Navegando por Palavras-chave "Self Medication"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Automedicação e nível de atividade física no município de Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-12-14) Santos, Álvaro Carlos de Souza Mendes dos [UNIFESP]; Ferreira, Sionaldo Eduardo [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/7730654028676766; http://lattes.cnpq.br/5011435849144027; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Sendo a automedicação um problema de Saúde Pública que afeta o Brasil e outros países, este estudo teve por objetivo analisar as principais características deste fenômeno no município de Santos-SP, utilizando como parâmetros para observação, uma entrevista semiestruturada sobre o uso de medicamentos e cuidades gerais a saúde, um questionário sobre o nível de atividade física e um questionário para classificação sócio-econômica. Os dados observados neste estudo podem ser de relevância para a fundamentação de campanhas mais efetivas sobre o uso racional de medicamentos, evitando possíveis efeitos adversos decorrentes da automedicação ou do uso inadequado de fármacos, assim como, incentivar a prática de atividades físicas com vistas à melhora da saúde geral com consequente redução da necessidade do uso de medicamentos, em especial no regime de automedicação. Metodologia: Estudo transversal realizado no município de Santos-SP. Entre 05/03 e 15/08/2011, foram aplicados questionários em uma amostra de 300 indivíduos da população com mais de 18 anos, de ambos os gêneros e nas diferentes fases do ciclo vital. Resultados: A média de idade da amostra foi de 40,8 anos e desvio padrão de 18,8, sendo 50,6% da amostra são do gênero masculino. Entre os que faziam uso de medicamentos sem prescrição médica houve predomínio do uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) (54,0% ) no último ano, (31,0%) no último mês e (19,0%) na última semana. Em relação à prática de atividade física, segundo a classificação do IPAQ, (26,0%) da amostra eram muito ativos, (35,0%) ativos, (22,0%) irregularmente ativos A, (11,0%) irregularmente ativos B e (6,0%) sedentários. Conclusão: Existe grande prevalência de automedicação no grupo de adultos (18-60) anos, sendo os AINEs e antiespasmódicos os mais utilizados. Os sujeitos que mais praticam atividade física são os adultos de ambos os gêneros, entretanto são os que mais fazem uso de medicamentos sem prescrição, enquanto os sujeitos idosos fazem menos atividade física e utilizam mais medicamentos prescritos. Outros estudos deverão ser realizados nesta linha, para identificar com maior nível de detalhamento as possíveis relações entre o nível de atividade física, a fase no ciclo vital e a prática de automedicação.