Navegando por Palavras-chave "pó de madeira"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de compósitos de PCL e pó de madeira(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-20) Cintra, Sheila Cristina [UNIFESP]; Montagna, Larissa Stieven; Passador, Fábio Roberto; http://lattes.cnpq.br/0152213852695153; http://lattes.cnpq.br/6872952353977748; http://lattes.cnpq.br/6041647409792564Materiais poliméricos são bastante utilizados em diversos setores devido à sua alta resistência à degradação. A maioria dos polímeros, contudo, são provenientes de fontes não renováveis e podem comprometer o meio ambiente caso seja feito um descarte inadequado. Visando diminuir os impactos ambientais, o presente Trabalho de Conclusão de Curso propôs o desenvolvimento de compósitos a partir de policaprolactona (PCL), um polímero biodegradável, reforçado com pó de madeira (PM) com teores de 0, 5 e 15% em massa dessa carga natural. Os corpos de prova foram obtidos por meio de uma extrusora de dupla rosca, seguido por prensagem à quente. Foram realizados ensaios de absorção de água, ângulo de contato, envelhecimento em estufa, resistência ao impacto Izod, dureza Shore D e resistência à tração uniaxial. Por fim, foram feitas análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Pelos resultados encontrados, notou-se que é possível desenvolver compósitos a base de PCL e pó madeira como reforço, sem nenhum tratamento superficial a partir de uma extrusora, apresentando grande potencial para substituir polímeros de fontes não renováveis. Observou-se que a presença do reforço contribui na degradação por hidrólise devido ao seu caráter hidrofílico. Conforme o aumento no teor de PM, principalmente para o PCL/15% PM, o material se tornou mais rígido devido ao aumento do módulo elástico correspondente a 61% em relação ao PCL puro. Ao analisar a morfologia dos corpos de prova, os compósitos de PCL com de PM apresentaram, de maneira geral, boa adesão interfacial com a matriz polimérica. Por sua vez, o compósito de PCL com adição de 5% em massa de PM apresentou resultados bastante satisfatórios em relação às propriedades mecânicas e térmicas, com uma boa interação com a matriz de PCL.