Navegando por Palavras-chave "Reavaliação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel prognóstico do teste de exercício cardiorrespiratório na avaliação de seguimento de pacientes com hipertensão arterial pulmonar(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Daud, Meliane de Oliveira [UNIFESP]; Arakaki, Jaquelina Sonoe Ota [UNIFESP]; Ramos, Roberta Pulcheri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3674430003360595; http://lattes.cnpq.br/4282849546206947; http://lattes.cnpq.br/3578559065860199Introdução: A hipertensão arterial pulmonar é uma condição hemodinâmica rara, grave e debilitante. Reconhece-se a sua elevada mortalidade, destacando a importância da avaliação multiparamêtrica periódica para estratificação de risco e orientação terapêutica. Os dados hemodinâmicos, obtidos por meio do cateterismo cardíaco ao repouso, desempenham um papel significativo na determinação da gravidade. Até o momento, poucos estudos abordaram os fatores prognósticos do teste de exercício cardiopulmonar na estratificação de risco multiparamétrica. Objetivo: Avaliar o papel do platô de pulso de O2 na avaliação multiparamétrica de seguimento de pacientes com HAP. Métodos: Estudo observacional de coorte retrospectivo acompanhada de forma sistemática no Setor de Circulação Pulmonar do Hospital São Paulo – Unifesp. Foram revisados prontuários dos pacientes portadores de HAP assistidos no ambulatório de Doenças da Circulação Pulmonar da Disciplina de Pneumologia, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2018 e seguidos até agosto de 2022. A estratificação de risco basal (ESC/ERS 2022 e REVEAL Lite 2.0) e de seguimento (ESC/ERS 2022 de 3 e 4 estratos e REVEAL Lite 2.0) foram realizadas. Fatores prognósticos potenciais foram identificados por análise univariada e regressão multivariada de Cox, com modelos incluindo a presença do platô de pulso de O2. O método de Kaplan-Meier foi usado para determinar a sobrevida global. Resultados: 144 pacientes foram selecionados para este estudo. A amostra é predominantemente jovem e do sexo feminino (82,6%) com idade média de 42 anos, média de DC6M de 423 ±93m e 53,5% dos pacientes apresentavam-se em classe funcional III ou IV da NYHA. Entre a coorte, durante o período de acompanhamento mediano de 7 anos, 59 (40,9%) pacientes faleceram e 7 (4,8%) realizaram transplante pulmonar, sendo a sobrevida estimada em 1 ano de 98,6%, em 3 anos de 89,3% e em 5 anos de 77,3%. A análise multivariada de regressão de Cox, em um modelo com TECR, a classe funcional, BNP ou NT-ProBNP e a presença de platô no pulso de oxigênio foram identificadas como preditores independentes para pior sobrevida na população avaliada em relação à DC6M e ao VSi, na reavaliação. Conclusão: A presença de platô no pulso de O2 na reavaliação dos pacientes com HAP apresenta associação com mortalidade ou transplante. Sua incorporação em modelo simplificado multiparamétrico de avaliação de risco de seguimento agrega maior discriminação de prognóstico, comparativamente à adição do VSi. Além disso, os escores de estratificação de risco da ERS/ESC, COMPERA 2.0 e REVEAL LITE 2.0 demonstram habilidade de discriminar desfechos nesta amostra de pacientes com HAP.