Navegando por Palavras-chave "anti-VEGF"
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- ItemEmbargoAção de heparinas na atividade antiangiogênica in vitro e in vivo: potencialização do efeito de anti-VEGF pela heparina 6-O-dessulfatada(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-07) Fetter, Bruna Zancanelli [UNIFESP]; Dreyfuss, Juliana Luporini [UNIFESP]; Regatieri, Caio Vinicius Saito [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3274977342997227; http://lattes.cnpq.br/2390066977030420; http://lattes.cnpq.br/4393528345310776A angiogênese, processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir de uma vasculatura preexistente, desempenha um papel crucial em várias doenças oculares, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Seu processo é altamente controlado por uma interação complexa de fatores pró-angiogênicos e antiangiogênicos. A molécula reguladora pró-angiogênica mais estudada nesse processo é o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que desempenha uma função importante na sobrevivência, proliferação e migração de células endoteliais. O Bevacizumabe (Bev), uma versão humanizada do anticorpo monoclonal anti-VEGF, foi desenvolvido para atuar na redução da angiogênese em várias doenças, como o câncer e neovascularização ocular. A heparina, um glicosaminoglicano sulfatado, também apresenta capacidade de se ligar e modular a atividade do VEGF, tendo demonstrado através de suas formas quimicamente modificadas um comportamento de fator antiangiogênico. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial antiangiogênico da heparina quimicamente modificada 6-O-dessulfatada (Hep6-O) e a possível potencialização da ação antiangiogênica da combinação de Hep6-O + Bev para o desenvolvimento de novas terapias antiangiogênicas. Para isso, Hep6-O foi modificada a partir da heparina suína não fracionada (HNF); em seguida, foi avaliada a atividade anticoagulante de HNF e Hep6-O. Para os ensaios in vitro, utilizaram-se as Células Endoteliais da Aorta de Coelho (RAEC) para investigar a viabilidade, proliferação, migração celular, formação de estruturas do tipo capilar e síntese de glicosaminoglicanos sulfatados (GAGs) após o tratamento com Hep6-O, Bev e Hep6-O + Bev. Os ensaios in vivo utilizaram o modelo de neovascularização de coroide induzida por laser (CNV) em ratos Zucker magros tratados com injeção intravítrea de Hep6-O, Bev e Hep6-O + Bev, analisados em microscópio de imunofluorescência (CEUA 9900220818). Além disso, estudos de Ressonância Plasmônica de Superfície (SPR) e Dicroísmo Circular (CD) foram conduzidos para avaliar a interação molecular e as alterações na estrutura secundária de fatores de crescimento (FGF-2, PDGF-BB e VEGF-165) frente a HNF, Hep6-O, Bev e suas combinações. Os resultados indicam que Hep6-O apresentou baixa atividade anticoagulante quando comparada à HNF. Os estudos in vitro mostraram que RAECs tratadas com Hep6-O, Bev e Hep6-O + Bev não apresentaram citotoxicidade em nenhuma concentração testada. Por outro lado, Hep6-O apresentou efeito antiangiogênico, sendo este efeito potencializado por Hep6-O + Bev quando comparado com Hep6-O ou Bev isolados, levando a uma redução significativa na proliferação, formação de estruturas tipo tubo capilar e migração das células endoteliais em todas as concentrações testadas quando comparadas ao controle. Em relação a síntese de GAGS, Hep6-O + Bev estimulou a biossíntese de GAGs sulfatados, principalmente o heparam sulfato secretado para o meio de cultura, sendo este aumento maior quando comparado aos tratamentos isolados com Hep6-O ou Bev. Os estudos in vivo mostraram uma redução significativa na área de neovascularização de coróide após 14 dias de injeção intravítrea de Hep6-O e Bev quando comparadas ao controle (salina), sendo este efeito potencializado por Hep6-O + Bev. Os dados de SPR mostraram que dependendo do fator de crescimento, há ligação entre as heparinas e o domínio de ligação aos fatores de crescimento aqui avaliados, enquanto os espectros de CD indicaram mudanças conformacionais nas proteínas e modulação de suas atividades. Com isso conclui-se que Hep6-O apresenta características de fator antiangiogênico, potencializando a ação do Bev, sugerindo uma possível sinergia entre as duas moléculas na inibição da angiogênese. Hep6-O não apenas mantém suas propriedades antiangiogênicas, mas também apresenta baixa atividade anticoagulante, o que pode reduzir os riscos associados a terapias prolongadas. Os ensaios de interação molecular mostraram que Hep6-O modula a ligação do VEGF e do FGF aos seus receptores, interferindo na ativação desses fatores e inibindo a angiogênese de forma mais eficaz quando em combinação com Bev. Estes achados sugerem que a coadministração de Hep6-O + Bev pode representar uma estratégia promissora para o tratamento de doenças neovasculares, como a DMRI. Estudos clínicos futuros são necessários para validar os efeitos terapêuticos dessa combinação e explorar o seu potencial completo.
- ItemSomente MetadadadosIntravitreal bevacizumab monotherapy in myopic choroidal neovascularisation: 5-year outcomes for the PAN-American Collaborative Retina Study Group(Bmj Publishing Group, 2018) Chhablani, Jay; Paulose, Remya Mareen; Lasave, Andres F.; Wu, Lihteh; Carpentier, Cristian; Maia, Mauricio [UNIFESP]; Lujan, Silvio; Rojas, Sergio; Serrano, Martin; Berrocal, Maria H.; Arevalo, J. FernandoPurpose To report the long-term anatomical and visual outcomes of intravitreal bevacizumab (IVB) monotherapy in naive choroidal neovascularisation (CNV) caused by myopia. Methods Retrospective analysis of naive CNV secondary to myopia that underwent antivascular endothelial growth factor monotherapy was performed. Collected data included demographic details, clinical examination details including visual acuity at presentation and follow-up with imaging and treatment details. Main outcome measures were resolution of CNV activity at the last visit. Secondary outcomes included change in visual acuity, number of injections and adverse events. Results Thirty-three eyes of 31 subjects with a mean age of 51.4816.4 years were included. The mean follow-up was 66.47 months. 27 eyes had type 2 CNV and the rest seven eyes had type 1 CNV. The mean number of IVB injections per eye was 4.9. Mean visual acuity at baseline reduced from 0.65 +/- 0.33logMAR units (Snellen equivalent=20/89) to 0.73 +/- 0.50logMAR units (20/107) at final follow-up (p=0.003). The mean central macular thickness decreased from 309.31 +/- 86 mu m at baseline to 267.5 +/- 70.89 mu m at the last visit (p=0.03). However, visual acuity was maintained (+/- 1line of baseline) in 13 eyes (39.4%), 2line improvement in nine (27.3%) eyes and more than two lines worsening in 11 eyes (33.3%). Foveal atrophy was observed at baseline and last visit in 6 (12.5%) and 14 (29.1%), respectively (p=0.007). No systemic adverse events were observed. Conclusion IVB monotherapy is safe and effective for long-term treatment of CNV secondary to myopia in real life.
- ItemSomente MetadadadosINTRAVITREAL INJECTIONS OF ZIV-AFLIBERCEPT FOR DIABETIC MACULAR EDEMA: A Pilot Study(Lippincott Williams & Wilkins, 2016) de Andrade, Gabriel Costa [UNIFESP]; de Oliveira Dias, Joao Rafael [UNIFESP]; Maia, Andre [UNIFESP]; Farah, Michel Eid [UNIFESP]; Meyer, Carsten H. [UNIFESP]; Rodrigues, Eduardo Buchele [UNIFESP]Purpose:Diabetic macular edema is the leading cause of blindness in young adults in developed countries. Beyond metabolic control, several therapies have been studied such as laser treatment and intravitreal injections of corticosteroids or anti-vascular endothelial growth factor drugs. In terms of public health the long-term treatment with the current available drugs is very expensive and new therapies with the same or better effect should be investigated. This study sought to evaluate the efficacy and safety of intravitreal injections of ziv-aflibercept for the treatment of diabetic macular edema.Methods:Seven consecutive patients with diabetic macular edema were enrolled. A complete examination, including full-field electroretinography, visual acuity, central retinal thickness, and evaluation of systemic and ocular complications, was performed before and at 24 weeks after intravitreal injections of ziv-aflibercept. The seven patients were submitted to six consecutive intravitreal injections of ziv-aflibercept with a 4-week interval.Results:No significant differences were found in the amplitude or implicit time of any electroretinography component after intravitreal injections of ziv-aflibercept, and no systemic or ocular complication was observed. The improvement of visual acuity was significant at 24 weeks (P < 0.05). The central retinal thickness significantly decreased during the course of 24 weeks.Conclusion:Intravitreal injections of ziv-aflibercept seem to be a safe and effective treatment option for diabetic macular edema.