Navegando por Palavras-chave "Subjective perception of effort"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da suplementação com glutamina sobre a percepção subjetiva de esforço em indivíduos fisicamente ativos durante exercício físico constante até a exaustão(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-07) Sá, Beatriz Muglia Nogueira de [UNIFESP]; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos [UNIFESP]; Caris, Aline Venticinque [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/9775108351432652; https://lattes.cnpq.br/9928572887023286; https://lattes.cnpq.br/2792385953183290; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A percepção subjetiva de esforço (PSE) é denominada como uma percepção física e mental que se aplica frente a determinadas intensidades de esforço. Sua mensuração durante o exercício torna-se importante para avaliação, controle e especificar a sobrecarga de treino de modo mais eficiente. A suplementação tem sido vista como um recurso importante para modulação da PSE, entre os quais se encontra a glutamina (GLN). A GLN é um aminoácido essencial e mais abundante em nosso organismo. Sua suplementação tem sido estudada pelo fato de ter demonstrado papel fundamental durante o esforço físico. Diante disso, o objetivo do nosso estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de GLN sobre a percepção subjetiva de esforço em indivíduos fisicamente ativos durante exercício constante até a exaustão. Hipótese: Acreditávamos que a suplementação de glutamina atenuaria o aumento da PSE. Materiais e métodos: Para isso foram selecionados 8 voluntários de ambos os sexos, saudáveis e fisicamente ativos. Os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Foram submetidos a duas condições: suplementado (GLN) e placebo (PLA) e realizaram 3 Testes de Esforço em esteira com protocolo incremental até a exaustão. Foram avaliados PSE, frequência cardíaca (FC), saturação arterial de oxigênio (SaO2), humor e concentração de GLN. Resultados: A FC apresentou diferença significativa entre momentos pré e a cada 10 minutos em ambas as condições. Entretanto só é possível observar um aumento ainda maior sobre a FC quando comparados os momentos F10’, F50’ e F60’ para a condição placebo. Quanto aos dados da SaO2, não houve diferença significativa, tanto na condição PLA quanto na condição GLN. Em relação à PSE, não foi observada diferenças significativas entre os grupos, igualmente ao humor. A concentração de GLN também não se alterou nas duas condições, tanto nos momentos pré quanto no pós exercício. O mesmo se dá para o tempo de exaustão que se manteve similar em ambas condições. Discussão: Acreditamos que os voluntários possam ter tido alterações na alimentação durantes os 6 dias anteriores ao teste, e que possa ter impactado na utilização da GLN por outras células. Além disso, talvez a quantidade de glutamina ofertada e o tempo de suplementação tenham sido insuficientes. A temperatura e os dias aleatórios também parecem ter influenciado para que não houvesse melhora nos efeitos da GLN no que se diz respeito a FC, a SaO2, o humor, concentração de GLN e o tempo de exaustão. Conclusão: A GLN não altera a PSE durante o exercício, não melhorando a FC, a SaO2, o humor, concentração de GLN e o tempo de exaustão. Portanto, mais estudos são necessários para avaliar a ação da GLN.