Navegando por Palavras-chave "Práticas coercitivas"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comunicação não violenta: análise de sua eficácia na solução de conflitos em sala de aula(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Abreu, Paloma Santos; Abreu, Claudia Barcelos de Moura; ABREU; http://lattes.cnpq.br/3114393461757020Este trabalho busca compreender de que maneira a Comunicação Não-Violenta — abordagem comunicacional elaborada pelo psicólogo Marshall Rosemberg — pode contribuir para a diminuição do desconforto, agressividade e constrangimento estabelecido entre professores e alunos em sala de aula. Será preciso, primeiro, discorrer brevemente sobre como essa relação foi construída ao longo da história para, depois, sublinhar os conceitos sob os quais este método foi erguido e, por fim, como será possível aplicá-lo em ambientes escolares. Há de se considerar, também, de que maneira outros agentes pedagógicos podem se beneficiar do exercício da CNV. Os entraves da comunicação entre professores e alunos não serão tratados do ponto de vista da indisciplina — normalmente imputada aos alunos —, mas do poderio do educador em, muitas vezes, estabelecer os próprios limites para a prática educativa e como as práticas coercitivas podem antes levar ao desinteresse e, em casos mais severos, ao trauma ou à evasão escolar e como essas formas de violência possuem um lastro histórico-cultural que as valida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Práticas educativas coercitivas: análise de percepções sobre violência infantil na rede social virtual(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Santos, Thairine Carvalho Barbosa dos; Martins, Edna; http://lattes.cnpq.br/1795407379797629; http://lattes.cnpq.br/1735482280384753As práticas coercitivas de educação abrangem uma série de ações que incluem castigos verbais e/ou físicos, uso de punições, linguagem intimidadora, ameaças, violência física, restrições rígidas e o controle excessivo. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo contribuir com os estudos acerca das práticas educativas no desenvolvimento de crianças e jovens, bem como colaborar para o fortalecimento das leis e políticas públicas relacionadas à infância e adolescência no Brasil. Para atingir essa finalidade, realizamos uma análise de abordagem metodológica qualitativa do tipo exploratória, das percepções de usuários da rede social Facebook, com base em 152 comentários em uma publicação que propõe a reflexão sobre o uso de violência física na educação de crianças. Optamos pela coleta de dados em uma plataforma de rede social virtual, porque compreendemos que essa ferramenta tem proporcionado acesso a informações que representam, de modo espontâneo, as crenças e sentimentos individuais compartilhados socialmente. Esses dados podem refletir questões sociais e culturais presentes em uma parte da sociedade, em um contexto digital e conectado. O trabalho consistiu de levantamento bibliográfico sobre os possíveis impactos da adoção de práticas coercitivas no desenvolvimento infantil a partir da literatura científica, além da análise dos dados realizada à luz da teoria histórico-cultural de Lev Semenovich Vygotsky e seus colaboradores, que argumentam que somos, em grande medida, moldados pelo meio em que estamos inseridos. Nesse sentido, enfatizamos a importância das influências socioculturais na formação humana e promovemos a reflexão a respeito do que o uso de abordagens educativas coercitivas podem influenciar negativamente o desenvolvimento emocional e social das crianças, podendo ter efeitos danosos a longo prazo. Acreditamos que a discussão da utilização dessas práticas contribui para uma sociedade mais consciente e empática em relação à educação das crianças. Dessa forma, esta pesquisa pode contribuir para fortalecer o cumprimento da Lei nº. 8.069 e de todas as atuações e iniciativas dela procedentes, contribuindo para a proteção à infância, buscando, sobretudo, a eliminação de todas as formas de violência infantil.