Navegando por Palavras-chave "Water contamination"
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- ItemSomente MetadadadosRemoval of glyphosate herbicide from water using biopolymer membranes(Elsevier B.V., 2015-03-15) Carneiro, Rafael T. A.; Taketa, Thiago B.; Gomes Neto, Reginaldo J.; Oliveira, Jhones L.; Campos, Estefania V. R.; Moraes, Mariana A. de [UNIFESP]; Silva, Camila M. G. da; Beppu, Marisa M.; Fraceto, Leonardo F.; Univ Estadual Paulista; Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Enormous amounts of pesticides are manufactured and used worldwide, some of which reach soils and aquatic systems. Glyphosate is a non-selective herbicide that is effective against all types of weeds and has been used for many years. It can therefore be found as a contaminant in water, and procedures are required for its removal. This work investigates the use of biopolymeric membranes prepared with chitosan (CS), alginate (AG), and a chitosan/alginate combination (CS/AG) for the adsorption of glyphosate present in water samples. the adsorption of glyphosate by the different membranes was investigated using the pseudo-first order and pseudo-second order kinetic models, as well as the Langmuir and Freundlich isotherm models. the membranes were characterized regarding membrane solubility, swelling, mechanical, chemical and morphological properties. the results of kinetics experiments showed that adsorption equilibrium was reached within 4 h and that the CS membrane presented the best adsorption (10.88 mg of glyphosate/g of membrane), followed by the CS/AG bilayer (8.70 mg of glyphosate/g of membrane). the AG membrane did not show any adsorption capacity for this herbicide. the pseudo-second order model provided good fits to the glyphosate adsorption data on CS and CS/AG membranes, with high correlation coefficient values. Glyphosate adsorption by the membranes could be fitted by the Freundlich isotherm model. There was a high affinity between glyphosate and the CS membrane and moderate affinity in the case of the CS/AG membrane. Physico-chemical characterization of the membranes showed low values of solubility in water, indicating that the membranes are stable and not soluble in water. the SEM and AFM analysis showed evidence of the presence of glyphosate on CS membranes and on chitosan face on CS/AG membranes. the results showed that the glyphosate herbicide can be adsorbed by chitosan membranes and the proposed membrane-based methodology was successfully used to treat a water sample contaminated with glyphosate. Biopolymer membranes therefore potentially offer a versatile method to eliminate agricultural chemicals from water supplies. (C) 2015 Elsevier B.V. All rights reserved.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Situação atual da contaminação de águas e efluentes por parabenos e alternativas de tratamento(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Santos, Paloma Silva [UNIFESP]; Ribeiro, Katia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6490500674409303Os parabenos são conservantes muito utilizados em diferentes áreas como a farmacêutica, a alimentícia e a de cosméticos, pois são baratos e possuem atividade antifúngica e antibacteriana satisfatória. Os quatro parabenos mais aplicados em produções são o metilparabeno, o etilparabeno, o propilparabeno e o butilparabeno. Eles se diferem pelo tamanho da cadeia carbônica que os compõem, o que impacta em diferentes potências em relação a ação deles como conservantes. Diversos estudos na área da saúde comprovam que os parabenos têm ação de disruptores endócrinos que mimetizam hormônios, fazendo com que as células acabem recebendo sinais diferentes do que deveriam ou sinal nenhum. Essa ação pode causar desde espinhas até alterações graves como a baixa contagem de esperma e câncer de mama. Essa característica, associada ao difundido uso desses compostos, começaram a levantar questões sobre a qualidade das águas oriundas do tratamento de efluentes de indústrias e do esgoto doméstico. Os parabenos são poluentes quantificados a pouco tempo, e por isso são considerados poluentes emergentes, não possuindo uma regulamentação rígida sobre o lançamento deles em corpos d’água. Em diversos países, é possível, por meio de análises cromatográficas, encontrar esses compostos na água, sendo o Brasil um dos países com os índices mais alarmantes, já que as técnicas de tratamento hoje aplicadas não são tão eficientes, o nível mais preocupante relatado foi de 11000 ng/L de butilparabeno em diferentes corpos d’água na cidade de São Carlos/SP. O butilparabeno também já foi reportado em água de garrafa no Brasil, onde estava numa concentração máxima de 242 ng/L. Isto mostra que esses compostos não são efetivamente removidos nos tratamentos de água tradicionais, como a coagulação e decantação, entre outros. Esse trabalho teve como objetivo verificar quais são os melhores métodos de remoção desses poluentes de águas, considerando a eficiência de remoção, aplicabilidade e custo, além de apresentar o panorama atual da contaminação de matrizes de água por parabenos em diversos locais do mundo. Os parabenos são compostos hidrofílicos em algumas de suas conformações, o que faz com que a remoção deles seja complexa, demandando processos específicos como processos de oxidação avançada, separação por membrana, adsorção e processos de biorremediação e biodegradação. Os processos de oxidação demandam alto gasto energético e alto custo de implantação, tornando-os menos atrativos para a remoção do poluente, porém ele é rápido e eficiente, chegando a remover 3,6 mg/L de butilparabeno em 30 min. O contrário ocorre nos processos de biorremediação e biodegradação. Eles têm como vantagens serem tratamentos limpos e que podem gerar biomassa de valor agregado, como os tratamentos por microalgas, porém são mais lentos, removendo até 0,93 mg/L de parabeno em 5 horas. Os tratamentos de remoção por membrana têm uma boa eficiência, mas podem ser até mais lentos do que os tratamentos de biorremediação e biodegradação, chegando a uma remoção de 0,0097 mg/L de parabeno em 1 hora de tratamento por nanofiltração. A adsorção é um tratamento de simples execução, porém desvantagens como a perda do adsorvente e a provável necessidade de um tratamento secundário podem torná-la uma opção não muito atrativa. Dessa forma, foi possível notar que os melhores tratamento para remoção de parabenos são os tratamentos oxidativos avançados, porém pelo seu apelo econômico e ambiental, os tratamentos biológicos devem ser considerados como alternativa.