Navegando por Palavras-chave "Qualidade de vida relacionada à saúde"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da associação de comorbidades com o COPD Assessment Test – CAT e a Modified Medical Research Council Dyspnea Scale – mMRC em pacientes com DPOC(Universidade Federal de São Paulo, 2016-10-31) Zillmer Russo, Laura; Jardim, José Roberto de Brito [UNIFESP]; Gazzotti, Mariana Rodrigues [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5901080332011696; http://lattes.cnpq.br/4320654878656075; http://lattes.cnpq.br/1394071738006155Introdução: Mais de 80% dos pacientes com DPOC apresentam, pelo menos, uma comorbidade. Entretanto, não é claro qual o impacto dessas comorbidades na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) avaliada pelo COPD Assessment Test (CAT) e na dispneia avaliada pela Escala Modificada do Medical Research Council (mMRC) nesses pacientes. Objetivo: Determinar a influência das comorbidades no CAT e mMRC em pacientes com DPOC. Métodos: Estudo transversal multicêntrico realizado em cinco cidades brasileiras envolvendo pacientes com DPOC. O estudo analisou a QVRS avaliada pelo CAT, a dispneia pelo mMRC e as comorbidades desses pacientes. Resultados: Foram avaliados 926 pacientes com DPOC, sendo 56,4% do sexo masculino, idade 67,3+10,5 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (%prev) 42,9+17,0, pontuação total do CAT 17,4+8,3 (média+DP) e mMRC 2 (2) (mediana; intervalo interquartil). Aproximadamente, 80% da amostra apresentaram, pelo menos, uma comorbidade, sendo a hipertensão arterial a comorbidade mais prevalente (55,1%). Pacientes com três ou mais comorbidades apresentaram significativamente pior pontuação do CAT (19,4 + 8,4) do que os grupos com uma ou duas comorbidades (16,9 + 8,2) ou nenhuma comorbidade (16,5 + 7,9). As variáveis mMRC, idade menos avançada, doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE) e doença cardíaca explicaram 32% da maior pontuação do CAT (R2=0,32). A pontuação total do CAT, VEF1, baixo peso e doença cardíaca explicaram 40% do mMRC > 2 (R2=0,40). Conclusão: Comorbidades são prevalentes em pacientes com DPOC e possuem associação com os questionários CAT e mMRC.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Confiabilidade do questionário Pediatric Quality of Life Inventory – Healthcare Satisfaction Generic Module versão 3.0 para a avaliação da qualidade do atendimento de crianças com doenças crônicas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-10-27) Souza, Fernanda Medeiros de [UNIFESP]; Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A satisfação dos pais com o atendimento de saúde, prestados aos seus filhos, vem assumindo um importante papel na sociedade. Dessa forma faz-se necessário o desenvolvimento de instrumentos capazes de avaliar essa satisfação, promovendo conforto e segurança para as crianças e suas famílias. Objetivo: 1) Traduzir e avaliar a confiabilidade do questionário de Satisfação com os Serviços de Saúde do Module SSS-PedsQL versão 3.0 para o idioma português e para a cultura brasileira. Método: Utilizamos a metodologia proposta pelos autores da versão original do questionário: 1) Tradução por especialistas bilíngües; 2) Tradução reversa para o inglês com avaliação pelos autores da versão original; 3) Estudo piloto envolvendo 10 pais (entrevista cognitiva) e 4) Avaliação das propriedades de medida do questionário, sendo administrado a um grupo de 60 pais de crianças e adolescentes com doenças crônicas em acompanhamento nos departamentos de Pediatria de um hospital escola. Resultados: Obtivemos alpha de Cronbach entre 0,57 a 0,78 para os domínios do questionário (informação, inclusão familiar, comunicação, habilidades técnicas, necessidades emocionais e satisfação geral), demonstrando uma boa consistência interna. Foi avaliada a reprodutibilidade interobservador em 20% da amostra, com coeficiente de correlação de Spearman de 0,909. Ótimo escore de satisfação com as equipes multiprofissionais para todos os domínios (> 4,3 pontos) exceto para os domínios necessidades emocionais com 3,5 pontos e comunicação com 3,9. Conclusão: a versão brasileira do SSS-PedsQL é válida e confiável, sendo capaz de mensurar a satisfação global dos pais e/ou cuidadores com o tratamento multiprofissional dos seus filhos.
- ItemSomente MetadadadosFatores de saúde mental relacionados à qualidade de vida de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida e portadores do vírus da imunodeficiência humana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-11-25) Geocze, Luciana [UNIFESP]; Cítero, Vanessa de Albuquerque [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Com o advento da terapia anti-retroviral (TARV) houve um aumento significativo do tempo de vida e da necessidade de maior qualidade de vida (QV) para o paciente com infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Objetivo: Avaliar a influência de características clínicas, sintomas psiquiátricos, uso de estratégias de enfrentamento, adesão terapêutica e expectativa de auto-eficácia para seguir a TARV, sobre QV do paciente portador de HIV em uso da TARV. Método: em um primeiro momento foi realizado um estudo de revisão sistemática sobre a relação da QV do paciente com HIV e a adesão terapêutica ao anti-retroviral; em um segundo momento foi desenvolvido um estudo de corte transversal, com amostra randomizada de 200 pacientes do Central de distribuição de medicamentos da UNIFESP (CCDI) que responderam ao Hospital Anxiety and Depression Scale, ao WHOQOLHIV, ao Inventário de Estratégias de Enfrentamento e à Escala de Auto-Eficácia para Adesão ao Tratamento Anti-Retroviral. Resultados: doze artigos foram revisados, mostrando que os estudos descritivos apontam a associação entre maior adesão terapêutica e maior QV, porém os ensaios clínicos não confirmam este dado. A pesquisa mostrou que, controlados para tempo de diagnostico de HIV, contagem de CD4+ e escore de sintomas depressivos, a diminuição dos domínios de QV foram preditas por estratégias de enfrentamento focadas na emoção e auto-eficácia prejudicada por experiências negativas com a medicação e com situação que exija planejamento. Conclusão: A identificação dos fatores preditores de maior QV podem ajudar o infectologista a lidar melhor com as dificuldades apresentadas por seus pacientes. O manejo terapêutico, primordialmente multiprofissional, deve incluir a abordagem emocional do paciente.