Navegando por Palavras-chave "Vírus da AIDS"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)HIV/AIDS entre idosos: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-22) Monteiro, Beatriz Fernanda [UNIFESP]; Lombardi Júnior, Imperio [UNIFESP]; Zihlmann, Karina Franco [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/873704222610803; http://lattes.cnpq.br/6748923176828764; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A epidemia de AIDS nos anos 80, trouxe grande impacto no comportamento sexual das pessoas nos anos consecutivos. As campanhas de prevenção foram de grande importância para conscientização da população sobre as maneiras de transmissão do vírus HIV. A prevalência era observada em homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e pessoas com hemofilia, o mesmo foi o público alvo nas campanhas de prevenção. Percebeu-se com o tempo, que a propagação do vírus se deu em muitos outros grupos, classes sociais, faixas etárias, entre outros. Porém, neste século houve um grande aumento de casos de HIV/AIDS entre os idosos, e as campanhas de prevenção se mantiveram voltadas para os jovens, e pessoas consideradas sexualmente ativas. O objetivo da presente revisão integrativa investigar a prevalência e através da incidência, as causas do aumento de casos de HIV/AIDS no público idoso, bem como, identificar situações que envolvam preconceitos e estigmas voltados para esta população, incluindo as relações de assistência em saúde e o cuidado pelos profissionais de saúde, também na prevenção de HIV/AIDS entre os idosos. Foi feita busca nas bases de dados Pubmed, Scielo, LILACS e MEDLINE, bem como, 11 boletins epidemiológicos oficiais publicados pelo Ministério da Saúde brasileiro e boletim oficial da UNAIDS, para levantar dados do aumento da infecção pelo HIV entre os idosos, de acordo com o gênero. Foram analisados 14 artigos científicos publicados entre 2010 e 2022, nas bases de dados. Encontrou-se neste campo tão subjetivo e amplo, que o idoso tem boas condições gerais de conhecimento quanto à prevenção do HIV/AIDS, mas não os colocam em prática, por diversas questões, entre elas, os estigmas, a dificuldade de negociação com o parceiro,e principalmente por não se verem vulneráveis às ISTs. Assim como, os profissionais e políticas de saúde, que não os visibilizam nas campanhas, ações de saúde ou exames de rotina. Entre os idosos mais vulneráveis, encontramos os que tiveram menos acesso à educação, baixa renda, autodeclarados pardos e heterossexuais. E consequentemente são os mesmos que apresentam menor qualidade de vida. Através deste estudo, percebe-se a necessidade de incluir os idosos em ações de saúde que promovam a saúde sexual, incentivando a prevenção e exames de ISTs nos exames de rotina, promovendo diagnóstico rápido no serviço primário de saúde.