Navegando por Palavras-chave "Psicomimético"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caraterização de um modelo farmacológico celular para esquizofrenia induzido por anfetamina ou mk-801 em modelo celular SH-SY5Y(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-29) Hirai, Vinícius Issamu Mendonça [UNIFESP]; Abílio, Vanessa Costhek [UNIFESP]; Pereira, Gustavo José da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7125107888186769; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897; http://lattes.cnpq.br/6759227229512232A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico, caracterizado por sintomas positivos, negativos e déficits cognitivos. Sua incidência na população mundial, em 2016 ultrapassou 21 milhões de pessoas, número que tende a aumentar cada vez mais sem o tratamento adequado. Muitas alterações no sistema nervoso central estão relacionadas a esse transtorno, como por exemplo, alterações nos sistemas dopaminérgico e glutamatérgico. O tratamento da esquizofrenia é feito com antipsicóticos, mas esses fármacos apresentam limitações. Os estudos pré-clínicos que buscam avançar no entendimento da fisiopatologia da esquizofrenia e na busca por novos tratamentos utilizam, principalmente, modelos animais. Entretanto, estudos em animais apresentam limitações quanto ao entendimento dos mecanismos e eventos celulares subjacentes a este distúrbio. Diante disso, a criação de um modelo celular farmacológico induzido pelos psicomiméticos anfetamina ou MK-801 é de suma importância para entender as bases do transtorno e futuramente ampliar o conhecimento sobre a esquizofrenia e seu tratamento. Este foi o objetivo desse projeto. Para tal, utilizamos as células SH-SY5Y. Os experimentos evidenciaram que os psicomiméticos (em especial o MK-801) promoveram reduções das viabilidades celular, aumento de morte celular e de espécies reativas de oxigênio, e alterações de funcionabilidade mitocondrial, pH lisossomal e formação de vesículas ácidas. Os antipsicóticos, em especial o haloperidol, promoveu atenuação de alguns desses efeitos citotóxicos. Em conjunto, nossos resultados apontam para a possibilidade de estabelecermos um modelo celular para o estudo de mecanismos fisiopatológicos subjacentes à esquizofrenia que permita não somente avançar no entendimento do transtorno e do mecanismo de ação de antispicóticos já conhecidos como também investigar novos alvos terapêuticos para a esquizofrenia.