Navegando por Palavras-chave "Terapia comportamental"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da efetividade de mensagens enviadas por telefonia móvel na adesão às medidas de proteção individual contra a COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-30) Souza Neto, Vinicius Lino [UNIFESP]; Lopes, Juliana de lima [UNIFESP]; Santos, Vinicius Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4234078077590338; http://lattes.cnpq.br/1478157388713375; http://lattes.cnpq.br/3328821756004203Objetivo. Avaliar a efetividade de mensagens enviadas por telefonia móvel na adesão às medidas de proteção individual contra a COVID-19. Método. Trata-se de um estudo multimétodos e multicêntrico dividido em duas etapas. A primeira etapa foi um estudo metodológico com o objetivo de elaborar e avaliar as evidências de validade de conteúdo de mensagens sobre as recomendações de proteção individual contra a COVID-19. As mensagens foram elaboradas com base nas recomendações vigentes em 2020 e um grupo de juízes especialistas avaliou a relevância teórica, clareza, pertinência prática e vocabulário de cada mensagem. As mensagens que atingiram um índice de validade de conteúdo superior a 90% foram consideradas como apresentando evidências adequadas de validade de conteúdo. A segunda etapa foi um estudo quase experimental, do tipo antes e depois, conduzido em quatro universidades brasileiras. A intervenção constituiu no envio, a cada dois dias, das mensagens validadas na etapa anterior. A adesão às recomendações foi avaliada antes da intervenção e semanalmente durante sete semanas, utilizando um instrumento desenvolvido e refinado pelos pesquisadores. Este instrumento é composto por 13 questões e uma escala do tipo Likert de cinco pontos, com escores variando de 13 a 65 pontos, sendo que quanto maior o escore maior é a adesão. A análise estatística foi realizada por meio da análise multivariada de variância. Nesta etapa, também foram investigadas as relações entre a adesão e possíveis fatores intervenientes de natureza sociodemográfica, clínica, comportamental, psicossocial e política. Para isso, foram aplicados os testes estatísticos t de Student, ANOVA, o teste Qui-quadrado e a regressão logística múltipla clássica, utilizando o método Stepwise do tipo Backward Wald. Considerou-se o p<0,05 como significativo. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa e registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR-2s94rb). Resultados. Foram desenvolvidas 18 mensagens que apresentaram adequadas evidências de validade de conteúdo após a segunda rodada. Na segunda etapa, foram avaliados 429 indivíduos de diferentes cidades brasileiras, e observou-se uma melhora no escore de adesão ao longo das semanas, com significância estatística nas duas últimas semanas (p<0,001). Ao analisar a relação entre possíveis fatores intervenientes e a adesão às recomendações, em uma amostra de 820 indivíduos, identificaram-se menor adesão entre os homens (p=0,003), indivíduos com menos de 30 anos (p=0,004), aqueles sem filhos (p=0,002), consumidores de bebidas alcoólicas (p=0,007), aqueles que relataram ter reduzido a quantidade de alimentos durante a pandemia (p=0,006), pessoas que já tiveram COVID-19 (p=0,008), indivíduos que sentiam desconforto com o uso da máscara (p=0,003) e aqueles que saíam de casa de três a cinco vezes por semana (p=0,011). Conclusão. As mensagens telefônicas foram desenvolvidas e apresentaram adequadas evidências de validade de conteúdo. O envio das mensagens a cada dois dias durante sete semanas foi efetivo para promover a adesão às práticas de proteção individual contra a COVID-19, especialmente após a sexta semana. Foram identificados oito fatores que influenciaram a adesão, incluindo três fatores sociodemográficos, três comportamentais, um psicossocial e um clínico.
- ItemSomente MetadadadosDesmopressina versus modificações comportamentais no tratamento inicial da enurese primária monossintomática(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Fera, Patricia [UNIFESP]; Bruschini, Homero [UNIFESP]Enurese e definida como a miccao involuntaria durante o sono em criancas com idade em que o controle da miccao e esperado. Cerca de 15¬ 20 por cento das criancas aos cinco anos de idade apresentam enurese e essa prevalencia decresce durante os anos seguintes chegando a 2 por cento em adultos jovens. A media da remissao espontanea e alta, cerca de 15 por cento ao ano, o que nao impede as desagradaveis consequencias emocionais e sociais para as criancas e suas familias. Entre as opcoes terapeuticas estao os tratamentos medicamentosos, uso do alarme de enurese e implementacao de modificacoes comportamentais. Os resultados iniciais do tratamento proposto parecem ter uma influencia na motivacao da crianca em aderir a um plano terapeutico mais longo. O objetivo deste estudo foi avaliar a efiCiência da administracao da desmopressina e da implementacao de modificacoes comportamentais no tratamento inicial da enurese primaria monossintomatica, comparando-as entre si. Foi realizado um estudo prospectivo, experimental, analitico e randomizado, com 30 criancas com enurese primaria monossintomatica. Foram formados dois grupos que foram tratados por 30 dias: Grupo A- tratamento com Desmopressina comprimidos e Grupo B- tratamento com Modificacoes Comportamentais. A amostra foi homogenea em relacao a sexo (p=0,427), idade (p=0,385) e numero de noites com episodios de enurese pre-tratamento (0,462). O tratamento do grupo A - desmopressina levou a uma reducao estatisticamente significante na media das noites com episodios de enurese (p=O,036). A media percentual de melhora com o tratamento com desmopressina foi de 34,3 por cento. Tambem houve uma reducao estatisticamente significante na media de noites com episodios de enurese com as modificacoes comportamentais (p
- ItemEmbargoEfeitos de intervenções comportamentais sobre os componentes da síndrome metabólica em adolescentes com obesidade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-12-03) Guijo, Jaddy Antunes [UNIFESP]; Botero, João Paulo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5429159170761764; http://lattes.cnpq.br/6200653045999909; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Não está claro como as diferentes intervenções comportamentais afetam os componentes da síndrome metabólica (MetS) em adolescentes com obesidade. O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de intervenções comportamentais em adolescentes com obesidade participando do grupo aconselhamento (GA) ou grupo aconselhamento associado exercício (GAE) nos componentes da síndrome metabólica. Métodos: Setenta e quatro adolescentes participaram deste estudo, trinta e sete no GA (IMC: 35,6 ± 4,7kg / m2) e no GAE (IMC: 34,8 ± 4,4kg / m2) por 12 semanas. Todas as sessões de exercício tiveram duração de 1h. Todos os participantes receberam o mesmo aconselhamento. Os indivíduos foram avaliados quanto à antropometria, pressão, perfil lipídico e glicose, antes (basal), após 12 semanas de intervenção e após 12 semanas de seguimento (Follow-up). Os componentes da síndrome metabólica avaliados foram, circunferência da cintura, lipoproteína de alta densidade (HDL), Pressão arterial sistólica (PAS), triglicerídeos e glicose em jejum, analisados de forma individual e agrupada (MetS score). Resultados: Uma redução significativa foi observada no Z escore do IMC (p 0.019), circunferência de cintura (p 0.030) e triglicerídeos (p 0.023) ao final das 24. Nenhum dos parâmetros mostrou diferença significativa entre grupos e grupo x tempo. Conclusão: A intervenção comportamental associada ou não ao exercício físico interfere positivamente em componentes individuais da síndrome metabólica em adolescentes com obesidade.
- ItemSomente MetadadadosEfeitos de uma estratégia de "contra-condicionamento" sobre a sensibilização comportamental induzida por cocaína(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Oliveira-Lima, Alexandre Justo [UNIFESP]; Frussa-Filho, Roberto [UNIFESP]Diversas evidências experimentais sugerem que o fenômeno de sensibilização comportamental compartilha mecanismos neuronais com o fenômeno de farmacodependência. Uma das evidências nesse sentido é o papel crítico que o condicionamento ambiental parece desempenhar no fenômeno de sensibilização comportamental, especialmente no que se refere àquele promovido pela cocaína. O objetivo desta tese foi investigar se uma estratégia de contra-condicionamento com neurolépticos típico ou atípico poderia antagonizar tanto a locomoção condicionada como a sensibilização locomotora induzida pela cocaína. Os neurolépticos (bloqueadores de receptores dopaminérgicos) foram as drogas escolhidas uma vez que tanto a farmacodependência como a sensibilização comportamental estão associadas a uma intensificação da transmissão dopaminérgica mesolímbica. Assim tanto a cocaína como os neurolépticos foram administrados repetidamente, em dias alternados (dia 1 cocaína, dia 2 neuroléptico, e assim sucessivamente) e imediatamente após os animais foram expostos a um campo aberto para pareamento ambiental. Em outros experimentos os tratamentos foram repetidos, porém sem pareamento ambiental. Os resultados demonstraram que a sensibilização comportamental à uma injeção desafio de cocaína ocorreu apenas quando as injeções da droga foram pareadas ao ambiente. Nesse caso, os animais também apresentaram locomoção condicionada, isto é, um aumento da atividade locomotora após desafio com salina e exposição ao ambiente previamente pareado com cocaína. Ambos os fenômenos foram atenuados pelo neuroléptico típico haloperidol e abolidos pelo neuroléptico atípico ziprasidona. A maior efetividade do neuroléptico atípico parece estar relacionada com sua incapacidade (ao contrário do neuroléptico típico) em promover supersensibilidade dopaminérgica comportamental, isto é, um aumento (que independe do pareamento ambiental) do efeito estimulante locomotor da cocaína após a privação do tratamento com neuroléptico. Esses resultados parecem fortalecer o potencial clínico terapêutico de estratégias de contra-condicionamento ambiental com neurolépticos (principalmente atípicos) no tratamento de farmacodependência..
- ItemSomente MetadadadosUm protocolo breve de modificações cognitivas e exposição gradal para redução de sintomas de medo de falar em público(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Kozasa, Elisa Harumi [UNIFESP]; Leite, José Roberto (UNIFESP)O presente estudo consiste na proposicao e teste de um protocolo breve que inclui exposicao e reestruturacao cognitiva em sujeitos que apresentam sintomas de medo de falar em publico. A amostra foi constituida principalmente de estudantes universitarios, considerando-se que esta populacao apresenta este sintoma de forma significativa. Apos o procedimento ter sido aplicado, foi realizado um follow-up de 15 meses. Os resultados sugerem uma melhora significante no auto-controle e no desempenho de falar em publico, nas situacoes de exposicao. Estes resultados levam-nos a supor que o protocolo breve usado neste experimento pode ser efetivo no alivio deste tipo de medo e representa vantagens evidentes quando comparado a metodos longos de treinamento ou tratamento
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tratamento não farmacológico para a insônia crônica(Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, 2007-09-01) Passos, Giselle Soares [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]; Santana, Marcos Gonçalves de [UNIFESP]; Poyares, Dalva [UNIFESP]; Mello, Marco Tulio de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Associação Fundo Incentivo à Psicofarmacologia; Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e AcidentesThe purpose of this manuscript is to briefly describe the main modalities of non-pharmacological therapy and its utilization on the chronic insomnia treatment. Insomnia is the most frequent sleep disorder and that is more associated with psychiatry disorders. The pharmacotherapy is the most frequent treatment, but the nonpharmacologic therapy has been studied. The most common therapy modalities include behavioral approaches, stimulus control, sleep restriction, paradoxical intention, sleep hygiene, progressive muscle relaxation and biofeedback and, more recently, physical exercise practices. At first behavioral therapy aimed to improve sleep quality, however, recent studies have been emphasizing the effect of behavioral and cognitive approaches on quality of life, on decrease of dosage and frequency of drugs intake. Since insomnia is a chronic condition, long-term and safe treatments are warranted.