Navegando por Palavras-chave "Relatividade restrita"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Temperatura na relatividade restrita: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-28) Santana, Hércules de Souza [UNIFESP]; Senise Júnior, Carlos Roberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7710810700275382; http://lattes.cnpq.br/2404397064540723É bem conhecido que o trabalho original de Einstein, referente ao que hoje é conhecido por teoria da relatividade especial, estuda a transformação de variáveis da mecânica clássica. No entanto, Einstein deixa uma questão fundamental a ser discutida: como se transforma a temperatura em um contexto de relatividade específica? A temperatura muda ou é um invariante de Lorentz? Esta revisão bibliográfica mostra que definir uma transformação única para a temperatura ainda é uma discussão aberta na relatividade especial. A literatura sobre ela começa em 1907, e parecia ter terminado em 1967, onde temos três grandes correntes de pensamento. Estas correntes afirmam que a temperatura é transformada da seguinte forma: (T' = T*\gamma^x ), onde a pode ser −1 (corrente de Planck-Einstein), 0 (corrente de Landsberg) ou 1 (corrente de Ott-Arzeliès). Depois de 1968, tentando relacionar a termodinâmica clássica (que não estava completamente bem definida na relatividade especial) e termodinâmica estatística. Levando em conta essa importante relação entre as escalas micro e macro, temos uma série de alternativas “estranhas” que escapam em fatores inteiros de x (valores do tipo: 1/3, −3/2, 2/3, etc.). Essa incapacidade de obter uma definição operacional para temperaturas nos leva a tentar uma redefinição da formulação de temperatura usando relações termodinâmicas puras entre 1968 e 1990, ou ainda, ressignificando o conceito de temperatura no contexto da relatividade especial. Em 1995 encontramos outro caminho, desta vez a lei de transformação da temperatura que depende do ângulo de observação entre os referenciais inerciais. A discussão parece ser encerrada em 2004, com o artigo de Landsberg, que aponta a impossibilidade de encontrar uma transformação única para a temperatura. Entretanto, em 2019, encontramos artigos que revivem a discussão sobre