Navegando por Palavras-chave "Oogenesis"
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- ItemEmbargoEfeito do genótipo de camundongo sobre a metilação de DNA e competência de desenvolvimento de oócitos expostos ao estresse térmico in vivo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-26) Carvalho, Caroline Alencar Imaeda de [UNIFESP]; Lopes, Fabíola Freitas de Paula [UNIFESP]; Moura, Marcelo Tigre [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0480082638852833; http://lattes.cnpq.br/0954914266701996; http://lattes.cnpq.br/1634599218519919A exposição de oócitos a condições ambientais adversas compromete eventos celulares e moleculares durante a oogênese. Embora os efeitos celulares causados pelo estresse térmico sobre os gametas de mamíferos já tenham sido bem estudados, pouco se sabe sobre a susceptibilidade de diferentes genótipos sobre o perfil epigenético do oócito induzidas pelo estresse térmico. Portanto, o modelo de estresse térmico em câmara climática foi estabelecido em camundongos das linhagens C57BL/6 e Suíça para determinar o impacto sobre o padrão de metilação de DNA e a competência oocitária. Para tanto, seis casais de cada linhagem foram acasalados e no dia 10 pós-natal, as fêmeas (matrizes) e as ninhadas foram alocadas em câmaras climáticas com temperatura controlada: controle (21°C/24h) ou estresse térmico (35°C/12h durante o período de luz e 21°C/12h durante o período escuro) por 11 dias. Nesta janela do dia 10 ao dia 21 pós-natal ocorre uma onda majoritária de metilação de DNA de novo durante a oogênese de camundongos. Após o dia 21, as ninhadas foram desmamadas e mantidas na temperatura controle até o final do experimento. Ao atingirem a puberdade as fêmeas foram superovuladas e eutanasiadas para coleta de oócitos visando a determinação do nível de metilação de DNA por imunofluorescência e submetidos à ativação partenogenética para determinação da competência oocitária. Uma análise adicional da competência oocitária contou com a produção in vivo de embriões que foram classificados conforme o estádio do desenvolvimento. Houve um efeito marcante do genótipo sobre a massa corporal dos animais, sendo significativamente menor na linhagem C57BL/6 nas matrizes (P< 0,0001), filhotes antes da sexagem (P=0,0003) e fêmeas (P<0,0001). O estresse térmico reduziu a massa corporal das matrizes (P= 0,0053) e a variação da massa corporal da ninhada (P=0,029) na linhagem Suíça. A porcentagem de oócitos que atingiu os estádios de mórula e blastocisto após a ativação partenogenética foi reduzida (P = 0,0003) pela temperatura na linhagem Suíça. No entanto, não houve efeito do estresse térmico na produção in vivo de embriões, sugerindo uma contribuição paterna e/ou das condições de desenvolvimento embrionário in vivo na mitigação dos danos causados pelo estresse térmico. A linhagem C57BL/6 não respondeu ao protocolo de ativação partenogenética padrão e apresentou falhas nos acasalamentos e cuidado parental reduzindo o número de animais para experimentação. Por isso, não foi possível mensurar o impacto do estresse térmico sobre a competência oocitária nessa linhagem.