Navegando por Palavras-chave "Youth and Adult Education"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)EJA do ensino médio em Diadema - possibilidades e contornos em um ano de pandemia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-30) Pires, Fernando Ferreira [UNIFESP]; Stoco, Sérgio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1841861158078886; http://lattes.cnpq.br/2139840511266503A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma oportunidade de retorno aos estudos para aqueles que não conseguiram ou não puderam estudar na idade regular. Modalidade de ensino presente no Brasil desde os primórdios de nossa história, foi ganhando diversos contornos ao longo dos séculos. No entanto, o acesso e a permanência na EJA nem sempre é algo fácil. Considerando que no ano 2020 tivemos a pandemia do novo coronavírus que forçou o fechamento das escolas, por se tratar de um ambiente com alto potencial de transmissão, as dificuldades de atendimento pedagógico a este público aumentaram. Estudar, o que já era difícil para o grupo dos jovens e adultos, encontrou agora as barreiras da educação remota. Para a escola e para os educadores essa dificuldade não foi menor. Planejar e executar ações de educação para jovens e adultos de maneira remota exige preparo, rompimento de tabus e direcionamento das instâncias que regem a educação. Esta pesquisa utilizou-se de uma análise das oito escolas que oferecem vagas de EJA no ensino médio em Diadema/SP e tem por objetivo compreender como foi planejado e desenvolvido o trabalho no ano de 2020. Mais especificamente, buscou-se compreender o processo de demanda das vagas, o rendimento escolar, o atendimento e ociosidade das escolas na oferta de vagas, o processo de avaliação dos alunos e a busca ativa para encontrar aqueles em potencial de evasão. Para isso, fizemos um levantamento bibliográfico dos aspectos políticos e legais, em âmbito nacional e estadual, que consideraram a viabilidade de oferta de escolarização nessa modalidade. Para atingir nossos objetivos específicos nos utilizamos de dados extraídos da Secretaria Escolar Digital a fim de compreender como essas situações se desenvolveram em cada escola, e fizemos entrevista semiestruturada com os profissionais de educação que lideraram esses processos para que pudéssemos verificar as possíveis similaridades e/ou discrepâncias nessa atuação dentro da mesma rede de ensino, com a intenção de compreender os limites e as possibilidades de ação na EJA em meio ao caos institucional causado, não só pela pandemia, quanto pela ausência de legislações que orientassem e amparassem as ações na modalidade. Verificamos que, sobrevindo a pandemia, o vazio de orientações para a modalidade forçou com que as escolas tomassem decisões locais dissonantes umas das outras, movimento causado também pela ausência de uma rede de interação entre as escolas de EJA com coordenação e orientação regional ou estadual para gerir os processos, o que reforça, apesar dos esforços de alguns educadores, uma política de exclusão continuada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Política educacional para Educação de Jovens e Adultos na rede estadual paulista (1995–2018)(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-26) Silva, Caio Cabral da [UNIFESP]; Jacomini, Márcia Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4864013782006939; http://lattes.cnpq.br/9814900669251967Esta pesquisa teve como objeto de estudo as políticas públicas para Educação de Jovens e Adultos (EJA) do estado de São Paulo no período de 1995 a 2018. O objetivo foi verificar que medida tais políticas coadunaram com o direito à educação dessa população e, mais especificamente, examinar as iniciativas da Secretaria de Estado da Educação no campo da EJA nesse período, com destaque para a EJA de presença obrigatória e para o modelo do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja); averiguar as prescrições oficiais e a percepção de técnicos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, professores, professores coordenadores e diretores de uma escola regular e de um Ceeja no que diz respeito às políticas para essa modalidade; analisar a oferta de vagas no estado de São Paulo para a modalidade EJA, de forma articulada com dados oficiais e estatísticos; examinar a forma como o investimento público ocorreu e o montante transferido para iniciativa privada por meio de parcerias. Partiu-se da hipótese de que a política educacional para jovens e adultos no período foi o que se poderia chamar de “ausência de política” na medida em que não se constituiu num projeto coerentemente organizado em torno de objetivos a serem realizados, mas num conjunto de ações que buscam responder às demandas educacionais, às pressões sociais e à legislação nacional relativa ao direito à educação. Entre os autores que constituíram o referencial teórico para a investigação, destacam-se: Dye (2013) e Lasswell (1936) para a definição de políticas públicas; Gramsci (2014) para conceituação de Estado integral, sociedade política e sociedade civil; Dardot e Laval (2016) sobre a racionalidade neoliberal; Di Pierro (2000, 2001), Di Pierro e Ximenes (2011), Fávero e Motta (2015), Haddad (2002), Paiva (2015) e Ribeiro, Haddad e Catelli Junior (2014) para as reflexões sobre a modalidade EJA. Trata-se de pesquisa qualitativa em educação (LÜDKE; ANDRÉ, 1986) com análise de dados estatísticos, estudo documental (CELLARD, 2008) e pesquisa de campo envolvendo a realização de entrevistas semiestruturadas (RICHARDSON, 2015) com agentes formuladores e implementadores de políticas públicas educacionais. Foram realizadas nove entrevistas em que foi possível ter contato com a percepção de professores, coordenadores, diretores e técnicos do órgão central que atuaram diretamente com a modalidade EJA entre 1995 e 2018. As entrevistas foram analisadas a partir de três categorias que emergiram de seu conteúdo, a saber: escola; formação docente e condições de trabalho; escola e sociedade civil (BARDIN, 2004). Concluiu-se que a adesão de princípios da Nova Gestão Pública reflete na EJA, especialmente em na política de parcerias com entidades da sociedade civil para oferta de alfabetização; no direcionamento de jovens do ensino regular para a modalidade com intuito de melhorar indicadores educacionais e na não priorização da EJA no orçamento e políticas públicas. Portanto, São Paulo não possui uma política sistemática para atendimento educacional da população jovem, adulta e idosa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Produção acadêmica sobre Educação de Jovens e Adultos (2000- 2010)(Universidade Federal de São Paulo, 2018-08-23) Silva, Caio Cabral da [UNIFESP]; Jacomini, Márcia Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4864013782006939; http://lattes.cnpq.br/9814900669251967