Navegando por Palavras-chave "câncer de colo uterino"
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- ItemSomente MetadadadosCâncer de colo uterino: complicações renais e sobrevida apósnefrostomia percutânea(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-11-30) Souza, Alzira Carvalho Paula de [UNIFESP]; Kirsztajn, Gianna Mastroianni Kirsztajn [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O CCU representa uma das neoplasias mais frequentes no sexo feminino, especialmente nos países em desenvolvimento, com significativa taxa de mortalidade, constituindo-se em verdadeiro problema de saúde pública (BORSATO, 2011). É doença passível de cura completa quando tratada em fases iniciais (NAKAGAWA, 2011). No ano de 2010, o CCU foi o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, perdendo apenas para o câncer de mama, com uma estimativa de 18.430 casos, em 2011 (BORSATO, 2011; INCA, 2011). Nas regiões menos desenvolvidas, sobretudo a região norte do País e no norte do Mato Grosso, o CCU foi considerada a doença neoplásica mais comum no sexo feminino em 2011(BRASIL, 2011 apud NAKAGAWA 2011). O prognóstico do CCU depende basicamente do estadio clínico no momento do diagnóstico. Apesar dos avanços terapêuticos observados nas últimas décadas no tratamento do CCU, o prognóstico das pacientes não melhorou de forma significativa. Na abordagem terapêutica dos casos avançados, não existe padronização, a escolha da terapêutica está associada às condições clínicas da paciente; dessa forma, o tratamento geralmente é de cunho paliativo (FEBRASGO, 2011). A condução terapêutica nas complicações obstrutivas urinárias nos casos avançados de CCU é sempre problemática, devendo-se priorizar nesses casos a qualidade de vida da paciente, com alívio da dor, garantia de higiene e assistência psicológica. As cirurgias eventualmente realizadas têm intenção paliativa, sendo a NFT uma das mais frequentemente executadas com este fim (ALVES et al., 2001). Após o desenvolvimento do CCU avançado, a mulher doente passa em geral a ocupar leitos hospitalares por longos períodos, necessitando de tratamento de alta complexidade, além de comprometer sua capacidade produtiva e seu convívio familiar, o que acarreta prejuízos sociais e psicológicos. No serviço de Nefrologia do HOL, temos observado um número significativo de pacientes com complicações obstrutivas urinárias, na maioria das vezes com IRA, que acarreta a necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) de urgência.