Navegando por Palavras-chave "Podocitopatias"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Butirato, produto da microbiota intestinal, previne dano aos podócitos via mecanismos epigenéticos e dependentes de receptores acoplados a proteína G(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Felizardo, Raphael Jose Ferreira [UNIFESP]; Camara, Niels Olsen Saraiva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8098379714093877; http://lattes.cnpq.br/9834749309169873; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Chronic Kidney Disease (CKD) is characterized by structural abnormalities and progressive decrease of kidney function until complete loss of filtration capacity. Damages to podocytes, specialized cells involved on filtration process, are one of the major causes that lead to a CKD. The literature comprises a large number of experimental attempts that focus on mitigating the damage to the podocytes. In recent years, many studies point to the gut microbiota as a modulator of intestinal and extraintestinal diseases through the generation of short chain fatty acids (SCFA). It is already known that chronic kidney patients have an imbalanced gut microbiota and lower production of SCFA. Thus, we have explored the role of butyrate, an AGCC able to regulate epigenetic processes and activate G protein coupled receptors (GPR), during the progression of experimental nephropathy induced by adriamycin, focusing mainly on the protection of podocytes. Methods: Wild type mice in a Balb/c background, Gpr109a-/- mice and Gpr109a-/-.Gpr43-/- mice were induced to develop glomerulopathy by a single dose of adriamycin and treated with butyrate. Results: Wild type mice treated with butyrate showed improvement of renal function, associated to a preserved podocyte layer in the glomerular basement membrane and reduction of pro-inflammatory and pro-fibrotic markers in the kidneys. Particularly, butyrate modulated the activity of enzymes involved on epigenetic modifications in the kidneys and changed the frequency of histone markers (H3K9Ac, H3K4me3 and H3K9me3) in the promoter region of the genes encoding synaptopodin, podocin and NEPH-1 in the podocytes. Concomitantly, treatment with butyrate was not sufficient to improve the renal function of Gpr109a -/- mice and Gpr109a-/-.Gpr43-/-mice. Activation of the receptors was associated with the regulations of small GTPases activity Rac1 and Cdc42 and maintenance of the organization of actin filaments in the podocytes grown in vitro. Conclusion: Our results demonstrate that butyrate exerts important effects on podocyte homeostasis during experimental nephropathy through epigenetic and GPR109a receptors-mediated mechanisms.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Rituximab em glomerulopatias primárias, 10 anos de experiência(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-15) Sales, Gabriel Teixeira Montezuma [UNIFESP]; Kirsztajn, Gianna Mastroianni [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5744106277657588; http://lattes.cnpq.br/1576403007208434NTRODUÇÃO: As glomerulopatias são a terceira causa de doença renal crônica em estágio terminal no Brasil e no mundo e a base do tratamento é a imunossupressão. O rituximab (RTX), anticorpo monoclonal contra linfócitos B (anti-CD20), apareceu nos últimos anos como opção terapêutica, mas com questões sobre segurança e eficiência ainda em aberto em algumas situações, como nas podocitopatias. OBJETIVOS: Descrever perfil clínico e laboratorial dos pacientes acompanhados no Ambulatório de Nefrites da UNIFESP com diagnóstico de glomerulopatia primária e que fizeram uso de RTX. Analisar variáveis associadas a resposta terapêutica e perfil de segurança da medicação. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional, longitudinal, realizado com revisão de prontuário. Os critérios de inclusão foram idade superior a 12 anos, laudo disponível da biópsia renal e uso de pelo menos 1 dose de RTX durante o acompanhamento; foram excluídos pacientes com suspeita de glomerulopatia secundária. RESULTADOS: Foram encontrados 45 pacientes dentro dos critérios de inclusão. A maioria foi do sexo masculino (62,2%), com média de idade no momento da infusão de 35,0 anos. A glomeruloesclerose segmentar e focal foi o padrão anatomopatológico em 55,6% dos casos, seguido por doença de lesões mínimas, com 26,7%. Ao considerar-se apenas as podocitopatias, encontramos taxa de remissão completa em T1 e T2 de 16,7% e 17,8%, respectivamente, enquanto a de remissão adaptada foi de 33,3% nos tempos analisados. Sensibilidade ao corticoide foi encontrada em 51,6% dos casos, e esses apresentaram algum tipo de remissão em 68,5% dos pacientes, enquanto os corticorresistentes não apresentaram remissão parcial ou completa e 21,4% preencheram critério de remissão adaptada. A presença de hipertensão arterial sistêmica e o uso prévio de inibidor de calcineurina teve valor preditivo de não resposta clínica. O evento adverso mais comum no período de até 1 ano após a infusão do RTX foi infecção, que ocorreu em 28,9% dos pacientes, seguido por rash (6,7%). Não houve identificação de óbitos no período de seguimento dos pacientes. Dois (4,17%) pacientes apresentaram piora progressiva da função renal, com início de terapia renal substitutiva 3 e 12 meses após a infusão. CONCLUSÕES: Tem-se demonstrado que o RTX é uma opção terapêutica nas glomerulopatias primárias, com perfil de segurança satisfatório, não sendo diferente na nossa população. Entretanto, ainda existe grande heterogeneidade de resposta de acordo com algumas características clínicas, tendo sido demonstrado principalmente a influência das variáveis resposta a corticoide, uso prévio de calcineurina, valor de albumina sérica pré infusão e presença de hipertensão.