Navegando por Palavras-chave "Parkinson’s disease"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do uso de pistas externas nos parâmetros de marcha de pacientes com doença de Parkinson: Revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Rocha, Priscila Alves [UNIFESP]; Ferraz, Henrique Ballalai [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A doenca de Parkinson e uma das doencas neurologicas mais prevalentes. Diversos deficits motores estao presentes nestes pacientes, entre eles os disturbios da marcha e equilibrio. Alem das terapias convencionais, tem se utilizado com frequencia, pistas (tambem chamados de feedback extrinseco) para melhora destes deficits. Objetivos: Avaliar a efetividade e seguranca do uso de pistas na marcha de pacientes com Doenca de Parkinson. Assim como verificar se a mudanca na marcha provocada auxilia na melhora da qualidade de vida e do desempenho psicomotor, e diminuicao do freezing. Por fim, com os objetivos anteriores respondidos, analisar qual tipo de pista externa provoca ganhos mais expressivos em todos os desfechos analisados. Metodos de busca: As bases de dados eletronicas analisadas foram: Cochrane Library, Pubmed, Embase, Lilacs, Pedro, e Sumsearch. Tambem foram analisados artigos das referencias bibliograficas dos artigos coletados, assim como busca manual nas Revistas Movement Disorders e Physical Therapy, alem de anais de congressos principalmente da Movement Disorders Society. As seguintes palavras chaves foram utilizadas: Parkinson disease, feedback, biofeedback, neurofeedback, psychology biofeedback, cue, cues, cueing, rehabilitation, physical therapy, physiotherapy, exercise, locomotion, gait, neurologic gait disorders, optical flow field, visual, auditory, sensory, tactile. Criterios de inclusao: Ensaios clinicos randomizados e quasi randomizados que analisaram marcha, freezing, qualidade de vida e desempenho psicomotor foram analisados. Coleta e analise de dados: Os dados destes estudos foram analisados por meio de um formulario padronizado por dois revisores. Resultados: Dos 259 artigos localizados, apenas sete estudos se enquadraram nos criterios de inclusao e de qualidade metodologica desta revisao. Deste total, dois estudos utilizaram pistas visuais, dois pistas auditivas, um analisou o uso de instrucoes verbais, um utilizou pistas combinadas e por fim, um utilizou pistas sensoriais (proprioceptivas). Em geral, o uso de pistas resultou em melhoras no comprimento do passo (p < 0,0001), velocidade (p < 0,00001), cadencia (p < 0,001), comprimento da passada (p < 0,00001). As pistas visuais provocaram melhorias significantes na velocidade (p < 0,00001), cadencia (p < 0,00001) e comprimento do passo (p = 0,0004), enquanto as auditivas foram efetivas no aumento do comprimento do passo (p = 0,03) e velocidade (p < 0,00001); o estudo incluido que avaliou o uso da instrucao verbal apenas analisou comprimento do passo, porem, esta intervencao nao mostrou diferenca estatisticamente significante para este desfecho (p = 0,16). A pista sensorial (proprioceptiva) mostrou beneficios significantes na velocidade (p = 0,01), cadencia e comprimento da passada (p < 0,00001), enquanto que com o uso de pistas combinadas (visual + auditiva) houve maiores ganhos na UPDRS III (p = 0,009) do que na velocidade (p = 0,01). Conclusao: Esta revisao sistematica apresenta nivel de evidencia 1A, com base na classificacao de oOxford Centre for Evidence-based Medicineo. Conclui-se que o uso de pistas externas e efetivo para a melhora dos parametros de marcha de pacientes com Doenca de Parkinson, havendo melhora do freezing, do desempenho psicomotor avaliados pelo FOGQ e UPDRS III, respectivamente
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação do papel dos receptores glutamatérgicos do tipo ampa no colículo inferior sobre a catalepsia induzida pelo haloperidol em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-12-16) Tonelli, Luan Castro [UNIFESP]; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos [UNIFESP]; Melo, Liana Lins; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286; http://lattes.cnpq.br/2108039540261881; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O colículo inferior (CI) é uma estrutura mesencefálica primariamente envolvida no processamento da informação auditiva, mas também integra informação sensorial de natureza aversiva. A estimulação elétrica ou química dessa estrutura induz respostas típicas de medo tais como alerta, congelamento e fuga, eliciadas por ameaças ambientais. Evidências científicas sugerem que o substrato neural responsável pelo comportamento defensivo no colículo inferior pode também ser regulado por aminoácidos excitatórios uma vez que a microinjeção de NMDA nessa estrutura induz comportamento defensivo caracterizado por corrida, levantamentos e saltos. Entretanto, a microinjeção de AP7, um antagonista competitivo de receptores NMDA impede a expressão desses comportamentos. Tem sido demonstrado que a estimulação do substrato neural do medo no colículo inferior causa um aumento significante nos níveis extracelulares de dopamina em outras estruturas tais como o córtex frontal. Estudos prévios realizados em nosso laboratório mostram que a microinjeção de antagonistas de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA no CI é capaz de reverter a catalepsia induzida pelo haloperidol. Mas ainda não se sabe se os receptores glutamatérgicos do tipo AMPA no CI também podem ser responsáveis por modular o processo de catalepsia. O presente trabalho investigou se a microinjeção de DNQX, um antagonista de receptores glutamatérgicos do tipo AMPA, diretamente no colículo inferior, foi capaz de influenciar a catalepsia induzida pela administração sistêmica do neuroléptico haloperidol. Os animais foram submetidos a uma cirurgia para implantação de uma cânula no CI e receberam microinjeções de DNQX (1,0μg/0,5μl e 2,5μg/0,5μl). Em seguida foi realizada a administração sistêmica de haloperidol (1,0 mg/kg) e imediatamente após, os animais foram colocados em uma arena onde foi realizada a avaliação da catalepsia. Os resultados mostram que a microinjeção de DNQX, um antagonista de receptores AMPA diretamente no colículo inferior na dose de 1,0μg/0,5μl, pode reverter a catalepsia induzida pelo haloperidol.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Potencial efeito ansiolítico, anticonvulsivante e neuroprotetor do extrato da planta Hyptis fruticosa em camundongos(Universidade Federal de São Paulo, 2017-03-20) Beserra-Filho, José Ivo Araújo [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/1547199557624852; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O uso de extratos de plantas como medicamentos é a forma mais antiga e tradicional de tratamento para muitas doenças. O Brasil possui a maior biodiversidade de plantas do mundo e consequentemente apresenta grande potencial para a descoberta de substâncias biologicamente ativas que possam ser utilizadas no desenvolvimento de novos fármacos. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial efeito ansiolítico, anticonvulsivante e neuroprotetor do extrato da planta H. fruticosa em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss machos (3-6 meses) que foram divididos aleatoriamente em grupos para a realização dos seguintes experimentos: Experimento 1 - para a avaliação dos efeitos comportamentais os animais foram tratados com diferentes doses do extrato (100, 200 e 400 mg/kg) e após 30 min foram colocados em um campo aberto (20 min) e em seguida no labirinto em cruz elevado (5 min). Após análise observamos que a maior dose aumentou o tempo de imobilidade no CA e diminuiu o tempo de permanência nos braços abertos no LCE. Experimento 2 - para avaliação do potencial anticonvulsivante foi utilizado o modelo de indução de crises convulsivas por administração de pilocarpina. Os animais foram divididos em quatro grupos onde foi realizada a administração do extrato 30 min antes da administração de pilocarpina (400 mg/kg). Imediatamente após os animais foram colocados em um campo aberto (20 min) e avaliados quanto ao escore de crises convulsivas tendo sido observado que o extrato diminuiu a latência para morte. Experimento 3 - a avaliação do potencial neuroprotetor foi realizada através do modelo de indução progressiva de parkinsonismo por reserpina (RES). Neste experimento os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos que receberam RES ou veículo a cada 48h e diariamente extrato (5 mg/kg) ou veículo durante 40 dias. Neste período os animais foram submetidos aos testes comportamentais de catalepsia, movimentos orais, reconhecimento de objetos, sensibilidade táctil e labirinto em cruz elevado. Ao final do experimento os encéfalos foram retirados para avaliação dos níveis de peroxidação lipídica. Em relação ao potencial neuroprotetor, o tratamento crônico com o extrato retardou o aparecimento dos prejuízos motores e não motores provocados pela reserpina, sendo observado através da diminuição do tempo de catalepsia, perda de peso dos animais e estresse oxidativo no estriado. Experimento 4 - neste experimento foi avaliado o potencial neuroprotetor do extrato complexado em β-ciclodextrina (-CD/EO) sendo reproduzido o delineamento do experimento anterior. O tratamento com extrato complexado em β-ciclodextrina também retardou o início da catalepsia, reduziu a frequência de automatismos orais e provocou um efeito ansiolítico nos animais. Em conjunto estes resultados mostram que o extrato (óleo essencial) e o complexado em β-ciclodextrina contêm compostos que mostram um potencial neuroprotetor. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para determinar quais compostos são responsáveis por esta atividade, bem como esclarecer seu mecanismos de ação.