Navegando por Palavras-chave "Nanotoxicologia"
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- ItemEmbargoAvaliação da funcionalidade do processo de tratamento de água para a remoção de nanopartículas de prata provenientes da ação antrópica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Santos, Lúcia Fernanda dos [UNIFESP]; Nascimento, Angerson Nogueira do [UNIFESP]; Ferreira, Paula Silvia Haddad [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8472122310617187; http://lattes.cnpq.br/6172517093430235; http://lattes.cnpq.br/1936782194249535Nanociências e Nanotecnologias (N&N) permitiram à humanidade um salto evolutivo, devido aos benefícios trazidos pelo número crescente de nanomateriais em diversas áreas, como na medicina, na cosmética, na engenharia e na têxtil. As nanopartículas de prata (AgNPs) são as mais estudadas atualmente e correspondem a mais de 50% dos nanomateriais produzidos. Mas, assim como diversas atividades antrópicas, a produção de nanomateriais com AgNPs também trazem preocupações, como estudos apontando intoxicações pelo seu uso, a presença de AgNPs em ambientes marítimos, o acúmulo em peixes, além da sua presença em ambientes de água potável. O processo de produção dos nanomateriais e o seu descarte pelo consumidor final podem gerar contaminação ambiental e humana. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a funcionalidade do processo de tratamento de água para a sua remoção, bem como sua ecotoxicidade. A primeira etapa da pesquisa focou nas sínteses química e verde de AgNPs, utilizando como agentes redutores o borohidreto e o extrato de Camellia sinensis, respectivamente. Em ambas as sínteses, observou-se que, na presença do citrato de sódio, houve maior estabilidade das AgNPs. A segunda etapa focou na simulação do tratamento de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), através do ensaio com o Jar test, onde avaliou-se que as AgNPs sofrem oxidação durante o processo. E, na terceira etapa, realizou-se os ensaios de ecotoxicidade, com o uso de Daphnia magna e Allium cepa. Para o ensaio de toxicidade aguda, foram adicionadas Daphnia magna em soluções com diferentes concentrações de AgNPs, Ag+ e em água tratada no Jar Test, além do controle negativo. Os resultados mostraram a taxa de mortalidade para a espécie, tanto em contato com AgNPs, como com os íons Ag+ e com a água tratada no Jar Test. No ensaio com as sementes, foram separados o grupo de sementes tratadas com AgNPs, o grupo controle positivo (tratado com íons Ag+) e o controle negativo (tratado com água ultrapura). Os resultados indicaram a bioestimulação das sementes, tanto em contato com AgNPs, como com os íons Ag+.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Toxicidade Reprodutiva de Nanopartículas de Sílica: Revisão Sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-12) Cirino, Myanka Vellido Vilhena Daenekas [UNIFESP]; Perobelli, Juliana Elaine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2047233951021632; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nanomateriais (NMs) são partículas que apresentam tamanho 1 e 100 nanômetros, amplamente utilizadas em diversos produtos. A nanopartícula de sílica é um aditivo alimentar comumente utilizado como agente antiaglomerante e sua ingestão diária é estimada em 1,8 mg/kg. Estudos têm mostrado que NMs exibem propriedades físico-químicas diferentes daquelas do material de origem, gerando preocupações sobre os potenciais efeitos toxicológicos sobre a saúde humana e o meio ambiente. A toxicidade reprodutiva dos NMs começou a ser estudada detalhadamente recentemente, porém tem sido cada vez mais reconhecida como parte fundamental nos protocolos de avaliação de risco, porém são poucos os estudos sobre toxicidade reprodutiva de NMs em homens em desenvolvimento e em idade reprodutiva. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é compreender se mamíferos machos, em diferentes fases do desenvolvimento, expostos a nanopartículas de Sílica podem apresentar adversidades no sitema reprodutor tanto In vivo quanto In vitro. As bases de pesquisa utilizadas foram PubMed e Science Direct onde 27 trabalhos foram selecionados para inclusão na presente revisão sistemática. Os resultados mostraram prejuízos à espermatogênese e diminuição da qualidade dos espermatozoides, aumento da taxa de anormalidades espermáticas, e danos nas organelas celulares, indução a apoptose e potenciais mecanismos de toxicidade, envolvendo alterações na expressão de miRNAs e modificações epigenéticas no DNA celular.