Navegando por Palavras-chave "Protrombina"
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- ItemSomente MetadadadosCaracterização funcional do LOPAP (ativador de protrombina da lagarta Lanomia oblíqua)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Fritzen, Marcio [UNIFESP]; Chudzinski-Tavassi, Ana Marisa [UNIFESP]A lagarta Lonomia obliqua é encontrada no sul do Brasil, e o contato da pele humana com suas cerdas, em forma de "espinhos", causa entre outros sintomas, uma severa síndrome hemorrágica devido a coagulopatia de consumo, ocasionada por procoagulantes (ativadores de protrombina e fator X da coagulaçao. Na Venezuela, uma outra espécie de lagarta, a Lonomia achelous, é responsável por acidentes semelhantes, porém, a síndrome hemorrágica foi atribuída a uma fibrinólise primária desencadeada por proteínas fibrinolíticas capazes de degradar o Fator XIII da coagulaçao. Objetivo: Caracterizaçao estrutural e funcional do Lopap (ativador de protrombina), presente no extrato bruto de cerdas da L. obliqua. Métodos: O extrato de cerdas foi preparado em tampao salina-fosfato pH 7,4 e submetido a uma cromatografia de gel filtraçao em Sephadex G75 em tampao Tris-HCI 50 mM, NaCI 100 mM pH 8,0. Após diálise e concentraçao, o pool das fraçoes ativas foi submetida a uma cromatografia de troca iônica (PA-DEAE) eluída com um gradiente linear de NaCI (0-500 mM). As fraçoes ativas foram concentradas e submetidas a uma fase reversa em HPLC (coluna C4) eluída com um gradiente linear de acetonitrila (35-55 por cento) e a fraçao ativa foi recromatografada e eluída com um gradiente linear de acetonitrila (43-53 por cento). A atividade do extrato e das fraçoes eluídas foi monitorada pela capacidade de geraçao de trombina a partir de protrombina humana usando o substrato cromogênico S-2238. Foi determinado o pl do Lopap e foram realizados ensaios de atividade enzimática e determinaçao do ponto de hidrólise de substratos fluorogênicos sintetizados com seqüências baseadas nos sítios de clivagem da protrombina, hidrólise da protrombina e análise dos fragmentos por SDS-PAGE, teste de atividade fibrinolítica sobre placas de fibrina humana, atividade na presença e ausência dos componentes do complexo protrombinase, atividade do LOPAP e da trombina formada na agregaçao plaquetária e inibiçao desta atividade pela antitrombina III. Com o extrato das cerdas foram realizados testes de atividade fibrinolítica sobre placas de fibrina humana, atividade fibrinogenolítica e coagulaçao do fibrinogênio purificado, atividade ativadora de plasminogênio e coagulaçao de plasma humano. Resultados: Foi purificada uma proteína de 69 kDa que possue um pl de 6,1 e com atividade procoagulante capaz de ativar o fator II em ensaios com substrato...(au)
- ItemSomente MetadadadosClonagem, sequenciamento, expressão e caracterização parcial da estrutura do Lopap, um ativador de protrombina da lagarta Lonomia obliqua(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Reis, Cleyson Valença [UNIFESP]; Sampaio, Claudio Augusto Machado [UNIFESP]O contato da pele humana com cerdas de lagartas Lonomia obliqua, especie encontrada principalmente na regiao Sul do Brasil, causa, entre outros sintomas, urna severa sindroine hemorragica devido a uma coagulopatia de consumo ocasionada por agentes procoagulantes (ativadores de protrombina e fator X da coagulacao), presentes no veneno. O Lopap (Lonomia obliqua prothrornbin activator protease) e urna proteina de 69 kDa, ativadora de protrotnbina, purificada do extrato bruto das cerdas da taturana L. obliqua atraves de cromatografia de gel filtracao (Sephadex G 75) e fase reversa etn HPLC (coluna C4). A proteina purificada e capaz de ativar a protrombina de forma dose-dependente. Atraves de analise por SDS-PAGE, observou-se que o Lopap pode ser uma molecula composta por 4 cadeias identicas de 18 kD.a A atividade do Lopap e aumentada pela adicao de ions calcio, entretanto outros ions bivalentes, como magnesio ou zinco, nao produzem o mesmo efeito. O Lopap e inibido por imbidores de serino proteases como o PMSF e Trasylol. O peptideo fluorogenico, derivado da protrombina na regiao hidrolisada pela trombina (Abz-YQTFFNPRTGSQ-EDDnp), teve sua clivagem no sitio principal entre a ligacao Arg-Thr. Os parametros cineticos obtidos para este substrato foram: Kmapp de 4,5 pM, kcat de 5,32 seg 1 e wn kcatlKrnaPP1,2 x 106 M-1 s 1. O soro anti-lonomico reconhece o Lopap quando analisado atraves de reacao cruzada por imunodifusao radial O Lopap e capaz de provocar a formacao de trombos, induzir a incoagulabilidade sanguinea, a deplecao do fibrinogenio e causar urna diminuicao na contagem de plaquetas quando injetada na corrente sanguinea de ratos. Tambem foi observada conGestão e hemorragia nos...(au)
- ItemSomente MetadadadosContribuição ao estudo do comportamento da protrombina na hepatopatia esquistossomótica compensada e na cirrose hepática.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1985) Forones, Nora Manoukian [UNIFESP]; Borges, Durval Rosa [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosContribuição ao estudo dos sistemas da coagulação, anticoagulação e fibrinólise na forma crônica leve ativa da Esquitossomose mansônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1994) Camacho-Lobato, Luciana [UNIFESP]; Borges, Durval Rosa [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEstudo das mutacoes nos fatores II e V de coagulacao em abortos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Proite, Mariana Maaz [UNIFESP]Objetivos: Analisar a prevalencia da mutacao do fator V Leiden e do polimorfismo no gene da protrombina em material de abortamento e; correlacionar as alteracoes moleculares dos genes do Fator Veda protrombina (fator 11) com abortos citogeneticamente normais e alterados. Metodos: Foram incluidas nesse estudo 247 amostras de aborto espontaneo. Os abortos foram classificados como isolados, quando a amostra estudada correspondia ao 1° aborto da paciente, e habituais quando a amostra correspondia ao 2° ou mais abortos da paciente. Esses abortos foram cariotipados segundo a padronizacao do laboratorio de Citogenetica do Centro Paulista de Medicina Fetal. O DNA foi extraido das amostras de aborto e genotipadas para o Fator V de Leiden e para o polimorfismo no gene da protrombina segundo padronizacao de Bertina et al. (1994) e Poort et al. (1996) respectivamente. Resultados: As amostras foram separadas em grupos (Aborto Isolado Norma!, Aborto Isolado Alterado, Aborto Habitual Norma! e Aborto Habitual Alterado'). Realizou-se comparacao da frequencia dos polimorfismos entre os diferentes grupos. O Fator V de Leiden chegou proximo aos niveis de significancia nos grupos citogenticamente normais em duas comparacoes: Abortos Normais versus Abortos Alterados (p=O,08) e Abortos Habituais Normais versus Abortos Alterados (p=O,048). Quanto ao polimorfismo no gene da protrombina, esse nao alcancou os niveis de significancia em nenhuma das analises, embora esse polimorfismo esteja mais frequente nos grupos citogeneticamente normais. Foi realizada uma analise considerando a presenca ou ausencia de pelo menos um dos polimorfismos em estudo. A frequencia de polimorfismos nesse novo grupo foi visivelmente maior nos abortos normais do que nos alterados em tres comparacoes: Abortos Normais versus Abortos Alterados (p=O,014), Abortos Habituais Normais versus Abortos Habituais Alterados (p=O,018) e Abortos Alterados versus Abortos Habituais Normais (p=O,01). Conclusoes: A avaliacao do Fator V de Leiden e do polimorfismo no gene da protrombina foi realizada com sucesso na maior parte das amostras de aborto. O Fator V de Leiden foi mais frequente em abortos citogeneticamente normais, mostrando provavel implicancia na genese de tais abortos. Quanto ao polimorfismo no gene da protrombina, os resultados nao chegaram proximos aos niveis de significancia, mas com tal polimorfismo foi mais frequente em abortos citogeneticamente normais, concluimos que esses resultados deveriam ser comprovados em trabalhos envolvendo um numero maior de individuos. Analisando ambos os polimorfismos concomitantemente, concluimos que tais alteracoes estejam associadas a fisiopatologia dos abortos, uma vez que foram significantemente maior em abortos citogeneticamente normais comparados com os alterados. E necessario um estudo que envolva uma casuistica maior, com triagem citogenetica previa dos abortos, para confirmar o real papel das alteracoes em fatores de coagulacao na genese dos abortamentos
- ItemSomente MetadadadosInfluência de anticorpos anticardiolipina, mutação fator V Leiden e mutação G20210A do gene da protrombina na sobrevida do enxerto em pacientes submetidos a transplante(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Rocha, Luis Klaus Alves da [UNIFESP]; Lourenço, Dayse Maria [UNIFESP]Objetivo: Estudar a relação entre eventos de trombose vascular, perda precoce do enxerto e a presença de anticorpos anticardiolipina (IgG e IgM), fator V Leiden e mutação G20210A da protrombina em pacientes transplantados renais. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte com 388 pacientes transplantados renais consecutivos (21 retransplantes) no Hospital do Rim e Hipertensão Fundação Oswaldo Ramos, Universidade Federal de São Paulo, entre 01 de maio de 2001 e 31 de julho de 2002. Os pacientes (57,2 por cento homens e 42,8 por cento mulheres), com idade média de 38,7 anos (±11,5 anos), foram submetidos à pesquisa dos anticorpos anticardiolipina (IgG e IgM), fator V Leiden e mutação G20210A da protrombina. Aqueles que apresentaram amostra positiva para algum dos testes laboratoriais estudados foram considerados pacientes com fator de risco positivo. Todos os pacientes, durante 27 meses, foram observados, visando ao surgimento de eventos de trombose em vaso renal (artéria ou veia) ou em outro vaso e também à perda de enxerto renal. Resultados: Entre os 388 pacientes transplantados renais, foram encontrados 100 pacientes com pelo menos um fator de risco positivo (25,8 por cento) e 26 pacientes com algum evento de trombose vascular e/ou perda do enxerto renal (6,7 por cento). Entre os 26 pacientes com alguma dessas complicações, sete apresentaram trombose vascular (1,8 por cento), treze apresentaram perda do enxerto renal (3,4 por cento) e seis apresentaram trombose vascular e perda do enxertorenal (1,5 por cento). Trombose vascular ocorreu em 13 pacientes (3,4 por cento), sendo que trombose em vaso renal ocorreu em cinco pacientes (1,3 por cento), trombose em outro vaso ocorreu em sete pacientes (1,8 por cento), e, em apenas um paciente, ocorreu trombose em vaso renal e também trombose em outro vaso (0,3 por cento). O grupo de pacientes com fator de risco positivo foi confrontado com eventos de trombose vascular e perda do enxerto renal e não foi encontrada associação entre fator de risco e trombose vascular (X2 , p=0,821) ou perda do enxerto (X2 , p=0,553). As épocas em que surgiram os eventos de trombose vascular e perda do enxerto renal foram comparadas entre os pacientes com fator de risco e os pacientes sem fator de risco. Os pacientes transplantados renais com fator de risco apresentaram eventos de trombose vascular (média: 26,6 ± 4,6 meses do transplante renal) ou perda do enxerto (média: 25,8 ± 6,0 meses do transplante renal) na mesma época em que os pacientes que não possuíam fator de risco (trombose vascular; média: 26,6 ± 4,5 meses do transplante renal; p=0,851) (perda do enxerto; média: 26,5 ± 4,5 meses do transplante renal; p=0,523). No entanto, no subgrupo com retransplante, os pacientes retransplantados com fator de risco apresentaram eventos de trombose vascular (média de 13,7 ± 15,8 meses do transplante renal) e perda do enxerto (média de 7,0 ± 13,2 meses do transplante renal) mais precocemente do que os pacientes que eram retransplantados e não possuíam fator de risco (trombose vascular; média: 26,1 meses ± 5,2 meses; p=0,022) (perda do enxerto; média: 20,8 meses ± 10,7 meses; p=0,035). No subgrupo de pacientes que apresentaram trombose vascular, os pacientes com fator de risco positivo também apresentaram perda do enxerto de forma bem mais precoce (média: 0,5 ± 0,8 meses do transplante renal) do que o subgrupo que não possuía fator de risco (média: 22,9 meses ± 9,8 meses do transplante renal) (p=0,009). A sobrevida do enxerto renal foi avaliada até o surgimento de eventos de trombose vascular e até a perda do enxerto renal; deste modo, foram construídas curvas de sobrevida do enxerto livres de eventos. Os pacientes com fator de risco apresentaram curvas de sobrevida do enxerto, livre detrombose e livre de perda do enxerto, semelhantes aos pacientes que não possuíam fator de risco positivo (p>0,500). O risco relativo para o desenvolvimento de trombose vascular ou perda do enxerto renal foi estimado por análise multivariada, através da regressão logística, e envolveu idade, sexo, fator de risco e retransplante. O fator de risco não representou risco aumentado para o desenvolvimento de trombose vascular [OR=0,93 (IC 95 por cento: 0,25 – 3,52; p=0,918)] ou para perda do enxerto renal [OR=1,68 (IC 95 por cento: 0,57 – 4,97; p<0,348)]. No entanto, o retransplante representou risco aumentado para o desenvolvimento de trombose vascular [OR=6,80 (IC 95 por cento: 1,65 – 27,91; p=0,008)] e perda do enxerto renal [OR=20,87 (IC 95 por cento: 6,95 – 62,72; p<0,001)]. A creatinina sérica mensal foi avaliada em todos os pacientes, durante todo o primeiro ano após o transplante renal. Como a creatinina sérica está aumentada nos pacientes que sofrem perda do enxerto renal, foi considerada a hipótese de que o nível aumentado de creatinina sérica também pudesse estar relacionado com a presença dos fatores de risco e com eventos de trombose vascular. No entanto, não houve diferença na média dos níveis de creatinina sérica entre os pacientes com fator de risco positivo e os pacientes sem fator de risco (p>0,05) e também não houve diferença entre os pacientes com trombose vascular e os pacientes que não apresentaram xviii trombose vascular (p>0,05), exceto nos primeiros 30 dias (3,7 ± 3,0 mg/dl com trombose vascular versus 1,9 ± 1,5 mg/dl sem trombose vascular, p=0,02). Os pacientes com fator de risco que desenvolveram trombose vascular ou perda doenxerto também não apresentaram diferença na média do nível de creatinina sérica mensal em relação aos pacientes sem fator de risco que desenvolveram trombose vascular ou perda do enxerto (p>0,05). Conclusões: Os fatores de risco estudados não apresentaram relação com eventos de trombose vascular ou com perda do enxerto renal. No entanto, o fator de risco, no retransplante, esteve relacionado com o surgimento mais precoce de eventos de trombose vascular e de perda do enxerto renal. O fator de risco, no subgrupo de pacientes que desenvolveram trombose vascular, também esteve relacionado com a ocorrência mais precoce de perda do enxerto renal. O aumento no nível de creatinina sérica apresentou relação somente com a perda do enxerto renal, independente da presença ou não de fatores de risco ou da ocorrência de eventos de trombose vascular..
- ItemSomente MetadadadosPurificação e caracterização de uma proteína procoagulante presente nas cerdas da lagarta Lonomia obliqua(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Reis, Cleyson Valença [UNIFESP]; Sampaio, Claudio Augusto Machado [UNIFESP]O objetivo deste estudo e a purificacao, caracterizacao e sequenciamento do N-terminal de um ativador de protrombina encontrado no veneno de Lonomia obliqua. Os extratos foram preparados pela maceracao em tampao salina-fosfato a frio e submetida a gel filtracao em Sephadex G75 em TRIS-HCl 50 mM, NaCl 100 mM, benzamidina 5mM pH8,0. A atividade das fracoes eluidas foram monitoradas pela capacidade de encurtar o tempo de recalcificacao do plasma humano. Apos dialise e concentracao, o pool das fracoes ativas fo i submetida a uma cromatografia de troca ionica (Resource Q) eluida com um gradiente linear (O-500 mM) ou submetida a uma fase reversa em HPLC (coluna C4) eluida com um gradiente linear de acetonitrila (O-IOO por cento ). Foi purificada uma proteina de 69 kDa com atividade procoagulante no fibrinogenio humano adicionado de fator 11. A proteina foi capaz de ativar fator II em ensaios com substrato cromogenico especifico, numa relacao de dose- dependencia, mas nao apresentou nenhuma atividade amidolitica. Esta ativacao fatores do complexo protrombina Fva e fosfolipidios), mas e potenciada por foi bloqueada pelo imunossoro especi fico produzido pelo 1. Butantan, PMSF, EDTA e ortofenantrolina. A sequencia N-terminal (DVVIDGACPDMKA VSKFDMNAYQGTWYEIKKFPVANEANGDCGSVE) apresenta 45 por cento de homologa com insecticianina (a) da hemolinfa de lagartas Manduca Sexta e de 48 por cento com um segmento interno de precurssores de apolipoprotelna D. Uma biblioteca de CDNA com um titulo de 108 pfu/gg DNA foi construida em um vetor lambda Zap (Stratagene) a partir de 9,1 mg de MRNA do extrato de cerdas de lagartas. A proteina isolada causa incoagulabilidade sa iiguinea em camundongos da mesma forma que o extrato bruto, sendo, provavelmente, responsavel pela forte atividade procoagulante nos pacientes com incoagulabllidade sanguinea
- ItemAcesso aberto (Open Access)Thrombophilic mutations and risk of retinal vein occlusion(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2007-12-01) Biancardi, Ana Luiza; Gadelha, Telma; Borges, Wander Inturias Sergillo; Moraes Jr., Haroldo Vieira De [UNIFESP]; Spector, Nelson; Universidade Federal do Rio de Janeiro; UFRJ Department of Internal Medicine Service of Hematology; Instituto Brasileiro de Oftalmologia; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal do Rio de Janeiro Department of Internal MedicinePURPOSE: The association of retinal vein occlusion and hereditary thrombophilia abnormalities is not established, with controversial results in the literature. This study investigates the association between retinal vein occlusion and three thrombophilic mutations: factor V 1691A (factor V Leiden), prothrombin 20210A (PT 20210A) and homozygous methylenetetrahydrofolate reductase 677T (MTHFR 677TT). METHODS: 55 consecutive retinal vein occlusion patients and 55 controls matched by age, gender and race, were tested for the presence of the following mutations: factor V Leiden, PT 20210A and MTHFR 677TT. The frequencies of the three mutations in cases and controls were compared. RESULTS: Factor V Leiden was found in 3.6% of patients and in 0% of controls; PT 20210A was found in 1.8% of patients and 3.6% of controls, (matched-pair odds ratio, 0.5; 95% confidence interval, 0.04 to 5.51); MTHFR 677TT was found in 9% of patients and 9% of controls (matched-pair odds ratio, 1; 95% confidence interval, 0.92 to 3.45). Arterial hypertension was more frequent in patients than controls (matched-pair odds ratio, 3.4; 95% confidence interval, 1.25 to 9.21). CONCLUSIONS: This study suggests that thrombophilic mutations are not risk factors for RVO. Routine investigation of hereditary thrombophilia in these patients is not justified.