Navegando por Palavras-chave "antitumorais"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A glimpse on biological activities of tellurium compounds(Academia Brasileira de Ciências, 2009-09-01) Cunha, Rodrigo Luiz Oliveira Rodrigues [UNIFESP]; Gouvea, Iuri Estrada [UNIFESP]; Juliano, Luiz [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tellurium is a rare element which has been regarded as a toxic, non-essential trace element and its biological role is not clearly established to date. Besides of that, the biological effects of elemental tellurium and some of its inorganic and organic derivatives have been studied, leading to a set of interesting and promising applications. As an example, it can be highlighted the uses of alkali-metal tellurites and tellurates in microbiology, the antioxidant effects of organotellurides and diorganoditellurides and the immunomodulatory effects of the non-toxic inorganic tellurane, named AS-101, and the plethora of its uses. Inasmuch, the nascent applications of organic telluranes (organotelluranes) as protease inhibitors and its applications in disease models are the most recent contribution to the scenario of the biological effects and applications of tellurium and its compounds discussed in this manuscript.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Muito além do praziquantel: uma revisão sobre o reposicionamento de fármacos contra esquistossomose nos últimos 10 anos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Castro, Renato Ferreira de [UNIFESP]; Santos, Katia Cristina Pereira Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4758763489087525A esquistossomose é uma doença parasitária causada por Schistosoma spp. Possui alta morbidade, pois causa falência hepática na forma intestinal, e hematúria e infertilidade na forma urogenital. O praziquantel é atualmente o tratamento de escolha da doença, entretanto seu uso massivo gera preocupação sobre o surgimento de cepas resistentes. O reposicionamento de fármacos é uma abordagem promissora na busca de novos fármacos anti-parasitários, pois reduz o tempo e custos de pesquisa. Neste trabalho foram revisados 48 artigos que descreveram o uso de 123 fármacos em testes in sílico, in vitro, in vivo, e ensaios clínicos como candidatos ao seu reposicionamento no combate da esquistossomose no período entre 2013 e 2023. Das classes de fármacos utilizados nos testes de reposicionamento os antitumorais, fármacos com ação no sistema cardiovascular, antimicrobianos e antimaláricos tiveram maior número de representantes e destaque. A maior parte dos fármacos foi testada apenas in vitro na espécie S. mansoni, nas fases de vermes adultos e esquistossômulos. Nos estudos realizados in vivo, a maioria dos fármacos foi administrada na fase patente da doença, por via oral. A miltefosina foi o fármaco mais testado nesta última década; entretanto os fármacos mais eficientes testados in vivo com base nas taxas de redução da carga de vermes e de ovos em administrações em fase pré-patente da infecção foram a artemisinina combinada com naftoquina fosfato e citrato de tamoxifeno, respectivamente. Já a prometazina foi o fármaco mais eficiente administrado na fase patente (maiores taxas de redução da carga de vermes e de ovos), sendo este um candidato interessante a ser utilizado no combate desta parasitose. Destacamos a importância de testar os fármacos reposicionados em outras espécies do gênero, além de S. mansoni, pois podem apresentar taxa de eficácia variável. Esta revisão da literatura reforça que o reposicionamento de fármacos é uma estratégia útil na busca de novos fármacos no combate da esquistossomose, porém deve ser realizada com cautela e não deve ser a única estratégia usada para este fim.