Navegando por Palavras-chave "RNA não amplificado"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemRestritoBiossensores elétricos para a detecção não amplificada de RNA viral: uma revisão(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-01) Parassol, Brenda Garcia [UNIFESP]; Vieira, Nirton Cristi Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9497699863290144Os vírus são microrganismos causadores de diversas doenças em todo o mundo. A recente pandemia de COVID-19 mostrou a necessidade de testes rápidos e confiáveis para confirmar infecções virais, visando o rápido isolamento e tratamento adequado. O teste padrão-ouro para o diagnóstico de doenças virais é o RT-PCR, que identifica partes do genoma viral por meio da detecção de sequências de ácidos nucléicos. No entanto, o RT-PCR ou testes semelhantes, como o RT-LAMP, usam vários tipos de equipamentos, envolvem várias etapas para o preparo da amostra e precisam de pessoal treinado, além de serem demorados e caros. Por outro lado, os biossensores são dispositivos analíticos promissores para a detecção de ácidos nucléicos. Os biossensores elétricos são a escolha prometida para aplicações diagnósticas, pois garantem alta sensibilidade, baixo custo, fabricação em larga escala e curto tempo para apresentar o resultado. No entanto, até o momento, não existem no mercado biossensores elétricos para detecção de ácidos nucléicos, principalmente o ácido ribonucléico (RNA), que é o material genético de vários vírus, como Dengue, Hepatite C, Ebola, SARS, etc. uma revisão da literatura sobre o desenvolvimento de biossensores para a detecção não amplificada de sequências de RNA de vírus. Primeiramente, é possível identificar os tipos de imobilização do DNA de fita simples (ácido desoxirribonucléico) nos transdutores. Em biossensores, o ssDNA é uma sequência de reconhecimento específica para o reconhecimento do RNA alvo. Existem também outros elementos de reconhecimento de RNA, como a recente tecnologia CRISPR-Cas. Em biossensores elétricos, quando ocorre a hibridização ssDNA/RNA, há uma mudança no campo elétrico local, gerando um sinal captado pelo transdutor elétrico. Em seguida, são apresentados os estudos já realizados que obtiveram resultados favoráveis de detecção de RNA, incluindo eletrodos de alumínio interdigitados para detecção do vírus Zika, transistores de efeito de campo (FETs) para COVID-19 e outras doenças virais. Por fim, são apresentadas as dificuldades e tendências futuras desses biossensores que prometem ser a futura detecção de infecções virais.