Navegando por Palavras-chave "Transtornos de estresse pós-traumáticos"
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- ItemSomente MetadadadosA adaptação psicossocial e a qualidade de vida nos pacientes com doença hematológica maligna(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Santos, Fábio Roberto Munhoz dos [UNIFESP]; Leite, José Roberto (UNIFESP)o presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de sintomas de estresse pós-traumático, de ansiedade e de depressão, em pacientes com doença hematológica maligna, assim como investigar a relação destes sintomas com dados demográficos, apoio social e fatores de qualidade de vida. Dos cento e sete pacientes que participaram do estudo, 54 tinham Linfoma Não- Hodgkin, 18 Leucemia Mielóide Aguda, 10 Leucemia Linfóide Aguda e 25 Mieloma Múltiplo. Foram colhidos dados demográficos e aplicados três instrumentos padronizados: HADS - Hospital Anxiety and Depression Scale; IES - Impact of Event Scale; EORTC QLQ-C30 - Escala de Qualidade de Vida. Como resultado foi encontrado que 13 por cento dos pacientes tinham níveis altos de pensamentos intrusivos, 20,S por cento tinham sintomas de ansiedade em níveis altos e 16,8 por cento tinham sintomas significativos de depressão. Os pacientes com Mieloma Múltiplo tinham um nível de qualidade de vida significativamente menor que os com outros diagnósticos. Nos outros fatores avaliados não houve diferenças significativas entre os grupos de diferentes diagnósticos. Os pacientes com diagnóstico recente, entre 1 a 12 meses, tinham sintomas de intrusão (IES) significativamente maiores que os diagnosticados a mais de 12 meses. Os pacientes que estavam desempregados e sem algum tipo de pensão financeira tinham níveis de estresse, ansiedade e depressão, significativamente maiores que os demais. Além disso, também o baixo apoio social se correlaciona com altos níveis de estresse, ansiedade e depressão. Estes resultados mostraram que uma parcela significativa dos pacientes necessitava de atendimento psicosocial, e sugeriram que programas de atendimentos a estes pacientes deveriam ser multidisciplinares, envolvendo aspectos sociais e psicológicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aripiprazole in the treatment of posttraumatic stress disorder: an open-label trial(Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, 2008-12-01) Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; Costa, Mariana Cadrobbi Pupo [UNIFESP]; Schoedl, Aline Ferri [UNIFESP]; Fiks, Jose Paulo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: Post traumatic stress disorder is frequent in the general population (7.8%-lifetime-USA). The selective serotonin reuptake inhibitors are the first choice of treatment but result in low remission rates. This study aims to evaluate the effect of aripiprazole monotherapy for the treatment of post traumatic stress disorder. METHOD: Thirty-two patients diagnosed with post traumatic stress disorder were included in a 16-week open label trial of aripiprazole. They were evaluated at baseline, week 8, and 16 with the Clinician-Administered PTSD Scale, Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Medical Outcome Study Short Form 36, and Social Adjustment Scale. Statistical analysis were performed with an intention-to-treat approach and last observation carried forward. A general linear model for repeated measures comparing the factor with 3 continuous measures from baseline, 8 and 16 weeks was used. A between-subject factor was included RESULTS: Nine patients discontinued the treatment. The mean aripiprazole dose was 9.6 (± 4.3) mg/day. The mean scores at baseline and endpoint for all measures were: Clinician-Administered PTSD Scale - 82.7 (± 23.1) and 51.4 (± 31.4) (F = 11.247, p = 0.001); Beck Anxiety Inventory - 31.7 (± 13.4) and 25.4 (± 18.2) (F = 8.931, p = 0.011); Social Adjustment Scale - 2.4 (± 0.45) and 2.27 (± 0.57) (F = 8.633, p = 0.012); Medical Outcome Study Short Form 36 - 76.6 (± 14.11) and 94.01 (± 25.06) (F = 10.127 p = 0.007); and Beck Depression Inventory - 26.06 (± 11.6) and 21.35 (± 12.6) (F = 1.580, p = 0.042). In all measurements, the differences were statistically significant. CONCLUSIONS: Patients achieved a good response to treatment with aripiprazole, but placebo-controlled studies are needed for more accurate results.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da Terapia Interpessoal de grupo em pacientes com Transtorno do Estresse Pós-Traumático vítimas de violência urbana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-11-24) Braga, Rosaly Ferreira [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Posttraumatic stress disorder (PTSD) is a highly prevalent condition, yet available treatments demonstrate only modest efficacy. Exposure therapies, considered by many to be the “gold standard” therapy for PTSD, are poorly tolerated by many patients and show high attrition. We evaluated interpersonal therapy, in a group format, adapted to PTSD (IPT-G PTSD), as an adjunctive treatment for patients who failed to respond to conventional psychopharmacological treatment. Methods: Research participants included 40 patients who sought treatment through a program on violence in the department of psychiatry of Federal University of São Paulo (UNIFESP). They had received conventional psychopharmacological treatment for at least 12 weeks and failed to have an adequate clinical response. After signing an informed consent, previously approved by the UNIFESP Ethics Review Board, they received a semistructured diagnostic interview (SCID-I), administered by a trained mental health worker, to confirm the presence of a-PTSD diagnosis according DSM-IV criteria. Other instruments were administered, and patients completed out selfreport instruments at baseline, and endpoint to evaluate clinical outcomes.Results: Thirty-three patients completed the trial, but all had at least one second outcome evaluation. There were significant improvements on all measures, with large effect sizes. Conclusions: IPT-G PTSD was effective not only in decreasing symptoms of PTSD, but also in decreasing symptoms of anxiety and depression. It led to significant improvements in social adjustment and quality of life. It was well tolerated and there were few dropouts. Our results are very preliminary; they need further confirmation through randomized controlled clinical trials.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo prospectivo de atenção e funções executivas em vítimas de violência urbana com transtorno do estresse pós-traumático(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016) Mozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9828693113292175; http://lattes.cnpq.br/6206993899935635; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Resumo: Evidências científicas mostraram correlações significativas entre os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático e déficits no processamento cognitivo. Modelos explicativos usam dados de estudos neuropsicológicos que mostram perdas em áreas como memória, atenção, orientação espacial, regulação do comportamento emocional e funções executivas. Compreender como esses déficits correlacionam com sintomas do transtorno de estresse pós-traumático em estudos prospectivos podem fornecer argumentos para melhorar modelos explicativos de mecanismos patológicos desta doença. Objetivo: Avaliar prospectivamente adultos vítimas de violência urbana que sofrem do transtorno de estresse pós-traumático, considerando seu impacto na atenção, funções executivas e os fatores associados a estas Mudanças. Método: reaplicação de uma bateria de testes neuropsicológicos em uma coorte de quarenta e três pacientes com transtorno de estresse pós-traumático devido à violência urbana. Os pacientes participaram antes de um estudo caso-controle. Convidamos esses pacientes nesse estudo a partir de um estudo epidemiológico realizado na cidade de São Paulo. Na sua inclusão, esses pacientes foram avaliados e tratados no Programa de Cuidados e Tratamento da Violência da Universidade Federal de São Paulo. Eles foram submetidos a uma avaliação clínica e neuropsicológica que reavaliamos posteriormente. Os períodos de reavaliação variaram de um mínimo de três e máximo de seis anos após o tratamento. Também reaplicamos a Escala de Estresse Pós-Traumático Clínico - Administrada, e o inventário de Depressão de Beck. Administramos uma bateria de testes neuropsicológicos: Dígitos - ordem direta e inversa, Spatial Span - ordem direta e inversa, Stroop, e Wisconsin Card Sort Test.Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clínica evidenciada por uma diminuição estatisticamente significativa nas escalas no follow-up. Em relação aos testes neuropsicológicos, foram encontradas diferenças significativas no follow-up, como um número reduzido de erros perseverativos no Wisconsin (p = 0,004) e um aumento no span do subteste dígitos ordem inversa (p = 0,007). Estas mudanças estão diretamente associadas com o nível de escolaridade (p = 0,030), e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (p = 0,005). Os pacientes, em média, mostraram uma melhoria nos sintomas de estresse pós- traumático e depressão na xiii reavaliação. Conclusão: Os dados mostraram uma melhora no desempenho cognitivo das funções executivas, como memória operacional e flexibilidade cognitiva ao longo dos anos. Essas melhorias são significativas para os pacientes com mais anos de escolaridade e para aqueles que se recuperaram clinicamente. Os dados sugerem que a gravidade da patologia do estresse pós-traumático afeta a flexibilidade cognitiva e, quanto maior a gravidade, maior o risco de erros perseverativos.
- ItemSomente MetadadadosO impacto das vinculações parentais saudáveis como fator de proteção ao desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) na vida adulta.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Lima, Adriano Resende [UNIFESP]; Mari, Jair de Jesus [UNIFESP]Introdução: De forma cada vez mais solida, tem havido progressivo reconhecimento sobre a relevancia dos vinculos parentais, enquanto fator de risco ou de resiliencia, sobre o neurodesenvolvimento. Na exposicao a situacoes traumaticas, algumas pessoas desenvolvem estresse pos-traumatico (TEPT) e outras nao manifestam o transtorno. Objetivos: O objetivo principal deste estudo e investigar o possivel impacto das vinculacoes parentais saudaveis enquanto fator de protecao ao desenvolvimento de TEPT na vida adulta. Metodos: Estudo de caso-controle, considerando-se individuos que foram igualmente expostos a situacoes traumaticas urbanas e que foram classificados, atraves da versao brasileira da oStructured Clinical Interviewo baseada no eixo I do DSM-IV (SCID-I), como tendo ou nao o diagnostico de TEPT. Em ambos os grupos, para se avaliar a percepcao dos vinculos parentais, foi aplicado o oParental Bonding Instrumento (PBI). PBI e um instrumento autoauplicavel que mede duas dimensoes da vinculacao parental: afeto (disponibilidade, cuidado, sensibilidade versus frieza e rejeicao) e controle (protecao, intrusao versus encorajamento da autonomia). O PBI considerado optimal parenting e quando a percepcao dos vinculos parentais e tida como tendo alto afeto e baixo controle. Ambos os grupos, optimal parenting e non-optimal parenting, foram comparados com relacao a presenca ou ausencia do diagnostico de TEPT. Para se comparar possiveis diferencas entre os grupos, parametros biologicos foram coletados. Resposta neuroendocrina u atraves do teste de supressao do eixo hipotalamo-hipofisario-adrenal (HHA) pela prednisolona e possiveis alteracoes neuro-anatomicas, pela volumetria do corpo caloso, foram avaliadas. Resultados: Percepcoes de maes tidas como nao controladoras (OR 4.84; 95%CI [2.26 - 10.3]; p=0.01), e pais tidos como afetuosos (OR 2,46; 95%CI [1.18 - 5.12]; p=0.02), foram fatores de protecao ao desenvolvimento de TEPT. Quando pais e maes foram agrupados, percepcoes de ambos os pais tidos como nao controladores foram fatores de protecao ao desenvolvimento do TEPT (OR 2.70; 95%CI [1.10 - 6.63]; p=0.04). Individuos com TEPT apresentaram area total de corpo caloso menor, mas esta diferenca nao foi considerada estatisticamente significante (e-value = 0.34). O teste de supressao pela prednisolona revelou uma resposta embotada do eixo HHA, no grupo de individuos com TEPT, com concentracoes baixas de cortisol salivar (p=0.03), ao acordar e trinta minutos apos. Conclusoes: Percepcoes dos individuos como tendo experiencias de vinculacoes parentais saudaveis, caracterizadas por enriquecimento afetivo (afeto alto) e incentivo a autonomia (baixo controle), mostraram-se positivamente associadas com menor risco de desenvolvimento de TEPT na vida adulta
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transmissão transgeracional do trauma e resiliência entre descendentes de sobreviventes da Shoah(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Braga, Luciana Lorens [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]Nas ultimas cinco decadas, clinicos e pesquisadores debateram a respeito do impacto da Shoah nos descendentes de sobreviventes. A transmissao transgeracional do trauma foi explorada em mais de 500 artigos, que nao obtiveram exito em encontrar conclusoes que pudessem ser generalizadas. A literatura psiquiatrica divide-se em relacao a esse assunto: apesar dos estudos clinicos reportarem achados psicopatologicos relacionados a transmissao transgeracional do trauma, pesquisas empiricas nao encontraram evidencias de traumatizacao secundaria. Metodo: Esse estudo qualitativo objetiva analisar experiencias, significados e processos subjetivos que podem contribuir para o desenvolvimento de traumatizacao secundaria ou de resiliencia em descendentes de sobreviventes da Shoah. Entrevistas em profundidade foram conduzidas com quinze descendentes. A abordagem da Grounded Theory (GT) foi empregada e o metodo de comparacoes constantes foi utilizacao na analise textual dos dados. Resultados:O desenvolvimento e categorias conceituais levou a emergencia de distintos padroes de comunicacao dos pais em relacao aos seus filhos. A abordagem da GT tambem permitiu que fosse feita uma sistematizacao dos diferentes modos pelos quais os descendentes podem lidar com o trauma parental, o que determina o desenvolvimento de mecanismos especificos de traumatizacao secundaria ou de resiliencia na segunda geracao. Conclusoes: As categorias conceituais construidas mediante a GT foram usadas para o desenvolvimento de um modelo compreensivo de transmissao transgeracional do trauma, evidenciando que nao apenas a traumatizacao secundaria, mas tambem padroes de resiliencia podem ser transmitidos e desenvolvidos pela segunda geracao. Como em todos os estudos qualitativos, essas conclusoes nao podem ser generalizadas, mas os modelos teoricos desenvolvidos podem ser testados em outros contextos
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transtorno de estresse pós-traumático em gestantes com diagnóstico de anomalias congênitas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016) Aguiar, Michelle Alves Viana [UNIFESP]; Abrahão, Anelise Riedel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5436329417654498; http://lattes.cnpq.br/4571206311787505; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the symptoms of post-traumatic stress disorder (PTSD) in pregnant women with congenital anomaly. Methods: Quantitative study with cross-correlational design. The sample consisted of 111 pregnant women diagnosed with viable and unviable congenital anomaly met in Fetal Medicine Clinic of the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), from november 2013 to november 2014. The instruments used for data collection were a semi-structured questionnaire and a Likert scale, Impact of Events Scale - Revised (IES-R). For statistical analysis the following tests were used: Qui-square test for categorical variables; Student’s t or Mann-Whitney test for comparisons of continuous variables; the Cronbach Alpha coefficients and Pearson correlation in the areas that make up the scale IES-R; simple linear regression models we used to assess jointly the effect of time of receiving the diagnosis of viable and unviable congenital anomalies, along with the total score and domains of IES-R scale. Results: Viable congenital anomalies corresponded to 66.6% of cases and unviable to 33.3%. Among all cases of congenital anomalies, 27% were related to the nervous system, 24.3% to circulatory and 19.8% to urinary. Unviable congenital anomalies were anencephaly (35.1%) and related to the urinary (27%) and respiratory (24.3%). systems. The most frequent viable congenital anomalies were in nervous (31.1%) and circulatory systems (27%). The diagnosis of congenital anomalies has been established in the second trimester (77.5%). In order to compare the symptoms of PTSD in pregnant women with viable and unviable congenital anomaly, the statistical analysis found that the average of all areas of IES-R (avoidance, intrusion and hyperarousal), as well as the sum of matters concerning IES-R were high in all pregnant women diagnosed with congenital anomaly, however it was higher in pregnant women diagnosed with congenital anomaly unfeasible. Using a cut of 5.6 units in the total score of the IES-R, we found that 46.8% of all pregnant women diagnosed with congenital anomaly showed symptoms of PTSD, but the symptoms were more frequent among pregnant women diagnosed with unviable congenital anomaly (64.9%) than among those with viable fetuses (37.8%). Evaluating the correlation between the domains of the IES-R scale, we noted that the intrusion issues and hyperstimulation were more correlated than the avoidance domain. Among pregnant women diagnosed with both viable and unviable congenital anomaly, we observed a decreasing relationship with the symptoms of PTSD in relation to the time the news of the diagnosis of congenital anomalies was informed. Conclusion: The symptomatology of PTSD was present in pregnant women with both viable and unviable congenital anomaly. PTSD can cause immediate and long-term impact on pregnant women with such diagnoses.