Navegando por Palavras-chave "Queda"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de risco de queda em idosos residentes da Baixada Santista(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Ikedo, Denis Takeshi [UNIFESP]; Lombardi Júnior, Imperio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6748923176828764; http://lattes.cnpq.br/1455568525782052; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A população de idosos do Brasil tem aumentado e um dos grandes problemas relacionados à saúde do idoso são os relacionados às quedas, elas têm sido alvo de estudos nas últimas décadas por terem grande incidência em idosos e serem responsáveis por causar significativa mortalidade e morbidade. Dessa forma, é importante que se adote medidas para avaliar e prevenir quedas e melhorar as condições de saúde da população idosa. Objetivos: Correlacionar os resultados obtidos nos testes e avaliar o risco de queda nos idosos da comunidade da Baixada Santista. Métodos: Pesquisa de caráter transversal e quantitativo, realizada no município da Baixada Santista, com 32 idosos. A idade variou de 62 a 80 anos. Foram utilizados o teste Escala de Eficácia de Queda, Escala de Depressão Geriátrica, força de preensão manual, Timed Up and GO, Short Physical Performance Battery, e questionário com perguntas específicas a respeito de eventos de quedas no último ano, medicações que são consumidas, se mora sozinho, além da caracterização do ambiente doméstico. Resultados: Correlações encontradas foram entre FES-I-Brasil e GDS-15 (r=0,614), FES-I-Brasil e número de medicamentos consumidos associados às quedas (r=0,524), TUG e SPPB velocidade de marcha (r= -0,615), TUG e SPPB final pontuação final (r= -0,569). Conclusão: Foi observado correlação entre os testes funcionais e entre os testes relacionados à saúde mental, e a quantidade de medicamentos consumida se correlacionou positivamente com a FES-I-Brasil. A maioria dos voluntários apresentaram boa capacidade funcional, pouca incidência de sintomas de depressão ou preocupação em sofrer quedas, pouco consumo de medicamentos, no teste SPPB, o teste de força de membros inferiores apresentou uma distribuição de pontuações mais equilibradas sendo a pontuação 2 à nota mais prevalente com incidência de 31,25%, a avaliação de risco ambiental domiciliar mostrou uma grande incidência de fatores que podem contribuir para ocorrer uma queda
- ItemAcesso aberto (Open Access)Medo de cair em adultos e idosos com tontura crônica com e sem histórico de quedas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-12) Barroso, Alexandre Silva [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/6954144351227281Introdução: Vertigem e tontura, queixas frequentes na população idosa, levam ao medo de cair, que é considerado um forte preditor de quedas. Objetivos: investigar o medo de cair em idosos com tontura crônica, com e sem histórico de quedas, bem como caracterizar as quedas relatadas pelos pacientes quanto a local, período e causa. Metodologia: Estudo observacional prospectivo, de corte transversal e descritivo, realizado no Ambulatório de Avaliação e Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Os participantes responderam um questionário para caracterização sociodemográfica e de saúde, um questionário para investigação do histórico e caracterização de quedas nos últimos 6 meses contendo número de quedas, período, local e causa. (Howcroft et al., 2017) e a FES-I Brasil (Falls Efficacy Scale) para avaliar o medo de cair em 16 situações do dia a dia. Nesta escala, cada situação é pontuada de 1 (nada preocupado) a 4 (muito preocupado) dependendo de quão preocupado o paciente está com a possibilidade de cair ao realizar tal atividade. A pontuação total da FES-I varia de 16 (sem preocupação em cair) a 64 pontos (grave preocupação). Resultados: Foram avaliados 29 pacientes encaminhados para o ambulatório de reabilitação vestibular. Destes, 88,89% dos participantes apresentavam histórico de quedas; eram mulheres; 55,55% cursaram até o ensino fundamental; 55,56% tinham diagnóstico de hipofunção vestibular bilateral; 88,88% referiram hipertensão arterial; 44,44% relataram ter diabetes e 88,88% faziam uso de polifarmácia. Dentre os participantes sem histórico de quedas, 65% eram mulheres, 57,14% cursaram até o ensino médio; 50% foram diagnosticados com hipofunção vestibular unilateral, 57,14% relataram hipertensão arterial e 23,8% diabetes e 71,42% faziam uso de polifarmácia. A média de idade dos participantes com histórico de queda foi de 71,22 anos e a dos participantes sem histórico foi de 68,30 anos. A pontuação média dos participantes com histórico de quedas na FES-I foi de 38,89 pontos e daqueles sem histórico foi de 32,10 pontos. As quedas ocorreram mais dentro de casa (55,56%), nos períodos da manhã (44,44%) e da tarde (44,44%) e, a maioria dos participantes (66,67%) acreditava que a causa havia sido a tontura. 100% dos pacientes com histórico de quedas apresenta maior preocupação com cair, ao passo que 75% do grupo sem histórico tinha essa preocupação. Conclusão: O medo de cair esteve presente em adultos e idosos com tontura crônica tanto com histórico de quedas, quanto naquelas que não vivenciaram este evento. Neste estudo também foi possível observar que as quedas relatadas ocorreram mais dentro da residência, ao longo do dia e tendo como agente causador do evento a tontura.