Navegando por Palavras-chave "Transgender women"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fisioterapia e cirurgia de redesignação sexual em mulheres transgêneras: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-23) Santos, Natália Siste [UNIFESP]; Amaral, Maria Teresa Pace do [UNIFESP]; Zanetti, Míriam Raquel Diniz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9708331128224695; http://lattes.cnpq.br/2305678329011722; http://lattes.cnpq.br/4490985098653376; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O termo transgênero aborda um amplo espectro de não identidade com o sexo biológico. Inclui-se aqui o homem e a mulher transexual que realiza a transição social para o gênero que se identifica, podendo assumir um novo nome. Essa transição versa de tratamento hormonal à cirurgia de redesignação sexual. Complicações relacionadas ao assoalho pélvico e à saúde sexual podem ser consequentes ao procedimento cirúrgico. Nesse contexto, a fisioterapia pode contribuir para a prevenção e/ou tratamento destas complicações. Objetivo: Verificar e discutir as evidências científicas e contribuições da fisioterapia para a cirurgia de redesignação sexual em mulheres transgêneras. Metodologia: Revisão sistemática realizada nas bases de dados BVS, Cochrane, PEDro, Pubmed, SciELO. Resultados: Inicialmente, foram encontrados 477 artigos, e destes, 474 foram excluídos por não abordarem a fisioterapia e cirurgia de redesignação sexual. Três artigos foram lidos integralmente e um excluído por ser carta ao editor, restando dois estudos para análise qualitativa. Síntese da análise: Ambos os artigos encontraram alta incidência de disfunção do assoalho pélvico previamente à cirurgia (42% e 77,5%). As voluntárias submetidas à fisioterapia alcançaram resolução total ou parcial dos sintomas preexistentes até o momento da cirurgia e apresentaram menor incidência de disfunções após a cirurgia em comparação àquelas que não se submeteram ao tratamento. Houve baixa incidência de complicações após a cirurgia, com destaque para a estenose da neovagina. Esta complicação foi tratada com dilatadores vaginais, sendo que a maioria das voluntárias atingiu a dilatação desejada. Conclusão: A fisioterapia pélvica, apesar da escassa literatura voltada às mulheres trans, tem papel fundamental no tratamento das disfunções do assoalho pélvico e sexual. As estratégias terapêuticas já existentes para a população cisgênera podem auxiliar também, as mulheres trans. Entretanto há necessidade e urgência em entender as demandas específicas destas mulheres a fim de melhorar o acolhimento no sistema de saúde, extinguindo as discriminações que ainda ocorrem por profissionais da saúde.