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    Avaliação da qualidade da água do Rio do Peixe - Guarujá/SP
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-13) Rotta, Augusto Lira [UNIFESP]; Perpetuo, Elen Aquino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2976361779484223; http://lattes.cnpq.br/3431711709774907; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O município de Guarujá, localizado na Baixada Santista - SP, vem sofrendo diversas pressões ambientais, com destaque para contaminação dos corpos hídricos. Atualmente, o município apresenta índice de coleta de esgoto em 70%, o que levanta a hipótese de descarte indevido no mar e em rios da região. Em janeiro de 2019 houve denúncia por parte dos moradores do bairro Perequê sobre o alto grau de poluição no Rio do Peixe. O presente trabalho avaliou a qualidade da água do Rio do Peixe, na região do Perequê, no período de verão do ano de 2022, através de 3 campanhas de coleta de água. Foram realizadas coletas em 13 pontos amostrais para análises físico-químicas: temperatura, turbidez, pH, oxigênio dissolvido (OD), condutividade elétrica (CE), nitrogênio total (NT), fósforo total (FT), demanda química de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), sólidos totais (ST) e carbono orgânico total (COT), e análises microbiológicas: coliformes termotolerantes e presença de E. coli. Os resultados foram comparados com os padrões de qualidade da água apresentados no Decreto Estadual 8.468/76 e na Resolução CONAMA 357/05 e 430/11. Foi calculado o Índice de Qualidade da Água (IQA - CETESB), largamente utilizado para medir a qualidade dos corpos hídricos no Brasil. Os resultados mostraram valores de OD extremamente baixos, entre 0,2 e 3,8 mg/L, apresentando estado de hipóxia no rio. Os valores de DBO obtidos foram entre 2 e 92 mg/L, e COT entre 8 e 64 mg/L, indicando grande quantidade de matéria orgânica presente na água. As concentrações de NT estiveram entre 0,5 e 13,1 mg/L e FT entre 0,26 e 1,15 mg/L. As análises de coliformes termotolerantes estiveram entre 3, 3𝑥10(9) e NMP/100mL, acima do 9 7𝑥10(13) limite, com confirmação da presença de E. coli em todos os pontos, sugerindo a contaminação do rio por esgoto. Os IQAs apresentaram índices entre ruim e regular. Os resultados deste trabalho pretendem ajudar na caracterização das fontes e na quantificação do nível de poluição no Rio do Peixe, dando suporte ao município para que proponham-se políticas públicas e ações a fim de mitigar os danos ecológicos e ambientais.
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    Cobertura de saneamento básico no Brasil e impactos sobre a saúde: uma revisão bibliográfica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-23) Veiga, Bruna Fernanda [UNIFESP]; Costa, Rosangela Calado da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4638308738481562
    Neste estudo, foi realizada uma análise crítica da relação da saúde com a ausência do saneamento básico no Brasil, por meio de levantamento bibliográfico de publicações entre 2007 e 2020. A pesquisa resultou na seleção de 34 artigos, em que o enfoque era a relação da saúde com o saneamento e perspectivas sobre o modelo de saneamento atual e as dificuldades para sua expansão. A análise de conteúdo das publicações demonstrou que no período selecionado não houve grandes mudanças das condições de saúde e universalização do saneamento, apesar da Lei Federal nº 11.445 de 2007 (Lei do Saneamento Básico) ter trazido uma expectativa de avanço e investimentos na área. A desigualdade foi um fator determinante, entre os estudos, para o não acesso ao saneamento, sendo que as populações negra e indígena são as mais afetadas pela falta de saneamento dentro da população vulnerável. Os principais indicadores do impacto da falta de saneamento básico na saúde pública foram as doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI), sendo a principal a diarreia seguida das doenças feco-orais, bacterianas ou não, doenças transmitidas por insetos, helmintos hídricos e do solo, e teníases. Conclui-se que os artigos apresentaram informações relevantes para a avaliação da saúde em relação à ausência de saneamento básico e que ainda há necessidade de mais estudos que colaborem para a melhoria do saneamento e, consequentemente, da saúde dentro das necessidades atuais da população.
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    Metodologia de Implantação de Biodigestores como Solução Individual de Saneamento em Comunidades Desconectadas da Rede de Esgoto
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-22) Silva Junior, Mario Bueno da [UNIFESP]; Fontana, Caio Fernando [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1673255403692902; http://lattes.cnpq.br/4129949672755486; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O uso de biodigestores como solução para esgotamento sanitário em domicílios está atualmente em discussão e testes. Visto a necessidade de sanear áreas desconectadas da rede usual de esgoto, esse tipo de solução pode trazer benefícios para os contemplados no que tange qualidade de vida, saúde e saneamento ambiental. A pesquisa avalia a hipótese de que esses equipamentos atuam como fator de melhoria na qualidade de vida, saúde dos moradores e também na qualidade ambiental local, e se o biodigestor como solução de tratamento descentralizado tem eficácia no tratamento de esgoto doméstico. Também são avaliados aspectos de instalação, entendimento das questões sobre o manejo e segurança na operação, aspectos econômicos e ambientais, além da comparação com uma solução usual de tratamento de esgoto. Com o exposto, espera-se que os biodigestores e os bioprocessos envolvidos nesta rota tecnológica para tratamento de esgoto possam trazer aos locais isolados e de difícil acesso, onde a rede usual de esgoto não deve chegar, uma alternativa viável de esgotamento sanitário.
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    Subsídios para elaboração de um plano de bairro sustentável, com ênfase em saneamento básico, na periferia do município de são paulo: jardim helian.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-03) Santos, Camila da Silva [UNIFESP]; Nakano, Anderson Kazuo [UNIFESP]; Penteado, Eduardo Dellosso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2585863255642834; http://lattes.cnpq.br/3346085359126564; http://lattes.cnpq.br/8672373647176313; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O crescente número de núcleos urbanos informais no Município e Região Metropolitana de São Paulo reflete a crise habitacional vivida ao longo da segunda metade do século XX. Tais núcleos, ocupados principalmente por população de baixa renda, apresentam degradação da qualidade ambiental das áreas ocupadas, além de precariedade nas provisões habitacionais e dos serviços e infraestrutura urbana de saneamento básico. Nesse contexto, o presente trabalho tem o objetivo de construir propostas para melhorias ambientais, urbanísticas e de saneamento básico no bairro Jardim Helian, localizado na zona leste do município de São Paulo, no distrito Parque do Carmo. Este bairro reflete o chamado “padrão periférico de urbanização” e surge a partir de dois processos diferentes de formação, primeiro a partir de um loteamento irregular e posteriormente de ocupação de terras ociosas, públicas e particulares. As precariedades apresentadas por esses territórios demonstram a falta de políticas públicas urbanas, habitacionais, de saneamento básico e ambiental que atendam à população de baixa renda. A construção da leitura sobre a realidade vivida diariamente pelos moradores do Jardim Helian foi feita a partir de levantamentos bibliográficos, análises documentais, dados secundários e levantamentos de campo. As propostas de solução apresentadas foram elaboradas a partir de análises sobre os problemas encontrados no próprio território e tem o intuito de conciliar desenvolvimento urbano e preservação dos recursos naturais, além de favorecer a construção de um ambiente urbano sustentável.