Navegando por Palavras-chave "Patologia molecular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Astrocitoma pilocítico em adultos: estudo histopatológico, imuno-histoquímico e molecular com correlação clínico-patológica(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Marcos, Débora Salles [UNIFESP]; Stávale, João Norberto [UNIFESP]; Malinverni, Andréa Cristina de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1528799723644407; http://lattes.cnpq.br/2058938630118943; http://lattes.cnpq.br/9335834040696901Introdução: Os astrocitomas pilocíticos são os tumores primários do SNC mais encontrados em crianças e adolescentes, sendo raros em indivíduos adultos. Enquanto alguns autores relatam ter encontrado um prognóstico favorável quando o tumor é encontrado na faixa etária adulta, outros o associaram a uma maior mortalidade. A alteração molecular mais observada em casos de astrocitoma pilocítico no grupo pediátrico é a fusão gênica BRAF-KIAA1549, e ainda existem poucos estudos que confirmem a presença desta fusão na população adulta. Objetivo: Este estudo se propôs a investigar a presença de fusões do gene BRAF na região 7q34 em indivíduos adultos com astrocitoma pilocítico, além de identificar a expressão imuno-histoquímica de BRAFV600E, associando estes achados aos histopatológicos e clínicos. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico que culminou nos Capítulos I, II e III, que abordam as principais informações acerca do tumor e seu desenvolvimento. A partir disso, seguiu-se um estudo retrospectivo contido no Capítulo IV, relativo a 21 pacientes com idade superior a 18 anos com diagnóstico de astrocitoma pilocítico. As amostras foram selecionadas após análise de materiais dos anos de 1991 a 2015, provenientes do arquivo do Departamento de Patologia da UNIFESP, e submetidos à revisão histopatológica, exame imuno-histoquímico e FISH. Resultados: Através da avaliação da imunorreatividade de BRAFV600E, 29% dos casos foram classificados como grupo 1, 57% como grupo 2 e 14% como grupo 3, sendo considerados como positivos apenas os grupos 2 e 3. Na análise por FISH encontrou-se a fusão BRAF-KIAA1549 em apenas um caso, enquanto em outros dois foram encontradas deleções referentes à fusão FAM131B-BRAF. Conclusão: Os casos considerados positivos para a imunorreatividade de BRAFV600E potencialmente podem ser tratados com inibidores de BRAF, enquanto para os casos negativos é necessário realizar uma confirmação diagnóstica através de técnicas moleculares para escolher o tratamento adequado. Em relação às fusões gênicas, sugere-se que a presença da variante FAM131B-BRAF possa ser mais significativa nestes indivíduos. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo brasileiro que objetivou investigar as possíveis alterações genéticas no gene BRAF em astrocitomas pilocíticos, especificamente em indivíduos adultos. Apenas 1 paciente veio a óbito, porém por complicações operatórias e não pela doença em si, sugerindo uma boa evolução destes indivíduos. Por fim, propõem-se novos estudos que investiguem outros genes e suas alterações, bem como novas propostas de marcadores imuno-histoquímicos que sejam relevantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Detecção Bacteriana e de Genes de Resistência a Antimicrobianos pela Técnica de PCR em Tempo Real em Infecções de Corrente Sanguínea de Pacientes Submetidos a Transplante de Órgãos Sólidos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-11-24) Rocchetti, Talita Trevizani [UNIFESP]; Pignatari, Antonio Carlos Campos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pacientes transplantados de órgãos sólidos apresentam alto risco para infecção da corrente sanguínea. A instituição da terapia antimicrobiana apropriada guiada por um diagnóstico rápido e preciso das infecções da corrente sangüínea está relacionada a um resultado satisfatório. O objetivo deste estudo foi a detecção de bactérias Grampositivas e Gram-negativas em hemocultura automatizada (Bactec®, Becton Dickinson), com a utilização do multiplex para reação da polimerase em cadeia (PCR) em Tempo Real e detecção de genes de resistência. Métodos: Um total de 185 hemoculturas, 126 positivas e 59 negativas, foram obtidos de 117 pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos, dois centros de transplante na cidade de São Paulo, Brasil, Hospital São Paulo e Hospital do Rim e Hipertensão. DNA das culturas de sangue foi extraído pelo método fenol clorofórmio (Brazol®, LGC, Brasil). A detecção do DNA bacteriano foi realizada utilizando iniciadores universais do gene 16S rRNA. A diferenciação entre as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas foi feito por hibridização com sondas específicas por multiplex TaqMan em Tempo Real. Os genes de resistência: blaSHV, blaTEM, blaCTX-M, blaKPC, blaSPM, blaVIM, blaIMP, vanA, vanB e mecA foram detectadas utilizando iniciadores específicos, em Tempo Real sitema SYBR Green. A adequação do tratamento antimicrobiano foi avaliada pela revisão do prontuário dos pacientes. Resultados: Cinqüenta e nove amostras foram positivas para bactérias Gram-positivas e sessenta e sete amostras foram positivas para bactérias Gram-negativas. Todas as amostras (100%) foram concordantes entre hemocultura e PCR. Trinta e duas amostras foram positivas para o gene mecA, cinco para o gene blaCTX-M, uma para o gene blaKPC, uma para o gene blaSHV e uma para blaTEM. Oitenta e oito foram negativas para todos os genes. A detecção de genes de resistência a antimicrobianos favoreceria a adequação da antibioticoterapia, particularmente no descalonamento no tratamento de bacteremias causadas por bactérias Gram positivas e na adequação precoce no tratamento de bacteremias por bacilos Gram negativas multiresistentes em pacienetes tranplantados de órgãos sólidos. Conclusão: A PCR multiplex “in house” para bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e detecção de genes de resistência aos antimicrobianos por PCR em Tempo Real poderia ser útil para o diagnóstico rápido da infecção da corrente sangüínea em pacientes submetidos a transplante de órgão sólidos.