Navegando por Palavras-chave "Physalaemus"
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- ItemEmbargoMetabolismo energético em anfíbios anuros com diferentes estratégias reprodutivas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Maenaka, Beatriz Machado [UNIFESP]; Brasileiro, Cinthia Aguirre [UNIFESP]; Carvalho, José Eduardo de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6738085765102617; http://lattes.cnpq.br/2415614509705858; http://lattes.cnpq.br/8729639514133481A atividade reprodutiva dos anuros é influenciada por condições ambientais e pela disponibilidade de reservas energéticas. Tanto a reprodução quanto o metabolismo energético são sensíveis a variações sazonais de temperatura e disponibilidade hídrica. Os anuros possuem duas principais estratégias temporais de reprodução: explosiva, que ocorre em poucos dias, e prolongada que pode se estender por semanas ou meses. Na estratégia explosiva, machos e fêmeas chegam simultaneamente ao sítio reprodutivo; enquanto na estratégia prolongada, os machos são territoriais, chegando antes das fêmeas para defender seus territórios e atraí-las com vocalizações. Algumas espécies podem apresentar um padrão intermediario entre essas duas estratégias. Neste estudo, comparamos o metabolismo aeróbio e as reservas energéticas de espécies do gênero Physalaemus (Anura: Leptodactylidae) com diferentes estratégias reprodutivas. Testamos as hipóteses de que (1) espécies com reprodução explosiva apresentam metabolismo aeróbio mais elevado, e (2) menores reservas energéticas, em comparação com as de reprodução intermediária e prolongada. Estudamos seis espécies: duas de reprodução explosiva (P. marmoratus e P. nattereri), três com padrão intermediário (P. atlanticus, P. moreirae e P. olfersii) e uma com reprodução prolongada (P. cuvieri), coletadas em áreas de Cerrado e de Mata Atlântica no sudeste do Brasil. Medimos o consumo de oxigênio (VO2) em repouso (metabolismo aeróbio) e a concentração de lipídeos totais no fígado. Os resultados corroboram parcialmente nossas hipóteses: P. nattereri, uma espécie de reprodução explosiva, apresentou um metabolismo aeróbio mais elevado durante a estação reprodutiva, sugerindo uma maior demanda energética. No entanto, as concentrações de lipídeos totais foram similares entre as espécies, indicando que todas mantêm reservas energéticas adequadas independentemente da estratégia reprodutiva. Concluímos que espécies congenéricas com estratégias reprodutivas distintas ajustam suas taxas metabólicas, para garantir um balanço energético durante a estação reprodutiva. Este projeto é financiado pela Capes (n° 001).