Navegando por Palavras-chave "Preparation methods"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo comparativo dos métodos de preparação de óxidos tipo perovskitas como catalisadores para serem utilizados na reforma do biogás – uma revisão(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-05) Braga, Eduardo Mundim [UNIFESP]; Cabanas, Marcella Victória [UNIFESP]; Lima, Sania Maria de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1019669426588483; http://lattes.cnpq.br/0901535676190361; http://lattes.cnpq.br/3330167051753787O biogás vem sendo uma alternativa para a substituição de combustíveis fósseis, que são escassos e poluentes, uma vez que é uma fonte de energia renovável, podendo ser utilizado para a produção de gás de síntese, um produto de alto valor. Para tal, é necessário fazer a reforma do biogás, que é, basicamente, a reforma seca do metano, a qual é uma reação catalítica que utiliza como reagentes dois dos principais gases poluentes, sendo eles CO2 e CH4. Contudo, um dos principais desafios para essa reação é a desativação dos catalisadores por formação de carbono. Na tentativa de diminuir ou até mesmo evitar essa desativação, as perovskitas como precursores de catalisadores se tornaram uma opção atrativa, pois são materiais cerâmicos com alta resistência térmica, estabilidade química e mecânica, e com propriedades fáceis de controlar, sendo os métodos de preparação um dos fatores principais que influenciam essas propriedades. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sistemática, levantando dados acerca dos principais métodos de preparação para a síntese de perovskitas, a fim de determinar qual o método mais utilizado e qual proporciona uma perovskita com melhor desempenho para reforma seca do metano. Foi estipulado que os métodos de interesse seriam: citrato (ou Pechini), sol-gel, co-precipitação e autocombustão, além de alguns métodos alternativos, como hidrotérmico, spray pirólise e EDTA-celulose. A partir das bases de dados e palavras-chaves especificadas neste trabalho, foram levantadas 167 referências, que ao passar pelos critérios de exclusão usados na metodologia empregada, resultaram em 98 trabalhos, sendo 57 referentes aos métodos de preparação e 41 referentes a parte teórica para o embasamento deste estudo. Após a análise de todas as referências, concluiu-se que os métodos de co-precipitação e autocombustão são os melhores para a síntese de perovskitas, pois permitem a obtenção de sólidos puros e cristalinos, com partículas da fase ativa pequenas e bem dispersas. Foi verificado que método sol-gel é o mais utilizado e, por ser um método amplamente utilizado, já existe bastante conhecimento a respeito e em como otimizá-lo. Além das comparações entre os métodos, constatou-se que a substituição parcial dos sítios A e/ou B da perovskita promovem efeitos positivos, como o aumento da atividade catalítica e da estabilidade do catalisador, reduzindo consideravelmente as taxas de formação de carbono. Para todos os métodos estudados, verificou-se que a área superficial não é apenas dependente das condições de calcinação, mas também da metodologia empregada para a síntese e dos metais substituintes utilizados.