Navegando por Palavras-chave "Vulnerabilidade em saúde"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ciranda de roses: vulnerabilidades, demandas e necessidades de saúde de trabalhadoras em assentamento rural(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-17) Cabral, Fernanda Beheregaray [UNIFESP]; Bretas, Ana Cristina Passarella [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4622233921947299; http://lattes.cnpq.br/0832540827412200; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Compreender as vulnerabilidades, demandas e necessidades de saúde para trabalhadoras que vivem em assentamento rural e como elas desenvolvem o cuidado em saúde. Método: Estudo de caso social, com abordagem qualitativa, desenvolvido no Assentamento 16 de Março, em Pontão/RS. Os dados foram produzidos mediante entrevistas, observação participante e oficinas problematizadoras. Participaram do estudo em torno de 40 mulheres. Da análise temática dos dados emergiu a categoria Vulnerabilidades Programáticas para trabalhadoras em assentamento rural: elementos produtores e protetores, composta por cinco temas. Resultados: Do primeiro tema, apreendem-se dificuldades estruturais e contextos de vulnerabilidade incidentes nas trajetórias dessas mulheres desde o acampamento, com repercussões nos processos saúde/não saúde/Cuidado. No assentamento, a cooperação foi o princípio organizativo dessas famílias, tendo por limites programáticos ações pontuais de assentamento e a ausência de política efetiva de reforma agrária. O segundo tema problematiza o trabalho reprodutivo na agricultura, a dupla jornada feminina e outras vulnerabilidades de gênero. O trabalho cooperado mais flexível favorece a participação em atividades políticas, sociais e de lazer, e o morar em agrovila fortalece redes sociais. Ambos promovem saúde e reduzem vulnerabilidades. No terceiro tema, estressores laborais, risco de acidentes, exposição aos agrotóxicos, relações interpessoais conflituosas, rede social restrita, pouco lazer e baixa estima geram estresse, ansiedade e depressão, potencializando vulnerabilidades. No quarto tema, as concepções sobre saúde das trabalhadoras variaram de enfoques prevencionistas e medicalizantes a promocionais, associados aos aspectos objetivos e subjetivos do conceito ampliado de saúde como direito de cidadania. O uso de plantas medicinais emerge como a principal prática de cuidado ante limites programáticos, conferindo visibilidade à negação da integralidade do Cuidado em serviços de saúde. O quinto tema analisa vulnerabilidades, demandas e necessidades de saúde para trabalhadoras e sua interface com o plano programático da vulnerabilidade. Em todos os temas, além de demandas e necessidades em saúde, foram apontados elementos produtores ou redutores de vulnerabilidades individuais, sociais, programáticas e de gênero. Conclusões: Caminhos possíveis para a reconstrução das práticas de saúde no SUS demandam organização e fortalecimento dos serviços em redes, garantia e ampliação de acesso, acessibilidade e produção de perspectivas mais próximas da longitudinalidade do Cuidado, da integralidade, da humanização, da universalidade e da equidade. Também investimentos na formação profissional para ampliação de horizontes normativos (ofertas não biomédicas), com ênfase em posturas inclusivas, receptivas e acolhedoras, pautadas na escuta e troca de saberes. A fusão de horizontes em busca de solo comum (a compreensão de que só cuida quem se afeta) emerge como potente dispositivo produtor de encontros entre sujeitos, que assumem conjuntamente, a partir da dialogicidade, o desafio de se tornarem mais capazes no cuidado em saúde. O êxito técnico e sucesso prático dessas ações em prol da promoção da saúde e construção de projetos de felicidade para trabalhadoras em assentamento rural implica o reconhecimento da diversidade e transitoriedade de seus modos de andar a vida e dos interesses que as movem para o atendimento de suas demandas e necessidades de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Conhecimentos de adolescentes sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis: subsídios para prevenção(Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-12-01) Brêtas, José Roberto da Silva [UNIFESP]; Ohara, Conceicao Vieira da Silva [UNIFESP]; Jardim, Dulcilene Pereira [UNIFESP]; Muroya, Renata de Lima [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To identify teenager's knowledge of transmission and prevention of sexually transmitted diseases (STD). Methods: A sample of children and teenagers aged between 10 and 19 years participated in the study. Data were collected through a structured questionnaire developed for the study. Results: The findings suggested that the main source of information on Sexually Transmitted Diseases was the participants' school teacher. Sexually transmitted diseases are not entirely unknown by the participants in the study, with AIDS the most notorious.
- ItemEmbargoVulnerabilidade clínico-funcional, alcolismo, depressão e qualidade de vida em pessoas idosas em situação de rua(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Orlando, Ana Paula Lima [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562; http://lattes.cnpq.br/9707464776847181Objetivo: Associar a vulnerabilidade clínico-funcional, os sintomas depressivos e a qualidade de vida à intensidade de dor de pessoas idosas em situação de rua, bem como associar o alcoolismo com a capacidade funcional delas. Método: Estudo transversal e analítico, realizado com 99 idosos em quatro Centros de Acolhida Especial para Idosos de São Paulo de agosto a dezembro de 2022. Foi utilizado um questionário estruturado com informações sociodemográficas e econômicas, e foram aplicados os instrumentos: Intensidade de Dor, Índice de Vulnerabilidade ClínicoFuncional-20, Escala de Depressão Geriátrica, 36-Item Short Form Health Survey, Michigan Alcoholism Screening Test – Geriatric Version, Índice de Katz e escala de Lawton. Para a análise estatística, foram usados a correção de Spearman e os generalized lienar models. Resultados: Em relação à vulnerabilidade clínicofuncional, 54,6% da amostra encontrava-se em risco de fragilização/frágil e 28,3% com quadro de depressão leve/severa. O domínio com média de pontuação mais baixa na qualidade de vida foi o dos aspectos sociais (27,7). A intensidade da dor foi um fator que influenciou a vulnerabilidade clínico-funcional (X²3 = 28,42; p < 0,001), os sintomas depressivos (X²3 = 11,96; p = 0,008) e a qualidade de vida (X²3 = 63,11; p <0,001). Houve correlação negativa entre o Michigan Alcoholism Screening Test – Geriatric Version e as escalas de Katz (R = -0,36) e Lawton (R = -0,107). A variável ocupação influenciou significativamente o índice de Katz (X²3 = 8,324; p < 0,016). Conclusão: A amostra estudada encontrava-se com risco de fragilização/frágil. A dor influenciou negativamente a vulnerabilidade clínico-funcional, os sintomas de depressão e a qualidade de vida. As pessoas idosas em situação de rua com problemas relacionados ao uso do álcool tinham maior comprometimento nas atividades instrumentais e da vida diária. A variável ocupação foi preditiva para a manutenção das atividades da vida diária.