidemiológicos e analíticos que se basearam nos critérios de Pope et al. (1997) para diagnosticar a dismorfia muscular, enquanto artigos teóricos, qualitativos e de validação de instrumentos foram excluídos. A avaliação da qualidade metodológica dos trabalhos selecionados (nível de evidências) se deu com base nas diretrizes Evidence-Based Mental Health e do National Health and Medical Research Council. A adequação da inclusão da dismorfia muscular nos manuais diagnósticos psiquiátricos foi examinada utilizando-se os critérios propostos por Blashfield et al. (1990). Resultados: A busca inicial identificou 4152 artigos dos quais apenas 27 foram considerados elegíveis após a revisão sequencial dos títulos, resumos e dos textos integrais (em co-revisão). A maior parte dos estudos era de corte transversal e envolveram amostras pequenas, não clínicas e de homens estadunidenses. Nenhum estudo epidemiológico foi identificado. Todos os artigos coletados foram classificados no menor nível hierárquico de evidências das diretrizes, em função dos desenhos dos estudos. Quanto à classificação nosológica, 41% das pesquisas consideraram as evidências disponíveis insuficientes para a inclusão da dismorfia muscular em alguma classe de transtornos psiquiátricos pré-existentes, 30% classificaram como um subtipo de transtorno dismórfico corporal, 22% como um transtorno alimentar e 7% como pertencente ao espectro obsessivo-compulsivo. A literatura revisada não satisfaz as diretrizes de Blashfield et al. (1990) para apoiar a inclusão da dismorfia muscular como entidade específica em sistemas classificatórios já que não existiam estudos realizados por mais de um grupo de pesquisadores avaliando: a confiabilidade do diagnóstico de dismorfia muscular; a frequência com que os sintomas coexistem ou a diferenciação apropriada desta categoria com outros transtornos psiquiátricos existentes. Conclusões: As evidências encontradas não são suficientes para assegurar a validade, utilidade clínica, a classificação nosológica e a adequada inclusão da DM nos sistemas classificatórios de doenças mentais.