Navegando por Palavras-chave "tams - endostatina"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosCaracterização fenotípica e funcional de macrófagos oriundos do carcinoma renal metastático após terapia gênica com endostatina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-31) Foguer, Karen [UNIFESP]; Marumo, Maria Helena Bellini Marumo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O carcinoma de célula renal (CCR) é o tipo de câncer renal mais comum e representa cerca de 3 a 5% dos tumores malignos humanos. Aproximadamente 90% desses tumores tem origem no túbulo contorcido proximal. O subtipo mais comum em adultos é o CCR de células claras (CCRcc). Grande parte dos pacientes com CCR de células claras possui mutação no gene supressor tumoral de von Hippel-Lindau (VHL), ocasionando em um aumento da transcrição de diversos fatores promotores da angiogênese. A angiogênese é um processo importante para a progressão e metástase tumoral e também na presença do infiltrado inflamatório. Os macrófagos associados ao tumor (TAMs) são os elementos mais abundantes do infiltrado inflamatório. Estes podem desempenhar atividade pró-inflamatória (macrófagos M1), sendo benéficos no combate ao crescimento tumoral, ou anti-inflamatória (macrógafos M2), favorecendo ao desenvolvimento tumoral. Inibidores endógenos da angiogênese são moléculas que estão presentes em nosso organismo em condições normais e patológicas. A endostatina (ES) é o segmento carboxi-terminal do colágeno XVIII, liberado quando há a clivagem do domínio NC1, que apresenta atividade antiangiogênica. Experimentalmente a ES tem mostrado resultados promissores no tratamento do CCR primário e metastático. Camundongos submetidos com terapia gênica com ES apresentaram diminuição no número de nódulos metastáticos com alteração do perfil do infiltrado inflamatório caracterizando uma reposta Th1. Neste trabalho avaliamos as características funcionais dos macrófagos nos nódulos metastáticos de camundongos submetidos à terapia antiangiogênica com ES. O tratamento com a ES promoveu um aumento significativo nos níveis circulantes de ES e a taxa de sobrevida foi significativamente maior nos animais tratados. Os resultados obtidos nesse projeto indicam que o tratamento antiangiogênico com ES apresenta como mecanismo antitumoral secundário a redução da população de macrófagos M2 no microambiente tumoral.