Navegando por Palavras-chave "Orientador socioeducativo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Identidades dos profissionais na socioeducação: autopercepções sobre o papel, atribuições e práticas cotidianas do orientador socioeducativo(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-15) Lopes, Marília Mendes [UNIFESP]; Vóvio, Claudia Lemos; http://lattes.cnpq.br/6082754427382954; https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=A523000C602A0731A7E1598CB3D0FC7E#Esta pesquisa visa investigar como profissionais denominados orientadores socioeducativos, que atuam na socioeducação e desenvolvem práticas em Projeto que executa o serviço de medida socioeducativa em meio aberto, percebem seu papel, práticas e atribuições, e como se autoidentificam profissionalmente. Na atualidade, profissionais com formação inicial nas mais diversas áreas encontram-se, cada vez mais, inseridos em Organizações da Sociedade Civil (OSC), desenvolvendo variadas atividades, dentre elas, aquelas que perfazem a socioeducação. Esses profissionais, com designações e atribuições variadas (educadores sociais, orientadores socioeducativos, técnicos sociais, entre outras), compõem equipes multidisciplinares, em um amplo leque de programas e projetos articulados às políticas da Assistência Social. Trata-se de um território marcado pela heterogeneidade de organizações, metodologias e perspectivas educacionais. Nesse sentido, o estudo busca compreender, por meio de pesquisa qualitativa, como se dá o processo de tornar-se socioeducador/a, como se aprende a ser na/com a prática profissional. Mobiliza-se, para tanto, um quadro teórico que advém da Teoria da Prática Social (LAVE; PACKER, , 2011; LAVE, 2013; 2015a; 2015b), da Psicologia Social Crítica (CIAMPA, 1998; 2012) e de Estudos da Educação (TRILLA, 2008). Três socioeducadores/as narraram suas trajetórias e os modos como atuavam em um projeto organizado por uma OSC, no município de Guarulhos-SP. A partir da análise das trajetórias de vida destes profissionais, exploramos como narram seus processos de aprendizagem anteriores à atuação como orientadores socioeducativos e em suas práticas cotidianas mais recentes com a socioeducação; e como representam a si mesmos, como se percebem sendo orientadores socioeducativos, considerando suas personagens e práticas atuais de trabalho. Os resultados encontrados nos indicam que os profissionais ingressam nesse campo e aprendem a ser orientadores socioeducativos como/na prática cotidiana de trabalho. Percebem-se centralmente desempenhando papel que visa contribuir no processo de conscientização, pautado em mudanças de perspectivas dos atendidos. Valorizam em suas práticas a construção do vínculo, a escuta das demandas reais dos adolescentes e o trabalho colaborativo entre a equipe multidisciplinar. Verificamos que os profissionais vão se engajando de diversos modos em suas práticas profissionais, que os aspectos e as personagens que constituem suas trajetórias de vida se mobilizam para suas percepções enquanto atores desse campo. E que ao tecerem suas relações cotidianas aprendem dia a dia com os diversos atores, (re)construindo, assim, as percepções sobre si, sobre seu papel profissional e do próprio campo da socioeducação.