Navegando por Palavras-chave "Vício alimentar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Abra a felicidade? Implicações para o vício alimentar(Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2013-01-01) Sawaya, Ana Lydia [UNIFESP]; Filgueiras, Andrea [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nearly two billion people are overweight. This eating disorder is affecting more and more children/teenagers. Although it is a multifactorial disease, there is strong evidence of the influence of advertising and the obesogenic environment in changing dietary habits. Industry/commerce food techniques can generate excessive consumption by developing flavors, images and techniques of persuasion, and by the production of foods high in sugar, salt and fat which are rewarding nutrients. This article focuses on the influence of the consumption of palatable food in the functional neuroanatomy of pleasure and its implication for food addiction. It also discusses the transtheoretical model as a tool for intervention in the treatment of obesity.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efetividade de uma intervenção multicomponente de 16 meses sobre a melhora do estado nutricional e a mudança no consumo alimentar de escolares com excesso de peso(Universidade Federal de São Paulo, 2021-05-17) Almeida, Viviane Bellucci Pires de [UNIFESP]; Domene, Semíramis Martins Álvares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7373562130327980; http://lattes.cnpq.br/9442269324892509Objetivo: Estudar o efeito de intervenção multicomponente de 16 meses sobre a melhora do estado nutricional e o consumo alimentar de escolares com excesso de peso. Métodos: Foram estudadas intervenções multicomponentes e ambientais em estudantes de baixa renda com excesso de peso em duas escolas públicas de São Paulo, cada uma com um conjunto de intervenções. Todos os escolares matriculados na 3ª a 5ª série (8 a 12 anos) participaram das atividades. Após 16 meses de intervenção, 216 alunos permaneceram no projeto. Ao início e ao final do período foram coletados dados relativos ao estadiamento puberal, à antropometria e exames bioquímicos; 124 escolares com excesso de peso (escore z de IMC / idade ≥1) (57%) responderam ao Questionário de Frequência Alimentar antes e após a intervenção, e destes, 120 estudantes responderam a escala para determinar ocorrência de vício alimentar, Yale Food Addiction Scale for Children. Modelos lineares de efeitos mistos foram usados para avaliar o impacto das intervenções sobre a evolução de cada desfecho ao longo do tempo. Resultados: O escore Z do IMC / Idade entre os alunos mostrou redução significativa de 0,23, independentemente da escola, sexo e idade (<0,001). Em relação à avaliação dos marcadores bioquímicos, não foi encontrada mudança após a intervenção, ao contrário da análise do consumo alimentar que mostrou diferenças significativas e entre as escolas após o tratamento. Entre os escolares, 33,4% apresentaram vício alimentar em pelo menos uma das duas avaliações. A ocorrência de vício alimentar influenciou a redução do peso (interação entre tempo e vício alimentar, β = 0,30, 95 % CI = 0,05 a 0,54), p = 0,016). A perda de peso foi observada apenas em indivíduos que não apresentavam vício alimentar (-0,3 no escore Z do IMC para idade, p<0,001); ao avaliar o efeito da intervenção e as mudanças nas variáveis dietéticas, foi possível verificar uma redução no consumo de bebidas lácteas açucaradas (-17 kcal, p = 0,04) apenas neste grupo. Conclusões: O esclarecimento da relevância do vício alimentar na infância pode ser um diferencial para a formulação de políticas nutricionais voltadas para essa fase da vida. A ocorrência de vício alimentar se associou com a manutenção do excesso de peso e com o consumo de alimentos ricos em açúcar, em especial bebidas lácteas. O controle do excesso de peso por meio de intervenções multicomponentes e ambientais com foco na prevenção e promoção da saúde pode melhorar os fatores relacionados à alimentação. A combinação de programas educacionais, práticas de atividade física e conscientização sobre o consumo de alimentos saudáveis, entre as famílias e no ambiente escolar, são os principais impulsionadores desse desfecho.