Navegando por Palavras-chave "Quadril infantil"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A espessura da cartilagem acetabular como medida complementar ao método de Graf para a displasia do desenvolvimento do quadril(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-08) Motta, Giovanna Galvão Braga [UNIFESP]; Iared, Wagner [UNIFESP]; Duarte, Marcio Luis; https://lattes.cnpq.br/1842227342641417; http://lattes.cnpq.br/0900714290963020; http://lattes.cnpq.br/4106898867952027Introdução: A Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) se caracteriza por uma alteração do desenvolvimento do acetábulo, usualmente presente ao nascimento ou nos primeiros meses de vida e cursa com diferentes graus de incongruência articular. O tempo de tratamento não cirúrgico é variável e é realizado até a normalização do quadril. Alguns estudos buscando a causa dos casos que evoluem com displasia residual apontaram alterações na área do teto cartilaginoso associadas a esses casos. Objetivo: Avaliar a acurácia da medida da espessura da cartilagem acetabular (ECA) avaliada pela ultrassonografia no diagnóstico da DDQ; sua relação com os tipos sonográficos de Graf; e como fator influenciador do tempo de tratamento não cirúrgico. Métodos: Este trabalho foi subdividido em três estudos sequenciais e interdependentes. O estudo 1, foi um estudo de acurácia da ECA para diagnóstico da DDQ tendo como padrão referência o método de Graf. O estudo 2 foi uma coorte prospectiva que avaliou se a medida da ECA tem relação com a evolução do quadril durante o tratamento não cirúrgico. Um estudo adicional foi realizado para avaliar a reprodutibilidade da medida da ECA pelo método ultrassonográfico. Os participantes foram crianças de zero a seis meses de vida encaminhados por pediatras, ortopedistas ou ortopedistas pediátricos com suspeita de DDQ, para avaliação ultrassonográfica dos quadris pelo método de Graf, incluídos no trabalho de forma consecutiva. Resultados: Foram avaliados 2.738 quadris de 1.369 pacientes. Desses 877 eram do sexo feminino (64%) e 492 do sexo masculino (36%), com média de idade de seis semanas de vida. A ECA foi medida em todos os quadris, e avaliada sua relação com os tipos sonográficos de Graf. Todos os valores tiveram significância estatística, mais evidente nos quadris tipo III, no entanto não há valor de corte suficientemente acurado para o diagnóstico de DDQ. O aumento da ECA durante o tratamento se correlacionou com maior necessidade de tempo de uso da órtese para atingir o quadril tipo I de Graf. Conclusão: A ECA tem significância estatística comparada a classificação de Graf, principalmente no quadril do tipo III, porém não pode ser utilizada para diagnóstico da DDQ. Quando a ECA aumenta durante o tratamento não cirúrgico, a resolução da DDQ tende a ser mais lenta, com necessidade de um tempo maior do uso da órtese.