Navegando por Palavras-chave "Vale do Paraíba"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)ALIMENTAÇÃO COMO TEMA DA IMPRENSA PERIÓDICA: Vale do Paraíba, 1888-1890(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-23) Sousa, Daniel Gimene Liossi de [UNIFESP]; Rodrigues, Jaime [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1528186404909984; http://lattes.cnpq.br/5494713308556345O fim da escravidão através da Lei Áurea e a migração para o trabalho livre tiveram um forte impacto nas relações mercadológicas e sociais no Vale do Paraíba paulista. O presente trabalho tem como objetivo analisar as dinâmicas de mercado e consumo de alimentos nessa região ao final do século XIX a partir de periódicos da época, centrado na figura dos caipiras e em seu legado cultural.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A economia cafeeira e o início do desmatamento da Mata Atlântica: um estudo sobre o Vale do Paraíba entre os anos de 1850 e 1890(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Xavier, Pedro Henrique do Couto [UNIFESP]; Saes, Beatriz Macchione [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1398739259827371Atualmente restam apenas 12,4% da cobertura original da Mata Atlântica, bioma presente em 17 estados brasileiros. O avanço do modelo extrativista e a aplicação de monoculturas, como o café, contribuíram para o desmatamento desenfreado desse espaço, colocando-o em risco até os dias atuais. O estudo da história ambiental da Mata Atlântica revela as formas de exploração do bioma desde o período colonial, caracterizadas pela dinâmica escravista, monocultura extensiva, acumulação de lucros e produção voltada para o comércio internacional. A chegada do café, então, impulsionou o desmatamento na região do Vale do Paraíba, especialmente em São Paulo, onde se tornou a cultura mais lucrativa e seu sucesso levou à destruição de extensas áreas de floresta para abertura do espaço para plantações que ocasionaram num processo extensivo de descuido com o bioma. A partir desse fato, foi encontrado no presente trabalho, por meio da construção de estimativas, um intervalo mínimo de 6% a 20% de desmatamento gerado pelo café no período assinalado. Essa dinâmica mostra que a abertura do espaço para as plantações ocasionou num processo extensivo de descuido com o bioma e promotor da destruição inicial desse importante ecossistema que é a Mata Atlântica brasileira.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A ocupação humana e o rio Paraíba do Sul no Vale do Paraíba paulista entre os séculos XVI e XVIII(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Almeida, Giovana Guedes; Vilardaga, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/1838494280447174; http://lattes.cnpq.br/6541652730976199A história do Vale do Paraíba paulista está intimamente ligada ao rio Paraíba do Sul e aos outros corpos d’água que integram a sua bacia. A análise busca a reflexão sobre as formas de utilização do rio Paraíba do Sul em seu território paulista, recortando-se o período colonial para tentar identificar quais foram as atribuições que os colonizadores fizeram das práticas indígenas em relação ao rio e seus caminhos. Também é o período em que se iniciam às incursões ao interior do Brasil, chamado nesse período de sertão, em busca de metais preciosos, cativos e terras. Tal prática só pôde ser realizada naquele trecho da Capitania de São Vicente graças ao rio Paraíba do Sul, que corta duas serras e liga desde o Rio de Janeiro à Minas Gerais. Pela forma como seguiu a colonização, o foco espacial vai naturalmente para a cidade de Taubaté, já que também foi o local que melhor atendia os critérios para o estabelecimento de um assentamento: suficientemente perto do rio, ainda que não se precisasse correr riscos em relação a enchentes; próxima a entrada da Serra do Mar, oferecendo proteção; e logo na entrada fluvial para os sertões, permitindo o controle do fluxo de pessoas. Busca-se auxiliar no preenchimento dessa lacuna na historiografia de São Paulo, munindo-se do conceito de geo-história de Braudel e da história ambiental para colocar as águas, fator fundamental em qualquer estabelecimento humano, no centro da reflexão sobre os processos ocorridos na região durante o período colonial.