Navegando por Palavras-chave "Serviços de Saúde Materno-Infantil"
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- ItemSomente MetadadadosCaso complexo: Maria do SocorroUniversidade Federal de São Paulo – UNIFESP
- ItemAcesso aberto (Open Access)Indicadores de qualidade da assistência pré-natal nos municípios de São Paulo e Santos: análise secundária dos dados do estudo nascer saudável(Universidade Federal de São Paulo, 2021-05-05) Rosa, Zelina Hilária de Sousa [UNIFESP]; Barbieri, Márcia [UNIFESP]; Gabrielloni, Maria Cristina [UNIFESP]; Albuquerque, Rosemeire Sartori de; http://lattes.cnpq.br/6036198226664377; http://lattes.cnpq.br/4111428284499557; http://lattes.cnpq.br/9352140129630269; http://lattes.cnpq.br/1977089584974693Objetivo: Avaliar os indicadores de qualidade da assistência pré-natal de mulheres admitidas em seis hospitais do sistema de saúde suplementar dos municípios de São Paulo e Santos. Método: Trata-se de estudo epidemiológico do tipo transversal conduzido por meio de análise secundária dos dados da pesquisa “Nascer Saudável: estudo prospectivo de avaliação da implantação e dos efeitos de intervenção multifacetada para melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento em hospitais no Brasil”. A população e amostra foi composta por 2.435 mulheres admitidas nas seis maternidades selecionadas por ocasião da assistência ao parto e seus conceptos vivos ou mortos com idade gestacional ≥ 20 semanas e/ou peso ao nascer ≥ 500g que aceitaram participar do estudo. A coleta de dados ocorreu no período de março a agosto de 2017, por meio de entrevistas com puérperas, consultas em prontuários materno e do recém-nascido, bem como do cartão de pré-natal por meio digital com o uso do software REDCap. Os dados foram analisados descritivamente. Utilizou-se teste Qui-quadrado ou exato de Fisher para associação entre variáveis e para comparação de médias entre grupos o teste t Student. Resultados: empregou-se como base conceitual os indicadores de qualidade da Rede Cegonha. A avaliação mostrou-se adequada, com relação ao início do pré-natal com até 12 semanas de gestação (94,1%), número seis ou mais consultas (96,5%) e para a realização de alguns exames laboratoriais como teste de tipagem sanguínea (75,9%), teste para fator Rh (75,7%) e exame de urina (73,1%). Em contrapartida, a realização de outros exames como glicemia de jejum (28,0%), exame TOTG (36,7%), sorologia para sífilis (50,7%) e sorologia para HIV (50,9%) tiveram baixa adesão. O pré-natal, preferencialmente foi realizado em consultório particular (44,6%) e ambulatório do plano de saúde (38,3%). O médico foi o profissional que prestou assistência pré-natal para 92,5% das participantes, 7,4% foi realizado conjuntamente pelo médico e enfermeira e 0,1% só pela enfermeira. Conclusão: Foi evidenciado pouca atuação da enfermeira e deficiências na assistência pré-natal realizada no sistema de saúde suplementar, o que reforça a xiv necessidade de atenção e implementação de programas que contribuam para melhorar a qualidade da assistência a gestantes.