Navegando por Palavras-chave "Peanut hulls"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do uso de cascas de amendoim na adsorção de cobre em solução aquosa(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Souza Junior, Gerson Roberto de [UNIFESP]; Alves, Magno José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7593445100543028; http://lattes.cnpq.br/6727676977315762; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pelo menos 125 milhões de pessoas no mundo têm a saúde comprometida pela poluição, sendo a maior parte oriundos de efluentes da atividade industrial. Substâncias como o cobre, usado por exemplo na produção de equipamentos eletrônicos, tem normalmente o seu descarte, como resíduos industriais, em corpos d’água próximos. A presença de metais nos efluentes líquidos tem sido de grande preocupação devido à sua toxicidade e suas características de natureza não biodegradável. Dentre os tratamentos para remoção desses poluentes, o processo de adsorção se apresenta como uma alternativa interessante, e a preparação de adsorventes a partir de resíduos agroindustriais vem sendo incentivada visando a redução destes resíduos mediante a utilização da biomassa para outros fins. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a adsorção de cobre em efluentes a partir da casca de amendoim, através da influência da relação massa de adsorvente no volume de efluente. As análises do teor de cobre no efluente foram obtidas utilizando o princípio da Espectroscopia por Fluorescência de Raios X por Reflexão Total – TXRF (Total Reflection X-Ray Fluorescence Spectroscopy). Para a avaliação do desempenho da casca de amendoim como material adsorvente, utilizou-se 50 ml de solução aquosa na concentração 100 mg L -1 de cobre, o sistema ficou sob agitação de 150 rpm por 4h. Os modelos de Langmuir e Freundlich apresentaram bons ajustes aos dados experimentais (R2 > 0,85), não ocorrendo predileção de um modelo em detrimento do outro e indicaram que o processo é controlado pela taxa de adsorção do soluto na superfície do adsorvente, dependendo das interações físico-químicas entre o adsorvato e os sítios ativos livres. No estudo cinético, o modelo de Pseudo-Segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais (R² de 0,968) indicando uma elevada taxa de adsorção inicial. Aos 5 minutos já foi possível obter 90% de remoção. A rápida adsorção pode ser atribuída à disponibilidade de muitos sítios disponíveis na casca de amendoim in natura no estágio inicial da adsorção. Tais resultados demonstraram o potencial adsortivo da casca de amendoim, resíduo agroindustrial, compatibilizando questões ambientais de poluição e evitando o acúmulo desse resíduo no meio ambiente.