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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da mobilidade do ombro no atleta de crossfit® - estudo observacional transversal(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-26) Rosa, João Roberto Polydoro [UNIFESP]; Astur, Diego da Costa [UNIFESP]; Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]; Ejnisman, Benno [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0399504221133550; http://lattes.cnpq.br/1124807952912223; http://lattes.cnpq.br/6230616550486112; http://lattes.cnpq.br/8531307093041592Introdução: O CrossFit® é um programa de treinamento e condicionamento físico que tem despertado interesse e ganhando reconhecimento entre a população que realiza atividades físicas. Os estudos baseados em questionários encontraram o ombro como a região mais comumente acometida no CrossFit®. O arco de movimento anormal do ombro está relacionado com desordens incluindo impacto subacromial, impacto interno e lesões labiais. Objetivos: Avaliar o arco de movimento do ombro de atletas de CrossFit® e realizar uma comparação lado dominante e não dominante. Tipo de estudo: Estudo transversal. Métodos: Foi aplicado um questionário por um avaliador e mobilidade articular foi avaliada por outro avaliador especialista de ombro e cotovelo, antes do início do treinamento, de acordo com as orientações da Sociedade Americana de Cirurgiões de Ombro e Cotovelo (ASES). Todas as medidas foram realizadas com goniômetro graduado e o ombro não dominante foi utilizado para parâmetro para avaliarmos possíveis ganhos e perdas do arco de movimento. O déficit de rotação medial maior do que 10%, em relação ao arco de movimento contralateral e o déficit de rotação medial dividido pelo ganho de rotação lateral maior do que 1, foram calculados para avaliarmos os atletas com o “ombro em risco” descrito por Burkhart et al. Resultados: Foram avaliados 159 atletas de Crossfit®, sendo excluídos 28 atletas devido aos critérios adotados de não inclusão e exclusão, o que nos propiciou uma amostra final de 131 atletas. Dos 131 atletas avaliados, foram constatados 95 atletas do sexo masculino e 36 atletas do sexo feminino, a média de idade foi 33,7 anos, de peso 78 kg, de altura 1,72m, com tempo de prática médio de 41,3 meses (3,44 anos) e com frequência média de 4,95 dias na semana. Em relação à mobilidade do ombro, encontramos uma média de perda de arco de movimento (ADM) do ombro dominante de 8,58 graus. Tomando como exemplo todos os atletas, nós temos que a média do arco de movimento do ombro dominante foi de 135,7 contra 144,3 do Não Dominante (p-valor <0,001). Destaca-se também média de déficit de rotação medial (DRM) do ombro dominante de 11,3 graus e um ganho de rotação lateral (GRL) do ombro dominante de 2,76 graus. Em 62,6% (82 atletas) foi identificado discinesia escapular. Foram identificados situação de Ombro em Risco estatisticamente significante de 61,8% (81 atletas) contra apenas 38,2% sem Ombro em Risco (p<0,001). Foi identificada correlação do déficit de força de rotação lateral em 90 graus de adução e presença de dor no ombro em algum momento, com uma média de déficit de -0,681kg em pacientes sem dor contra 0,526kg em pacientes com dor (p< 0,001). Conclusão: O ombro dominante dos atletas de CrossFit® adultos, neste estudo, apresentou diferenças significativas de arco de movimento (ADM) e rotação medial quando comparado ao seu ombro não dominante.