Navegando por Palavras-chave "Pharmaceutical Assistance"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e a incorporação de medicamentos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: um estudo transversal(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-03) Lima, Giovanni Alexsander Silva [UNIFESP]; Silva, Antonio Távora de Albuquerque [UNIFESP]; Yamauti, Sueli Miyuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9406184495035204; http://lattes.cnpq.br/3661583782451650; http://lattes.cnpq.br/0901585185596246A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é um instrumento estratégico para garantir o acesso da população a medicamentos essenciais e promover seu uso racional, além de guiar os profissionais de saúde na terapêutica e os gestores na aquisição de medicamentos de forma economicamente sustentável. Desde 2012, a Rename é atualizada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que passa a assessorar o Ministério da Saúde na decisão de incorporação de medicamentos no SUS através da emissão de relatórios de recomendação e pareceres técnicos. Entretanto, não foram encontrados estudos que analisassem a existência de relatórios de recomendação que embasassem, através de evidências científicas, a incorporação dos medicamentos na Rename entre 2012 e 2020. Portanto, este trabalho teve por objetivo, analisar a Rename 2020 sob a luz dos critérios estabelecidos para a Conitec para incorporação de medicamentos na mesma. Para tal, foi utilizado o seguinte método: estudo transversal que analisou a Rename 2020 com base nos relatórios de recomendação elaborados pela Conitec e nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde publicados no portal oficial da Conitec. Resultados: Foi observado que, entre os anos de 2012 e 2020, 605 medicamentos foram incorporados à Rename, sendo que, 47,6% deste quantitativo refere-se aos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Ao todo, 437 (72,2%) medicamentos não tiveram seus Relatórios de Recomendação para incorporação à Rename identificados. Considerando a classificação Anatômico Terapêutico Químico (ATC) da Organização Mundial da Saúde (1° nível), as 3 classes com maior quantitativo de medicamentos incorporados à Rename entre os anos de 2012 e 2020, foram: J (134 medicamentos), N (94 medicamentos) e L (75 medicamentos). Foram identificados 30 medicamentos pertencentes a mais de um bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica. E nos anos de 2018 e 2020 observou-se melhora referente a proporção de Relatórios de Recomendação identificados, frente aos não identificados. Conclusão: Não se sabe se os relatórios foram elaborados, mas não disponibilizados ao público, ou se os medicamentos foram incorporados sem qualquer avaliação pela Conitec. Observa-se ainda, grande quantidade de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) incorporados a Rename, muitos destes sem relatórios de recomendação. Muitos medicamentos possuíam PCDTs sem que houvesse relatórios de recomendação. Por fim, nota-se que, a partir da Rename 2018, melhorou consideravelmente a proporção de relatórios de recomendação identificados para os medicamentos incorporados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A sacola de medicamentos: reflexões sobre as práticas de assistência farmacêutica em unidades de saúde da atenção básica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-09-13) Souza, Rosana Neves Marques De [UNIFESP]; Maximino, Viviane Santalucia [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: the pharmacist's work in Primary Care has traditionally aimed more at the pharmacies logistics and supply issues in Health Units rather than the user needs regarding the use of their medicines. This gap was gradually noticed, not only by the pharmaceutical professionals, but also by other professionals of the health teams, as reports emerged of users with great difficulty in handling and understanding their drug treatment. There was a demand and a space that the pharmaceutical professional could occupy. The approach of this professional to the teams of Primary Care, as responsible for the shared care of these users, was facilitated in the Family Health Support Centers. Therefore, the Pharmaceutical Assistance actions have expanded to those related to Pharmaceutical Care, considered as a model of pharmaceutical practice and that is attentive to attitudes, ethical values, behaviors, skills, commitments and co-responsibilities in disease prevention, health promotion and recovery, in an integrated manner to the health teams. This requires a direct interaction with the user through qualified hearing, aiming at gaining users autonomy with regard to medication use. In addition to be a hearing space, the group experience can offer opportunities for the exchange of ideas and experiences in this direction. Objectives: To monitor a group experience, which uses the GAM strategy – Autonomous Medication Management in a Family Health Unit of the Municipality of Santos, with users who have chronic non communicable diseases, observing their effects on medication management. Identify barriers and facilitators in the medication use, the importance of the medication for these users and the effects of the group on their autonomy and prominent role. Method: a qualitative study using the intervention research with a group of users with chronic diseases who use polymedication with reference to the Brazilian Autonomous Medication Management Guide .Autonomous Medication Management Guide initially created in Canada with users of Mental Health services and subsequently adapted to the Brazilian context proposes a co-management of medication among teams, users, family and community. Results and Discussion: it was found the importance of ensuring spaces for discussion and learning among users with chronic diseases and workers, enabling a better understanding of drug treatment, which contributes to the pharmaceutical care process, generating increased possibility of negotiation and consequently autonomy for the user. The GAM themes are important triggers for these reflections. The "bag" of medicines points to the medication as a commodity and incentive to consumption, as well as a criticism of the way drugs are being dispensed, causing in many cases non-adherence to treatment. As barriers were encountered, difficulties arose in the formation of the groups and in the presence of a larger number of professionals from the teams to increase co-management. As a suggestion for new studies the topic of medicalization can be more discussed in the teams as a way of overcoming the assistance model, which has so far been established especially with regard to the use of medicines.